Tomé  DE SOUZA 1503

Primeiro Governador do Brasil

REIS VISIGODOS

VANDALS

EL ANDALUS

Visigoths

1778 Luís de Vasconcelos e Sousa,
conde de Figueiró

Vice rei do Brasil

186* ANTONIO VICENTE DE SOUZA

1889_1985 ANTONIO OCTAVIO DE SOUZA  seu filho

 

CONDE DE PORTO ALEGRE

CONDE MANUEL MARQUES DE SOUZA

 

LAURA MARQUES DE SOUZA OLIVEIRA

FILHA DO CAPITAO MANUEL MARQUES DE SOUZA

MINHA BI-AVO

1917_2007 EVANGELINA MARQUES DE SOUZA

SUA MAE LAURA MARQUES DE SOUZA OLIVEIRA ERA FILHA DO CAPITAO MANOEL MARQUES DE SOUZA

 

Gothic War (377-382)

A list of Visigoth kings was quoted in Spain as an egregious example of rote memorization in school during the time of Francisco Franco's dictatorship.

Kings of the Visigoths

Early kings - Arian kings

Balti dynasty - Arian kings

Balti dynasty - Arian Kingdom of Toulouse

Balti dynasty - Arian kingdom of Toledo

Later kings - Arian Kingdom of Toledo

Later kings - Catholic kingdom of Toledo

Doubtful kings - Kings of Septimania

See also

Manuel Marques de Sousa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Manuel Marques de Sousa, visconde e conde de Porto Alegre, (Rio Grande, 13 de junho de 1804 Rio de Janeiro, 18 de julho de 1875) foi um nobre e militar brasileiro.

Oriundo de uma família de fidalgos generais. Era filho de Manuel Marques de Sousa (2°) e neto de Manuel Marques de Sousa (1°) e, portanto, descendente das primeiras famílias povoadoras da vila de Rio Grande. Desde a sua infância demonstrava pendor para a carreira das armas. Combateu em Passo do Rosário em 20 de fevereiro de 1827, ao final da Guerra Cisplatina; na Revolução Farroupilha, nas tropas legalistas; na Guerra contra Oribe e Rosas, onde comandou a 1º Divisão Brasileira que integrou o Exército Aliado que derrotou forças ao ditador argentino Rosas; na Guerra do Paraguai, em que foi o comandante brasileiro das forças que obrigaram os paraguaios, que invadiram o Rio Grande do Sul por São Borja, a se renderem em Uruguaiana, em presença do Imperador Dom Pedro II e dos presidentes Bartolomeu Mitre e Venâncio Flores da Argentina e do Uruguai. Participou de esforço na Guerra do Paraguai a frente de seu 2º Corpo de Exército, a base de Cavalaria da Guarda Nacional gaúcha. Seu grande momento como líder de combate foi comandar pessoalmente a vitória do exército aliado na 2ª Batalha de Tuiuti, com extrema bravura.

Por estas, e por diversas outras passagens de sua vida, ficou conhecido como "Centauro de Luvas", alcunha que lhe foi concedida por alguns historiadores. É o patrono da tradicional unidade do exército em Uruguaiana, o 8º Regimento de Cavalaria Mecanizado Conde de Porto Alegre.

Dos títulos que recebeu, constam a Grã-Cruz da Ordem de Cristo, Dignitário do Cruzeiro, Cavaleiro de Avis e todas as medalhas das campanhas do Uruguai, Argentina e Paraguai. Foi eleito deputado à Assembléia Provincial por diversas vezes; foi Ministro e Secretário dos Negócios de Guerra da Província; foi Barão em 1852; Visconde em 1866 e Conde em 1868.

 

Os reis wisigotos  perdem o poder na Espanha em 711 ,para os Mouros,mas a luta nao para, e vemos ela continuar ate hoje  Egas vince em Beja et deixa descendencia numerosa no mundo inteiro levando seu nome De SOUZA.

                                         
XVII.10 MARTIM AFONSO de Sousa filho natural de Martim Afonso II Sr de Mortágua(see maures) e Aldonça Rodrigues de Sá (1368-1452/55). Legitimado 1405. Esposa Violante Lopes de Tavora. Filhos: Fernao, Rui, Pedro, Vasco Martins, Joao, Brites.
  XVIII.1 FERNAO de Sousa filho de Martim Afonso (ok. 1420-1475). Primeiro senhor de Gouveia. 1 Esposa NN, 2 Esposa Mécia de Castro de Ataide (ok. 1430-?). Filhos: Martim Afonso, António, Maria, Guiomar, Isabel, Violante, Joana, Martim Afonso (b), Joao (b), Percival (b), Rui (b).
    XIX.1 MARTIM AFONSO de Sousa filho  Fernao primeiro senhor de Gouveia (faleceu antes do pae).
XIX.2 ANTÓNIO de Sousa filho Fernao primeiro senhor de Gouveia (ok. 1450-?). Terceiro senhor de Gouveia. Esposa Branca de Vilhena de Azevedo (ok. 1450-?). Filhos: Fernao, Maria.
      XX.1 FERNAO de Sousa filho António  terceiro senhor de Gouveia (ok. 1490-?). Quarto senhor de Gouveia. Esposa Filipa de Melo Peixoto. Filhos: António, Martim Afonso, Branca, Martim Afonso (b).

XXIX.2 ANTÓNIO Luis de Sousa Coutinho Castelo-Branco e Menezes filho de  Fernando Maria secundo Marques de Borba (8.10.1790-25.03.1872). Nono Sr. de Oriola, decimo quinto baron de Alvito. Esposa (2.02.1824) Henriqueta Policarpa Lobo da Silveira Quaresma  decima quinta  baronesa de Alvito, nona Sra de Oriola (26.01.1796-1858). Filhos: Eugénia, José, Fernando Estanislau, Isabel, Manuel, António, Margarida

1587 - Aquisição da propriedade provavelmente por Diogo de Sousa. 1712 - A capela do Bom Jesus (integrada na propriedade, pertença de D. Tomé de Sousa, conde de Redondo) é alvo de uma romaria muito concorrida. Cerca de 1720/ 1730 - Campanha de enriquecimento artístico da capela, designadamente através da aplicação de painéis de azulejos historiados tendo por temática a Paixão de Cristo, atribuídos a Policarpa de Oliveira Bernardes. Séc. XIX, primeira metade - A Quinta, propriedade dos condes de Redondo, conhece a significativa animação, tendo na capela vários concertos de música sacra e revelando-se o décimo quarto conde de Redondo e segundo marquês de Borba, D. Fernando Maria de Sousa Coutinho Castelo Branco e Meneses (1776-1834), bem como seu filho, o décimo quinto conde e terceiro marquês (D. José) Luís de Sousa Coutinho Castelo

Branco e Meneses, 1797-1863), verdadeiros mecenas pelo que na Quinta são recebidos numerosos artistas, designadamente pintores (Pedro Alexandrino, Francisco Vieira Lusitano, Domingos António Sequeira), compositores (Marcos Portugal, Leal Moreira) o organista frei José Marques, o cantor José Marie Sabater, etc. 1888 – O primeiro jogo de futebol realizado em Portugal tem lugar no pátio da Quinta entre os filhos do Conde Redondo e jovens da família Pinto Basto (proprietários da vizinha Quinta da Fronteireira).

 

 

HISTOIRE DU PORTUGAL

1

Antonio Vicente de Souza meu tri_avo materno

 

 

 

1860

 

 

 

 

 

 

1

Maria Rita Conceiçao

 

 

1860

 

 

 

 

 

 

 

1B

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2B

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3B

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

4B

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

5B

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

6B

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

7B

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

8B

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

9B

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

10B

Amasilis

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11B

Antonio Octavio de Souza (Zequinha Anselmo) meu bisavo materno

 

02/11/1889

02/05/1985

 

 

 

 

 

 

11BAprimeira

Laura Marques de Souza  Souza de Oliveira minha bisavo materna

filha do Capitao Manoel Marques de Souza

faleceu très anos depois do  nascimento da filha Evangelina, em Sao Joao da Boa Vista

minha avo.

12BA2C

 

1889

1920

 

 

 

 

 

 

 

 

11BA1Cfilho

José Octavio de Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BA1C

Maria de Lurdes Peixoto de Souza

 

 

Raul Peixoto

Adelaide Tiberio Peixoto

 

 

 

 

 

11BAC1

Hamilton Octavio de Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BAC1a

Ana Marcia Mancini

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BAC1b

Maria de Fatima Nassif

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BAC1b1

Gustavo Nassif de Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BAC1b2

Julia Nassif de Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BAC1b3

Fabio Nassif de Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BAC1b4

Renato Nassif de Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

11BAC2

Lucas Octavio de Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BAC2

Sandra Mara Syrto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BAC21

Thiago Syrto Octavio de Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BAC22

Theo Syrto Octavio de Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BAC23

Lucas Syrto Octavio de Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

11BAC3

Laura Regina de Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BAC3

Armando Forti

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BAC31

Gabriel de Souza Forti

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BAC32

Beatriz de Souza Forti

 

 

 

 

 

 

 

 

11BAC4

Maria José de Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BAC4

Palmyro FERRANTI

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BAC41

Frederico de Souza Ferranti

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BAC42

Cassia de Souza Ferranti

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BAC43

Larissa de Souza Ferranti

 

 

 

 

 

 

 

 

11BAC5

José Octavio de SouzaFilho

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BAC5a

Renata Lima

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BAC5a1

Caio Lima e Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BAC5b

11BC5b

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BAC5b1

Victor Cassini de Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

11BAC6

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

12BA2Cfilha

Evangelina Marques de Souza Souza 1917_2007minha avo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

12BA2C

Rubens Cezar Tellechea Clausell 1917 meu avo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

12BAC1

Tania de Souza Clausell

minha mae

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

12BAC1

Tade Wanclik

meu pae

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

12BC11

Bertrand Clausell de Souza Wanclik

 

 

 

 

 

 

 

 

12BC12

Isabelle Clausell de Souza Wanclik

 

 

 

 

 

 

 

 

12BC13

Annelaure Clausell de Souza Wanclik

 

 

 

 

 

 

 

 

12BAC2

Cintia de Souza Clausell

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BBsecunda

Maria das Dores Pinto de Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BB1C

Wilson de Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BB2C

Walter Antonio de Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BB3C

Waldivia de Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BB4C

Wilma de Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BB5C

Wagner Antonio de Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BB6C

Antonio Octavio de Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BB7C

Wladimir Octavio de Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BB8C

Walkirio Antonio de Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BB9C

Vera Lucia de Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BB10C

Varner Antonio de Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BB11C

Valu de Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11BCterceira

Aurora Alves de Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

http://isabelle.wanclik.free.fr/souza_familia.htm

 

 

 

 

 

 

 

 

http://annelaure.wanclik.free.fr/eigas_gomes_de_souza.htm

http://annelaure.wanclik.free.fr/egas_gomes_conde_de_souza.htm

de_souza_0375_1080_today name choosen after a battle  won in  BEJA against the King of Tunis, and before the taking of power of AFONSO HENRIQUES 1

desousa

desouza

Os_Souzas

Flavio Egica

La antigua historiografía atribuyó a Favila el Ducado de Cantabria basándose únicamente en cronicones castellanos, más de medio milenio posteriores a aquella época y contradictorios en muchos aspectos con las crónicas asturianas del siglo IX. Esta falta de justificación metodológica es puesta de relieve por Barrau-Dihigo [1]:

Pertenecía [Pelayo], si no a una familia real, sí al menos a una familia noble y, según la versión más fiable, había tenido por padre al duque Favila, a quien los historiadores han consagrado, sin razón alguna, como duque de Cantabria.

Sánchez-Albornoz admite que Pelayo era hijo de un duque, pero señala, ante la falta de información de la crónica Albeldense que ignoramos de dónde era duque Favila [2]:

Más modernamente [3] [4] [5] cobra fuerza la hipótesis de que Favila era, en realidad, duque de la Asturiensis, provincia mencionada en documentos del siglo VII como el Ordo querimonie o el Ravenate.

De esta forma se da una explicación completamente satisfactoria a la presencia de Pelayo entre los astures, entre los que estarían los clientes de su padre, que le darían protección durante el exilio de la corte de Witiza, exilio del que da noticia la Crónica Albeldense. También se comprende mejor, desde esta óptica, la tenencia de propiedades de Pelayo en Asturias, como consigna el testamento de Alfonso III de Asturias, permitiendo este nuevo enfoque una lectura integradora de las fuentes cristianas y musulmanas de los inicios de la reconquista.

O_Basto   Bastos Tellechea

- Fávila Balthes

Egas_Gomes_conde_de_Souza (o primeiro a usar o nome para sua descendencia apos a vitoria de Beja)

  XXIII.1 ANTÓNIO de Sousa syn Francisca (II) gubernatora Brazylii (ok. 1570-1631). Żona Maria de Menezes (ok. 1570-?). Dzieci: Francisco (III) , Joao, António, Catarina, Leonor, Joana, Catarina, Elena Luisa, Pedro (b).

Favila

Favila es el nombre de dos personajes vinculados con el Reino de Asturias:

  • El duque Favila, que según la Crónica Albeldense así como según el relato anónimo musulmán Fath Al-Ándalus, del siglo IX, era padre del Don Pelayo, el primer rey de Asturias.

 

Historiografía sobre Favila [editar]

La antigua historiografía atribuyó a Favila el Ducado de Cantabria basándose únicamente en cronicones castellanos, más de medio milenio posteriores a aquella época y contradictorios en muchos aspectos con las crónicas asturianas del siglo IX. Esta falta de justificación metodológica es puesta de relieve por Barrau-Dihigo [1]:

Pertenecía [Pelayo], si no a una familia real, sí al menos a una familia noble y, según la versión más fiable, había tenido por padre al duque Favila, a quien los historiadores han consagrado, sin razón alguna, como duque de Cantabria.

Sánchez-Albornoz admite que Pelayo era hijo de un duque, pero señala, ante la falta de información de la crónica Albeldense que ignoramos de dónde era duque Favila [2]:

Más modernamente [3] [4] [5] cobra fuerza la hipótesis de que Favila era, en realidad, duque de la Asturiensis, provincia mencionada en documentos del siglo VII como el Ordo querimonie o el Ravenate.

De esta forma se da una explicación completamente satisfactoria a la presencia de Pelayo entre los astures, entre los que estarían los clientes de su padre, que le darían protección durante el exilio de la corte de Witiza, exilio del que da noticia la Crónica Albeldense. También se comprende mejor, desde esta óptica, la tenencia de propiedades de Pelayo en Asturias, como consigna el testamento de Alfonso III de Asturias, permitiendo este nuevo enfoque una lectura integradora de las fuentes cristianas y musulmanas de los inicios de la reconquista.

 

Pelayo (in Spanish), Pelayu (in Asturian), Pelágio (in Portuguese), or Pelagius (in Latin) (690737) was the founder of the Kingdom of Asturias, ruling from 718 until his death. He is credited with beginning the Reconquista, the Christian reconquest of the Iberian peninsula (modern Portugal and Spain) from the Moors.
Monument in memory of Pelayo in Covadonga
Monument in memory of Pelayo in Covadonga

Pelayo was a nobleman of high birth in the Visigothic kingdom that held power in Hispania from the early fifth century until its defeat by the Moors at the Battle of Guadalete in 711. He escaped capture at the Guadalete River, where he may have been one of the bodyguards of Roderic, the Visigothic king. Pelayo returned to his native Asturias (in the northern part of modern day Spain) and became the leader of a rebellion against Munuza, the Moorish governor of the area.

He was captured in 717 and imprisoned by the Moors but soon escaped and returned to Asturias, where he defeated Munuza and established in 718 the Kingdom of Asturias, with its capital at Cangas de Onis. In accordance with Visigothic custom, he was elected as his nation's first king by a vote of his countrymen.

In the following few years, Pelayo's kingdom was more illusory than actual, as he was facing forces much stronger than his own. It wasn't until 722 that his kingdom was secured, when he defeated a powerful Moorish force (which included horsemen with heavy armour), sent to conquer Asturias once and for all, at the Battle of Covadonga. This was a victory of superior tactics over superior numbers and combat equipment -- Moorish chronicles of the event describe Pelayo and his small force as "thirty wild donkeys" [1]. Regarded as the first Christian victory of the Reconquista, Pelayo's success established the independence of his kingdom and greatly improved the morale of the people of Asturias and the surrounding territories, enabling Pelayo to recruit many more soldiers. With increased military strength, Pelayo pushed the Moors Southwards, tripling the extent of his kingdom. In light of these victories, Pelayo is today viewed as a hero in Asturias and Spain, and to a lesser degree in Portugal.

Pelayo died in 737. His son Favila succeeded him as king but did not enjoy the throne for long: legends claim that he was killed by a bear.

Later kings of Asturias, León, Castile, Portugal and Spain all traced their lineage back to him. However, attempts to link him to the royal house of the Visigoths (as the grandson of the Visigothic King Chindasuinth, 563653) are disputed.

King Juan Carlos I of Spain is a direct descendant of Pelayo.

King Ordono I Asturias & Nuna
Husband Wife
King Ordono I Astrurias Nuna
b: about 0830
d: 27 May 0866
b: about 0830
Parents
King Ramiro I Asturias (~0790 - 0849/0850)  
Paterna Catile (~0790 -  )  
Grand Parents
King Vermudo I Asturias (~0740 - 0797)  
Ursinda Munilona (~0740 -  )  
   
   
Children (Family Detail)
King Alfonso III Astruria - b: about 0848
Leodeqandia - b: about 0815
Numo Ordonez - b: about 0815

Bermudo I of Asturias

From Wikipedia, the free encyclopedia

 
Jump to: navigation, search

Bermudo I (also Vermudo or Veremund) was the king of Asturias from 788 or 789 to 791. His nickname, the Deacon, was supposedly given because of his having been a deacon before becoming king. He was a son of Fruela, brother of King Alfonso I, and brother of King Aurelius.

The rest of his reign saw Moorish raids into Álava and Galicia. He was defeated badly at Bierzo and abdicated the throne in 791, returning to his frock. Nevertheless, he was considered a generous and illustrious man in his time.


 

 
 Vermudo I
Nacionalidad: Asturias

Rey 788 - 791
 
 
El fallecimiento de Mauregato provocó al elección de Vermudo I como rey. El nuevo monarca era diácono y hermano de Aurelio, sobrino por tanto de Alfonso I. La paz vivida durante algunos años respecto al reino andalusí cambiará con el ascenso al emirato de Hisam I. Dos expediciones serán enviadas hacia el reino asturiano, atacando las zonas de Alava y Galicia. Con el consiguiente botín capturado, el ejército cordobés se retiró, momento que fue aprovechado por Vermudo para atacar. Sin embargo, los cordobeses reaccionaron triunfalmente y derrotaron a los asturianos en el Bierzo. Ante esta derrota, Vermudo abdicó y se retiró a un convento. Alfonso II se hacía de nuevo con el trono.
 

 

 
Vermudo II "el Gotoso" of Leon King of Leon (953-999) [Pedigree]

Son of Ordono III of Leon King of Leon (926-955) and Aragonta Pelaez

    b. ABT 953
    d. Sep 999, Villabueno del Bierzo, Spain

Married first Elvira Garcia (970-1017)

Children:

  1. Alfonso_V of Leon King of Leon (994-1028) m(1) Elvira Melendez of Gallicia (996-1022)

Married third unknown

Children:

  1. Ordonio Count of Leon (-997) m. Frunilda Pelays

References: [ES],[RFC],[PlantagenetA],[AR7]

 


Vladislav II King of Poland (1041-) [Pedigree]
    b. ABT 1041

Married Sophia (Agnes) of Austria Princess of Germany (1043-)

Children:

  1. Richilde (Rixa) of Poland Princess of Poland (1130-1185) m(1) Alfonso VII de León-Castile King of Castile and Leon (1105-1157)

References: [GENSERV],[Paget1],[ES],[MannEd],[AR7],[Weis1]

Wilfrid I de Besalu Count (-897) [Pedigree]

Son of Sunifred I de Urgel and Ermesende

    d. 21 Aug 897

Children:

  1. Wilfred II Borrel de Barcelona Count (-911) m. Gersende de Toulouse
  2. Gunhilde de Urgel (900-) m. Raimond II de Toulouse Count (895-)
  3. Miron II de Besalu Count (-927) m. Ava de Ribagorza
  4. Sunyer de Besalu m. Richilde of Rouergue

References: [MannEd]

 

Afonso I of Portugal

From Wikipedia, the free encyclopedia

 
Jump to: navigation, search
Afonso I
King of Portugal
Afonso I of Portugal
17th century painting of Afonso Henriques.
Reign April 24, 1112 (succeeds his father)
June 24, 1128 (defeats his mother)
July 26, 1139 (proclaims himself king)
October 5, 1143 (recognized by León)

6 December 1185
Coronation July 26, 1139
Full name Afonso Henriques of Burgundy
Titles Count of Portugal, Dux of Portugal, Prince of Portugal
Born July 25, 1109
  Castle of Guimarães, Guimarães, County of Portugal, Kingdom of León
Died December 6, 1185
  Coimbra, Kingdom of Portugal
Buried Santa Cruz Monastery, Coimbra, District of Coimbra, Portugal
Predecessor Henry of Burgundy, Count of Portugal (de jure)
Teresa of León, Countess of Portugal (de facto)
Heirs
sister
son
sister
daughter
son

Urraca Henriques (1139–1147)
Infante Henrique (1147)
Urraca Henriques (1147–1148)
Infanta Mafalda (1148–1154)
Infante Sancho (future Sancho I) (1154–1185)
Successor Sancho I of Portugal
Consort Maud of Savoy
Consort Queen
Issue Infante Henrique (1147)
Infanta Mafalda (1148–c. 1160)
Infanta Urraca, Queen of León (c. 11511188)
Infante Sancho (future Sancho I) (1154–1212)
Infanta Teresa, Countess of Flanders (11571218)
Infante João (1160)
Infanta Sancha (1160)
Royal House Capetian House of Burgundy
Dynasty Affonsine Dynasty
Father Henry of Burgundy, Count of Portugal
Mother Teresa of León, Countess of Portugal

Afonso I, King of Portugal (English Alphonzo or Alphonse), more commonly known as Afonso Henriques (pron. IPA /ɐ'fõsu ẽ'ʁikɨʃ/), or also Affonso (Archaic Portuguese), Alfonso or Alphonso (Portuguese-Galician) or Alphonsus (Latin version), (Viseu, 1109, traditionally July 25 Coimbra, 1185 December 6), also known as the Conqueror (Port. o Conquistador), was the first King of Portugal, declaring his independence from León.

Contents

[hide]
 

Afonso I was the son of Henry of Burgundy, Count of Portugal and Teresa of León, the illegitimate daughter of King Alfonso VI of Castile and León. He was proclaimed King on July 26, 1139, immediately after the Battle of Ourique, and died on December 6, 1185 in Coimbra.

At the end of the 11th century, the Iberian Peninsula political agenda was mostly concerned with the Reconquista, the driving out of the Muslim successor-states to the Caliphate of Cordoba after its collapse. With European military aristocracies focused on the Crusades, Alfonso VI called for the help of the French nobility to deal with the Moors. In exchange, he was to give the hands of his daughters in wedlock to the leaders of the expedition and bestow royal privileges to the others. Thus, the royal heiress Urraca of Castile wedded Raymond of Burgundy, younger son of the Count of Burgundy, and her half-sister, princess Teresa of León, wedded his cousin, another French crusader, Henry of Burgundy, younger brother of the Duke of Burgundy, whose mother was daughter of the Count of Barcelona. Henry was made Count of Portugal, a burdensome earldom south of Galicia, where Moorish incursions and attacks were to be expected. With his wife Teresa as co-ruler of Portugal, Henry withstood the ordeal and held the lands for his father-in-law.

From this wedlock several sons were born, but only one, Afonso Henriques (meaning "Afonso son of Henry") thrived. The boy, probably born around 1109, followed his father as Count of Portugal in 1112, under the tutelage of his mother. The relations between Teresa and her son Afonso proved difficult. Only eleven years old, Afonso already had his own political ideas, greatly different from his mother's. In 1120, the young prince took the side of the archbishop of Braga, a political foe of Teresa, and both were exiled by her orders. Afonso spent the next years away from his own county, under the watch of the bishop. In 1122 Afonso became fourteen, the adult age in the 12th century. He made himself a knight on his own account in the Cathedral of Zamora, raised an army, and proceeded to take control of his lands. Near Guimarães, at the Battle of São Mamede (1128) he overcame the troops under his mother's lover and ally Count Fernando Peres de Trava of Galicia, making her his prisoner and exiling her forever to a monastery in León. Thus the possibility of incorporating Portugal into a Kingdom of Galicia was eliminated and Afonso become sole ruler (Duke of Portugal) after demands for independence from the county's people, church and nobles. He also vanquished Alfonso VII of Castile and León, another of his mother's allies, and thus freed the county from political dependence on the crown of León and Castile. On April 6, 1129, Afonso Henriques dictated the writ in which he proclaimed himself Prince of Portugal.

Portuguese Royalty
House of Burgundy
Afonso Henriques (Afonso I)
Children include
Sancho I
Children include
Afonso II
Children include
Sancho II
Afonso III
Children include
Denis
Children include
Afonso IV
Children include
Peter I
Children include
Ferdinand I
Children include
Beatrice (disputed queen)
Children include

Afonso then turned his arms against the persistent problem of the Moors in the south. His campaigns were successful and, on July 26, 1139, he obtained an overwhelming victory in the Battle of Ourique, and straight after was unanimously proclaimed King of Portugal by his soldiers. This meant that Portugal was no longer a vassal county of León-Castile, but an independent kingdom in its own right. That he then convened the first assembly of the estates-general at Lamego (wherein he would have been given the crown from the Archbishop of Braga, to confirm the independence) is likely to be a 17th century embellishment of Portuguese history.

Independence, however, was not a thing a land could choose on its own. Portugal still had to be acknowledged by the neighbouring lands and, most importantly, by the Roman Catholic Church and the Pope. Afonso wed Mafalda of Savoy, daughter of Count Amadeo III of Savoy, and sent Ambassadors to Rome to negotiate with the Pope. In Portugal, he built several monasteries and convents and bestowed important privileges to religious orders. In 1143, he wrote to Pope Innocent II to declare himself and the kingdom servants of the Church, swearing to pursue driving the Moors out of the Iberian peninsula. Bypassing any king of Castile or León, Afonso declared himself the direct liegeman of the Papacy. Thus, Afonso continued to distinguish himself by his exploits against the Moors, from whom he wrested Santarém and Lisbon in 1147 (see Siege of Lisbon). He also conquered an important part of the land south of the Tagus River, although this was lost again to the Moors in the following years.

Meanwhile, King Alfonso VII of Castile (Afonso's cousin) regarded the independent ruler of Portugal as nothing but a rebel. Conflict between the two was constant and bitter in the following years. Afonso became involved in a war, taking the side of the Aragonese king, an enemy of Castile. To ensure the alliance, his son Sancho was engaged to Dulce Berenguer, sister of the Count of Barcelona, and princess of Aragon. Finally, in 1143, the Treaty of Zamora established peace between the cousins and the recognition by the Kingdom of Castile and León that Portugal was an independent kingdom.

In 1169, Afonso was disabled in an engagement near Badajoz by a fall from his horse, and made prisoner by the soldiers of the king of León. Portugal was obliged to surrender as his ransom almost all the conquests Afonso had made in Galicia in the previous years.

In 1179 the privileges and favours given to the Roman Catholic Church were compensated. In the papal bull Manifestis Probatum, Pope Alexander III acknowledged Afonso as King and Portugal as an independent land with the right to conquer lands from the Moors. With this papal blessing, Portugal was at last secured as a country and safe from any Castilian attempts at annexation.

In 1184, in spite of his great age, he still had sufficient energy to relieve his son Sancho, who was besieged in Santarém by the Moors. He died shortly after, on December 6, 1185.

The Portuguese revere him as a hero, both on account of his personal character and as the founder of their nation. There are stories that it would take 10 men to carry his sword, and that Afonso would want to engage other monarchs in personal combat, but no one would dare accept his challenge.

[edit] Scientific research

In July 2006, the tomb of the King (which is located in the Santa Cruz Monastery in Coimbra) was opened for scientific purposes by researchers from the University of Coimbra (Portugal), and the University of Granada (Spain). The opening of the tomb provoked considerable concern among some sectors of Portuguese society and IPPAR- Instituto Português do Património Arquitectónico (Portuguese State Agency for Architectural Patrimony). The government halted the opening requesting more protocols from the scientific team because of the importance of the king in the nation's formation.[1][2]

[edit] Ancestors

Robert I, Duke of Burgundy
 
Helie of Semur
 
Berenguer Ramon I, Count of Barcelona
 
Gisela of Lluca
 
Ferdinand I of Castile and León
 
Sancha of León
 
Munio Muñoz, Count of Bierzo
 
Muniadona Muñoz
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Henry, Duke of Burgundy
 
 
 
 
 
Sibyl (Beatriz) of Barcelona
 
 
 
 
 
Alfonso VI of Castile
 
 
 
 
 
Jimena Muñoz
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Henry, Count of Portugal
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Theresa, Countess of Portugal
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Afonso I of Portugal
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

[edit] Descendants

Afonso married in 1146 Mafalda or Maud of Savoy (1125-1158), daughter of Amadeo III, Count of Savoy, and Mafalda of Albon.

Name Birth Death Notes
By Maud of Savoy (1125-1158; married in 1146)
Infante Henrique (Henry) March 5, 1147 1147  
Infanta Mafalda 1148 c. 1160  
Infanta Urraca c. 1151 1188 Queen of León by marriage to King Ferdinand II of León
Infante Sancho 1154 March 26, 1212 Succeeded him as Sancho I, 2nd King of Portugal
Infanta Teresa (Theresa) 1157 1218 Countess consort of Flanders by marriage to Philip I of Flanders. Duchess consort of Burgundy by marriage to Eudes III of Burgundy.
Infante João (John) 1160 1160  
Infanta Sancha 1160 1160  
By Elvira Gálter
Urraca Afonso c. 1130 ? Natural daughter. Married Pedro Afonso Viegas. Lady of Aveiro.
Other natural offspring
Fernando Afonso c. 1166 is an erroneous date c. 1172 High-General of the Kingdom (Constable of Portugal)
Pedro Afonso c 1130 1169 A.k.a. Pedro Henriques. 1st Grand-Master of the Order of Aviz.
Afonso c. 1135 1207 11th Master of the Order of Saint John of Rhodes.
Teresa Afonso c. 1135 ? Married Fernando Martins Bravo or Martim Moniz.

 

Wikimedia Commons has media related to:
Afonso Henriques
Afonso I of Portugal
House of Burgundy
Cadet branch of the Capetian dynasty
Born: 25 July 1109
Died: 6 December 1185
 
Regnal titles
New Title
 
Independence
from LeónCastile
King of Portugal
1139 – 1185
Succeeded by
Sancho I
Titles of nobility
Preceded by
Henrique
Count of Portugal
1112 – 1139
with Theresa (1112 – 1126)
Independence
from LeónCastile

 



 
                                 
XVIII.2 RUI de Sousa syn Martima Afonso (1422/23-2.05.1498). Senhor de Beringel e Sagres. Ambasador w Kastylii (1474) i Anglii. 1 żona (4.05.1456) Isabel de Siqueira (ok. 1425-1460), 2 żona (ok. 1462) Branca de Vilhena de Melo (ok. 1430-?). Dzieci: Joao, Martinho, Diogo, Henrique, Filipa, Pedro, Manuel, António, Maria, Beatriz, Margarida. TORDESILHAS
  XIX.1 JOAO de Sousa syn Rui senhora de Beringel (1457?-1513). Senhor de Sagres e Niza. Żona Margarida Fogaça.
XIX.2 MARTINHO de Tavora syn Rui senhora de Beringel. Senhor de Sagres e Niza (Por. gałąź Martinha pana de Sagres).
XIX.3 DIOGO de Sousa syn Rui senhora de Beringel (ok. 1459-?). Alcaide-mór de Tomar. Żona Isabel de Lima Sotomaior de Brito (ok. 1460-?). Dzieci: Leonardo, Catarina.
    XX.1 LEONARDO de Sousa syn Diogo de Sousa (ok. 1490-po 5.12.1578). Wielki Kapitan armady w Indiach. Żona Inęs de Lafeta. Dzieci: Diogo (II), Joao, Rodrigo, Leonardo (II), Joana.
      XXI.1 DIOGO (II) de Sousa syn Leonarda de Sousa. Zak.
XXI.2 JOAO de Sousa syn Leonarda de Sousa (ok. 1530-?). Alcaide-mór de Tomar. Żona Ana de Mendoça da Silveira. Dzieci: Leonardo (III), Joao (II), Maria.
        XXII.1 LEONARDO (III) de Sousa syn Joao de Sousa (zm. mł.).
XXII.2 JOAO (II) de Sousa syn Joao de Sousa (ok. 1570-1664). Alcaide-mór de Tomar, Przewodniczący Senatu portugalskiego. 1 żona Joana da Silva de Menezes (ok. 1590-?), 2 żona Arcângela Maria de Vilhenada Cunha (ok. 1580-?). Dzieci: Manuel, Elvira Maria.
          XXIII.1 MANUEL de Sousa syn Joao (II) de Sousa (1625-1697). Żona Isabel da Silva da Cunha.
XXIII.2 ELVIRA MARIA de Sousa córka Joao (II) de Sousa (1627-1718). Mąż Nuno da Cunha de Ataide hr. de Pontevel (zm. 1698).
        XXII.3 MARIA de Sousa córka Joao de Sousa.
      XXI.3 RODRIGO de Sousa syn Leonarda de Sousa (zm. po 1564). 1 żona Maria de Miranda Pereira, 2 żona Joana de Vasconcelos (zm. po 1564). Dzieci: Luis, Francisca.
        XXII.1 LUIS de Sousa syn Rodrigo de Sousa (zm. 1521). Zginął walczšc z Turkami. Żona Antónia da Cosata (zm. w niewoli tureckiej).
XXII.2 FRANCISCA de Sousa córka Rodrigo de Sousa. Mąż Gil Eannes da Costa.
      XXI.4 LEONARDO (II) de Sousa syn Leonarda de Sousa. Zak.
XXI.5 JOANA de Sousa córka Leonarda de Sousa (ok. 1510-?). 1 mąż Jerónimo de Castro senhor de Paul de Boquilobo (ok. 1520-?), 2 mąż Luis de Sousa (Chicorro) senhor de Beringel.
    XX.2 CATARINA de Sousa córka Diogo de Sousa (ok. 1510-?). Mąż Pedro de Alcaçova Carneiro pierwszy hr. de Idanha-a-Nova (ok. 1510-1593).
  XIX.4 HENRIQUE Pereira de Sousa syn Rui senhora de Beringel (ok. 1460-?). Drugi senhor de Beringel. Żona Leonor Leme do Mina (ok. 1460-?). Dzieci: Diogo, Guiomar, Joana.
    XX.1 DIOGO Pereira de Sousa syn Henrique drugiego senhora de Beringel. Dzieci: António (b), Pedro (b), NN syn (b).
      XXI.1 ANTÓNIO de Sousa naturalny syn Diogo Pereira de Sousa (zm. w Indiach). Żona NN. Dzieci: Joao.
        XXII.1 JOAO de Sousa syn Antónia. Żona Maria de Menezes. Dzieci: Diogo (II), Luis, Ana.
          XXIII.1 DIOGO (II) de Sousa syn Joao. 1 żona Isabel de Sampaio, 2 żona Mariana de Sousa. Dzieci: Luis.
            XXIV.1 LUIS de Sousa syn Diogo (II). Żona Cecilia de Melo.
          XXIII.2 LUIS de Sousa syn Joao (zm. w Indiach). 1 żona Catarina de Ataide, 2 żona Isabel Pedrozo de Anhaya. Dzieci: António (II), Diogo, Maria.
            XXIV.1 ANTÓNIO (II) de Sousa syn Luisa (zm. w Indiach). Żona Maria de Melo de Sampaio. Dzieci: Joao, Luis, Maria, Antónia.
              XXV.1 JOAO de Sousa syn Antónia (II).
XXV.2 LUIS de Sousa syn Antónia (II).
XXV.3 MARIA de Sousa córka Antónia (II).
XXV.4 ANTÓNIA de Sousa córka Antónia (II).
            XXIV.2 DIOGO de Sousa syn Luisa.
XXIV.3 MARIA de Sousa córka Luisa. Mąż Luis Henriques.
          XXIII.3 ANA de Sousa córka Joao. 1 mąż Luis de Melo de Sampaio, 2 mąż Joao Rodrigues de Sa.
      XXI.2 PEDRO de Sousa naturalny syn Diogo Pereira de Sousa.
XXI.3 NN de Sousa naturalny syn Diogo Pereira de Sousa (zm. w Indiach).
    XX.2 GUIOMAR Pereira córka Henrique drugiego senhora de Beringel. Mąż Garcia de Menezes.
XX.3 JOANA Pereira córka Henrique drugiego senhora de Beringel (ok. 1480-?). Mąż Pedro Lopes de Sampaio (ok. 1450-?).
  XIX.5 FILIPA de Sousa córka Rui senhora de Beringel (ok. 1460-?). Mąż António de Ocem de Almeida (ok. 1460-?).
XIX.6 PEDRO de Sousa syn Rui senhora de Beringel. Pierwszy hr. de Prado (Por. gałąź Pedra hrabiego de Prado).
XIX.7 MANUEL de Sousa syn Rui senhora de Beringel (ok. 1470-?). Abp. Bragi. Prymas Portugalii i Hiszpanii.
XIX.8 ANTÓNIO de Sousa syn Rui senhora de Beringel (zm. mł.).
XIX.9 MARIA de Vilhena córka Rui senhora de Beringel (ok. 1470-?). Mąż Fernando de Castro "el Magro" (ok. 1445-?).
XIX.10 BEATRIZ de Vilhena córka Rui senhora de Beringel (ok. 1430-?). Mąż Pedro da Cunha Coutinho senhor de Basto e Montelongo (ok. 1440-?).
XIX.11 MARGARIDA de Vilhena córka Rui senhora de Beringel. Zak.

 

 

http://www.marek.and.pl/genea/530sousa_4.html
   
                                 
XIX.6 PEDRO de Sousa syn Rui senhora de Beringel (1468-po 1563). Pierwszy hr. de Prado. 1 żona Mécia Henriques de Silveira (1465-?), 2 żona Margarida de Brito (ok. 1470-?), 3 żona Joana de Melo de Aguiar (ok. 1475-?). Dzieci: Francisco.
  XX.1 FRANCISCO de Sousa syn Pedro (ok. 1490-1556/63). Senhor de Beringel. Żona Maria de Noronha Lobo (ok. 1495-?). Dzieci: Pedro (II), Diogo, Joana, Branca, Mécia, Antónia, NN córka.
    XXI.1 PEDRO (II) de Sousa syn Francisca senhora de Beringel (ok. 1515-?). Trzeci senhor de Beringel, de Prado. Żona Violante Henriques (Ferreira de Andrade). (ok. 1520-?). Dzieci: Rodrigo, Luis, Francisco (II), Joao, Manuel, Mécia, Branca, Sebastiana, Margarida, Guiomar.
      XXII.1 RODRIGO de Sousa syn Pedro (II) trzeciego senhora de Beringel (zm. za życia ojca).
XXII.2 LUIS de Sousa syn Pedro (II) trzeciego senhora de Beringel (ok. 1550-1577). Czwarty senhor de Beringel, de Sagres. 1 żona Isabel da Silva, 2 żona Joana de Sousa. Dzieci: Pedro, Antónia, Luis.
        XXIII.1 PEDRO de Sousa syn Luisa czwartego senhora de Beringel (zm. po 03.1579).
XXIII.2 ANTÓNIA de Sousa córka Luisa czwartego senhora de Beringel (ok. 1580-?). Mąż Luis de Melo (ok. 1550-?).
XXIII.3 LUIS de Sousa syn Luisa czwartego senhora de Beringel (ok. 1580-1643). Piąty senhor de Beringel, drugi hr. de Prado. Wicekról Brazylii. Żona Mariana de Guzman y Bracemonte.
      XXII.3 FRANCISCO (II) de Sousa syn Pedro (II) trzeciego senhora de Beringel (ok. 1540-1608). Gubernator Brazylii. 1 żona Joana de Castro (ok. 1540-?), 2 żona Violante Henriques (Furtado de Mendoça) ok. 1570-?). Dzieci: António, Francisco, Joao, Angela, Diogo, Luis, Margarida, Mécia, Luis (b).
        XXIII.1 ANTÓNIO de Sousa syn Francisca (II) gubernatora Brazylii (ok. 1570-1631). Żona Maria de Menezes (ok. 1570-?). Dzieci: Francisco (III) , Joao, António, Catarina, Leonor, Joana, Catarina, Elena Luisa, Pedro (b).
          XXIV.1 FRANCISCO (III) de Sousa syn Antónia de Sousa (ok. 1610-23.06.1674). Pierwszy markiz das Minas, trzeci hr. de Prado. 1 żona (1.08.1638) Maria Manoel de Vilhena Mascarenhas (ok. 1620-1639), 2 żona (1641) Eufrasia Filipa de Lima de Noronha Mascarenhas (zm. 1656). Dzieci: António (II), Fernando, Joao, Pedro, Luis, Maria Margarida, Luisa, Eufrasia Filipa, Maria Lourença, Catarina, Inęs, Placido (b).
            XXV.1 ANTÓNIO (II) Luis de Sousa syn Francisco (III) pierwszego markiza das Minas (6.04.1644-25.12.1721). Drugi markiz das Minas, czwarty hr. de Prado. Gubernator Brazylii.Żona (1664) Maria Madalena de Noronha Manoel de Lima (ok. 1640-1707). Dzieci: Francisco, Joao, José, Catarina, Luis António (b).
              XXVI.1 FRANCISCO de Sousa syn Antónia (II) drugiego markiza das Minas (1665-1687). Piąty hr. de Prado.
XXVI.2 JOAO de Sousa syn Antónia (II) drugiego markiza das Minas (29.12.1666-17.09.1722). Trzeci markiz das Minas, szósty hr. de Prado. Żona (12.1688) Françoise Madeleine de Neufville (ok. 1670-1730). Dzieci: António Caetano, Maria Teresa, António (b), Manuel (b).
                XXVII.1 ANTÓNIO CAETANO Luis de Sousa syn Joao trzeciego markiza das Minas (9.07.1690-1723). Czwarty markiz das Minas, siódmy hr. de Prado. Żona (1712) Luisa de Noronha (1699-po 1745). Dzieci: Joao (II).
                  XXVIII.1 JOAO (II) de Sousa syn Antónia Caetano (14.04.1713-1745). Piąty markiz das Minas, ósmy hr. de Prado. 1 żona (5.07.1739) Mariana Joaquima do Pilar da Silveira (de Tavora) (zm. 1742), 2 żona (8.06.1744) Joana de Menezes Teles da Silveira (28.08.1723-po 1750). Dzieci: Maria Francisca.
                    XXIX.1 MARIA FRANCISCA Antónia da Piedade de Sousa córka Joao (II) piątego markiza das Minas (16.04.1745-22.01.1787). Dziedziczka Minas i Prado. Mšż (1.10.1760) Laurenço José dasw Brotas de Lancastre e Noronha (17.11.1735-1801).
                XXVII.2 MARIA TERESA de Neufville córka Joao trzeciego markiza das Minas (2.06.1692-10.01.1747).
XXVII.3 ANTÓNIO de Sousa naturalny syn Joao trzeciego markiza das Minas i Teresy Travassos. Ksiądz.
XXVII.4 MANUEL de Sousa naturalny syn Joao trzeciego markiza das Minas. Ksiądz.
              XXVI.3 JOSÉ Domingos de Sousa syn Antónia (II) drugiego markiza das Minas (1668-30.08.1708). Ksiądz.
XXVI.4 CATARINA de Sousa córka Antónia (II) drugiego markiza das Minas. Zak.
XXVI.5 LUIS ANTÓNIO de Sousa naturalny syn Antónia (II) drugiego markiza das Minas i Teresy Coloen (1671-po 1735). Żona Barbara Mascarenhas de Queirós (Barbara Pinto senhora de Moroleiro). Dzieci: António Luis (II), Joana Maria, Catarina, Teresa (b).
                XXVII.1 ANTÓNIO LUIS (II) de Sousa syn Luisa Antónia (zm. mł).
XXVII.2 JOANA MARIA de Sousa córka Luisa Antónia (1695-1725). Senhora de Moroleiro. Mąż (1721) António José Botelho Mourao (1690-?).
XXVII.3 CATARINA de Sousa Pereira córka Luisa Antónia. Zak.
XXVII.4 TERESA Maria Amelia de Sousa naturalna córka Luisa Antónia i Isabel Ribeira (1705-?). Mąż António Soeiro de Sousa Morim (1705-?).
            XXV.2 FERNANDO de Sousa syn Francisco (III) pierwszego markiza das Minas (1645-mł.).
XXV.3 JOAO de Sousa syn Francisco (III) pierwszego markiza das Minas (1647-1703). Gubernator Pernambuco. Żona (1688) Maria de Nazaré de Noronha (ok. 1650-1718). Dzieci: Francisco Xavier, Diogo, Maria, Maria, Francisco (b).
              XXVI.1 FRANCISCO XAVIER Pedro de Sousa syn Joao gubernatora Pernambuco (1689-po 1750). Żona (1707) Mécia Teresa de Mendoça Manoel (1677-?). Dzieci: Maria de Nazaré (b).
                XXVII.1 MARIA de NAZARÉ de Sousa naturalna córka Francisca Xaviera. Mąż José António Botelho de Vasconcelos.
              XXVI.2 DIOGO de Sousa syn Joao gubernatora Pernambuco (1.05.1690-po 1750). Wojskowy gubernator Minho. Dzieci: Mécia (b), Joao (b), Francisco Xavier (b), Maria (b), Maria Eufrasia (b).
                XXVII.1 MÉCIA de Sousa naturalna córka Diogo gubernatora Minho i Josefy Marii da Conceiçao de Almeida. Zak.
XXVII.2 JOAO de Sousa naturalny syn Diogo gubernatora Minho i Josefy Marii da Conceiçao de Almeida (ok. 1725-?). Gubernator Minho i Viana. 1 żona Ana Joaquina de Medeiros Leite Vilaça e Araujo senhora de Santa Tecla, 2 żona (1769) Tomasia Pereira Bacelan. Dzieci: Mécia Ludovina, Diogo (II), Francisca Rita, Maria do Carmo, Ana Peregrina, Maria Cristina, Luis, Manuel.
                  XXVIII.1 MÉCIA LUDOVINA de Sousa córka Joao gubernatora Minho i Viana. Mąż Francisco de Assis da Silva Harcourt Padilha e Seixas.
                  XXVIII.2 DIOGO (II) de Sousa syn Joao gubernatora Minho i Viana ( 1.05.1755-12.07.1829). Pierwszy hr. do Rio Pardo. Gubernator (82) i wicekról (49) Indii (1816-21). Żona Ana Candida de Sa Brandao (1670-?). diogosousa1755.jpg
                  XXVIII.3 FRANCISCA RITA do Coraçao de Jesus de Sousa córka Joao gubernatora Minho i Viana. Zak.
XXVIII.4 MARIA do CARMO de Sousa córka Joao gubernatora Minho i Viana (zm. 1837).
XXVIII.5 ANA PEREGRINA de Sousa córka Joao gubernatora Minho i Viana (1766-?).
XXVIII.6 MARIA CRISTINA de Sousa córka Joao gubernatora Minho i Viana (1764-?).
XXVIII.7 LUIS de Sousa syn Joao gubernatora Minho i Viana (8.05.1762-29.11.1837). Żona (7.10.1803) Ana Joao Lobo da Silveira (27.12.1782-?). Dzieci: Maria de Nazaré, Maria Augusta, Francisco, Joao, Diogo.
                    XXIX.1 MARIA de NAZARÉ de Sousa córka Luisa de Sousa .
XXIX.2 MARIA AUGUSTA de Sousa córka Luisa de Sousa (18.11.1805-?). Mąż Alexandre José Botelho de Vasconcelos de Melo e Matos de Noronha.
XXIX.3 FRANCISCO de Sousa syn Luisa de Sousa (25.11.1806-18.08.1890). Żona (13.07.1838) Maria do Carmo Portugal e Castro (28.04.1821-?). Dzieci: Luis Xavier, Maria José, José Bernardino, Diogo.
                      XXX.1 LUIS XAVIER Martim Afonso de Sousa Teles de Menezes Tavora de Lima Lorena Lobo da Silveira syn Francisca (19.08.1839-18.03.1880). Drugi hr. do Rio Pardo. Żona (5.09.1859) Maria José da Silva Ferrao de Castelo-Branco (19.05.1843-?). Dzieci: Francisco, Joao Xavier.
                        XXXI.1 FRANCISCO de Sousa Teles de Menezes Tavora Lima Lorena Lobo da Silveira syn Luisa Xaviera (3.09.1860-25.09.1930). Trzeci hr. do Rio Pardo.
XXXI.2 JOAO XAVIER de Sousa syn Luisa Xaviera (15.12.1861-?).
                      XXX.2 MARIA JOSÉ Xavier de Sousa córka Francisca (1.04.1841-6.11.1921). Mąż José Maria da Silva Telo Côrte-Real e Noronha pišty markiz de Vagos (7.08.1838-?).
XXX.3 JOSÉ BERNARDINO de Sousa syn Francisca (19.07.1846-5.06.1888). Żona (22.05.1822) Maria Carlota James de Oliveira (18.02.1842-?). Dzieci: Maria do Carmo, Maria das Dores, Rodrigo.
                        XXXI.1 MARIA do CARMO de Sousa córka José Bernardina.
XXXI.2 MARIA das DORES de Sousa córka José Bernardina.
XXXI.3 RODRIGO de Sousa syn José Bernardina (11.12.1878-?). Czwarty hr. do Rio Pardo. 1 żona (6.06.1910) Maria Isabel do Couto Barcelos Brandao (14.10.1884-?), 2 żona (24.04.1929) Augusta Ribeirete (19.12.1897). Dzieci: José Manuel.
                          XXXII.4 JOSÉ MANUEL Bernardino de Sousa syn Rodrigo czwartego hr. do Rio Pardo (25.01.1933-?).
                      XXX.4 DIOGO de Sousa syn Francisca (22.10.1847-10.01.1888). Żona (27.04.1879) Mary Sneyd (8.10.1853-?).
                    XXIX.4 JOAO de Sousa syn Luisa de Sousa.
XXIX.5 DIOGO de Sousa syn Luisa de Sousa (28.03.1813-8.04.1884). Żona (25.11.1840) Maria Benedita de Salema Barreto (ok. 1815-?). Dzieci: Francisco, Luis, Maria Amalia, Ana, Maria de Nazaré (b).
                      XXX.1 FRANCISCO de Sousa Barreto Salema e Vasconcelos syn Diogo de Sousa (29.11.1841-?). Żona Maria Eduarda da Mata e Costa.
XXX.2 LUIS de Sousa Barreto syn Diogo de Sousa (28.12.1842-?). Żona Ana de Sousa Botelho.
XXX.3 MARIA AMALIA de Sousa Barreto Salema e Vasconcelos córka Diogo de Sousa (18.01.1844-9.07.1906). Mąż (6.06.1860) Simao Augusto de Vilalobos Laboreiro (8.01.1849-?).
XXX.4 ANA de Sousa Barreto córka Diogo de Sousa (4.06.1845-21.07.1846).
XXX.5 MARIA de NAZARÉ de Sousa naturalna córka Diogo de Sousa. Mąż NN.
                  XXVIII.8 MANUEL de Sousa syn Joao gubernatora Minho i Viana (1770-1820).
                XXVII.3 FRANCISCO XAVIER Pedro de Sousa naturalny syn Diogo gubernatora Minho i Josefy Marii da Conceiçao de Almeida.
XXVII.4 MARIA de Sousa naturalna córka Diogo gubernatora Minho i Josefy Marii da Conceiçao de Almeida. Zak.
XXVII.5 MARIA EUFRASIA de Sousa naturalna córka Diogo gubernatora Minho i Josefy Marii da Conceiçao de Almeida. Mąż Luis de Magalhaes Coutinho senhor da Casa de Cidadelhe (ok. 1720-?).
              XXVI.3 MARIA de NAZARÉ de Sousa córka Joao gubernatora Pernambuco.
XXVI.4 MARIA de Sousa córka Joao gubernatora Pernambuco.
XXVI.5 FRANCISCO de Sousa naturalny syn Joao gubernatora Pernambuco (ok. 1680-?). Żona Ursula de Lacerda.
            XXV.4 PEDRO de Sousa syn Francisco (III) pierwszego markiza das Minas (1649-30.05.1706). Przeor.
XXV.5 LUIS de Sousa syn Francisco (III) pierwszego markiza das Minas.
XXV.6 MARIA MARGARIDA de Noronha córka Francisco (III) pierwszego markiza das Minas (1643-1675). Mąż (1664) Luis Manoel de Tavora czwarty hr. de Atalaia (28.12.1646-1706).
XXV.7 LUISA Bernarda de Menezes córka Francisco (III) pierwszego markiza das Minas (1648-1737). Mąż Luis Baltasar da Silveira (ok. 1640-1737).
XXV.8 EUFRASIA FILIPA de Lima córka Francisco (III) pierwszego markiza das Minas (1651-?). Mąż Francisco Fernando Carneiro drugi hr. de Ilha do Principe (ok. 1650-?).
XXV.9 MARIA LOURENÇA de Lima córka Francisco (III) pierwszego markiza das Minas (1652-?). Senhora de Paco.
XXV.10 CATARINA (Constança) de Lima córka Francisco (III) pierwszego markiza das Minas (1654-?).
XXV.11 INĘS de Lima córka Francisco (III) pierwszego markiza das Minas (1655-mł.).
XXV.12 PLACIDO de Sousa naturalny syn Francisco (III) pierwszego markiza das Minas. Zak.
 
          XXIV.2 JOAO de Sousa syn Antónia de Sousa.
XXIV.3 ANTÓNIO de Sousa syn Antónia de Sousa (zm. mł.).
XXIV.4 CATARINA Maria de Menezes córka Antónia de Sousa (ok. 1610-?). Mąż Rodrigode Castro pierwszy hr. de Mosquitela (ok. 1610-1662).
XXIV.5 LEONOR de Sousa córka Antónia de Sousa. Mąż Pedro de Melo senhor de Ficalho.
XXIV.6 JOANA de Sousa córka Antónia de Sousa (zm. mł.).
XXIV.7 CATARINA de Sousa córka Antónia de Sousa (zm. mł.).
XXIV.8 ELENA LUISA de Sousa córka Antónia de Sousa. Mąż Manuel Ferreira de Andrade.
XXIV.9 PEDRO de Sousa naturalny syn Antónia de Sousa i Domingas Nogueira.
        XXIII.2 FRANCISCO de Sousa syn Francisca (II) gubernatora Brazylii (zm. mł.).
XXIII.3 JOAO de Sousa syn Francisca (II) gubernatora Brazylii. Zak.
XXIII.4 ANGELA de Sousa córka Francisca (II) gubernatora Brazylii. Zak.
XXIII.5 DIOGO de Sousa syn Francisca (II) gubernatora Brazylii (zm. mł.).
XXIII.6 LUIS de Sousa syn Francisca (II) gubernatora Brazylii (zm. po 24.04.1613). Żona Catarina Barreto. Dzieci: Francisco, Diogo, Joao.
          XXIV.1 FRANCISCO de Sousa syn Luisa (zm. po 1650). Gubernator Alconchel.
XXIV.2 DIOGO de Sousa syn Luisa. Zak.
XXIV.3 JOAO de Sousa syn Luisa. Żona Inęs Barreto. Dzieci: Luis António (b), Francisco (b), António (b), Margarida (b), Elena (b), Pedro (b), António (b), Luis (b), Violante (b), Margarida (b), Angela (b).
            XXV.1 LUIS ANTÓNIO de Sousa naturalny syn Joao de Sousa (zm. w wieku 11 lat).
XXV.2 FRANCISCO de Sousa naturalny syn Joao de Sousa. Żona Ursula de Lacerda Cavalcanti d�Albuquerque. Dzieci: Joao.
              XXVI.1 JOAO de Sousa syn Francisca. Żona Maria Bernarda de Vilhena Sotomaior.
            XXV.3 ANTÓNIO de Sousa naturalny syn Joao de Sousa. Ksiądz.
XXV.4 MARGARIDA de Sousa naturalna córka Joao de Sousa. Zak.
XXV.5 ELENA de Sousa naturalna córka Joao de Sousa. Zak.
XXV.6 PEDRO de Sousa naturalny syn Joao de Sousa.
XXV.7 ANTÓNIO de Sousa naturalny syn Joao de Sousa (zm. mł.).
XXV.8 LUIS de Sousa naturalny syn Joao de Sousa (zm. mł.).
XXV.9 VIOLANTE de Sousa naturalna córka Joao de Sousa. Zak.
XXV.10 MARGARIDA de Sousa naturalna córka Joao de Sousa. Zak.
XXV.11 ANGELA de Sousa naturalna córka Joao de Sousa. Zak.
        XXIII.7 MARGARIDA de Vilhena córka Francisca (II) gubernatora Brazylii (ok. 1590-?). Mąż Luis de Castro do Rio senhor de Barbacena (ok. 1590-?).
XXIII.8 MÉCIA Henriques córka Francisca (II) gubernatora Brazylii. Zak.
XXIII.9 LUIS de Sousa naturalny syn Francisca (II) gubernatora Brazylii. Ksiądz.
      XXII.4 JOAO de Sousa syn Pedro trzeciego senhora de Beringel (ok. 1550-po 1568). Żona Maria Perestrelo de Andas (ok. 1550-po 1568).Dzieci: Mécia, Violante, Jerónima.
        XXIII.1 MÉCIA de Sousa córka Joao de Sousa. 1 mąż Henrique de Sousa, 2 mąż Andre de Abreu de Pereira.
XXIII.2 VIOLANTE de Sousa córka Joao de Sousa. Mąż Joao de Almeida.
XXIII.3 JERÓNIMA de Sousa córka Joao de Sousa. 1 mąż Laurenço de Melo de Sampaio, 2 mąż Pedro Furtrado de Mendoça.
      XXII.5 MANUEL de Sousa syn Pedro trzeciego senhora de Beringel (ok. 1550-po 1584).
XXII.6 MÉCIA Henriques córka Pedro trzeciego senhora de Beringel (ok. 1550-?). Mąż Jorge Furtado de Mendoça (ok. 1540-?).
XXII.7 BRANCA de Vilhena córka Pedro trzeciego senhora de Beringel. Zak.
XXII.8 SEBASTIANA Henriques córka Pedro trzeciego senhora de Beringel. Zak.
XXII.9 MARGARIDA Henriques córka Pedro trzeciego senhora de Beringel. Zak.
XXII.10 GUIOMAR Henriques córka Pedro trzeciego senhora de Beringel. Zak.
    XXI.2 DIOGO de Sousa syn Francisca senhora de Beringel (ok. 1520-po 1589). Wicekról Indii. Żona Catarina de Atoguia (ok. 1525-?). Dzieci: Martinho, NN syn, Branca, Maria, Pedro (b).
      XXII.1 MARTINHO de Sousa syn Diogo de Sousa (zm. 4.08.1578). Zginął w bitwie pod Alcacer.
XXII.2 NN de Sousa syn Diogo de Sousa (zm. mł.).
XXII.3 BRANCA de Vilhena córka Diogo de Sousa (ok. 1530-?). Mąż Manuel Correia (ok. 1525-?).
XXII.4 MARIA de Noronha córka Diogo de Sousa (ok. 1560-?). 1 mąż Nuno Álvares Pereira hr. de Pereira (ok. 1560-?), 2 mąż Manuel de Ataide trzeci hr. de Castanheira (ok. 1560-?).
XXII.5 PEDRO de Sousa naturalny syn Diogo de Sousa.
    XXI.3 JOANA de Vilhena córka Francisca senhora de Beringel (ok. 1520-?). Mąż Cosme de Lafeta (ok. 1520-?).
XXI.4 BRANCA de Vilhena córka Francisca senhora de Beringel (ok. 1525-?). Mąż Joao Freire szósty senhor de Bobadela (ok. 1520-?).
XXI.5 MÉCIA de Noronha córka Francisca senhora de Beringel (ok. 1525-?). Mąż Manuel de Macedo (ok. 1525-?).
XXI.6 ANTÓNIA de Noronha córka Francisca senhora de Beringel. Zak.
XXI.7 NN córka Francisca senhora de Beringel. Zak.

LINIA KRÓLÓW PORTUGALII
gałąź de Sousa Coutinho
 



 
                                         
XVII.10 MARTIM AFONSO de Sousa naturalny syn Martima Afonso drugiego pana de Mortágua(see maures) i Aldonçy Rodrigues de Sá (1368-1452/55). Legitymizowany 1405. Żona Violante Lopes de Tavora. Dzieci: Fernao, Rui, Pedro, Vasco Martins, Joao, Brites.
  XVIII.1 FERNAO de Sousa syn Martima Afonso (ok. 1420-1475). Pierwszy senhor de Gouveia. 1 żona NN, 2 żona Mécia de Castro de Ataide (ok. 1430-?). Dzieci: Martim Afonso, António, Maria, Guiomar, Isabel, Violante, Joana, Martim Afonso (b), Joao (b), Percival (b), Rui (b).
    XIX.1 MARTIM AFONSO de Sousa syn Fernao pierwszego senhora de Gouveia (zm. przed ojcem).
XIX.2 ANTÓNIO de Sousa syn Fernao pierwszego senhora de Gouveia (ok. 1450-?). Trzeci senhor de Gouveia. Żona Branca de Vilhena de Azevedo (ok. 1450-?). Dzieci: Fernao, Maria.
      XX.1 FERNAO de Sousa syn Antónia trzeciego senhora de Gouveia (ok. 1490-?). Czwarty senhor de Gouveia. Żona Filipa de Melo Peixoto. Dzieci: António, Martim Afonso, Branca, Martim Afonso (b).
        XXI.1 ANTÓNIO de Sousa syn Fernao czwartego senhora de Gouveia (zm. mł.).
XXI.2 MARTIM AFONSO de Sousa syn Fernao czwartego senhora de Gouveia (ok. 1530-?). Piąty senhor de Gouveia. Żona Joana de Tavora Caminha. Dzieci: Gonçalo, Fernao, Vasco Martins, Joao Rodrigues, Martim Afonso, Maria, Cecilia, Francisca, Isabel, Clara, Catarina, António (b), Francisca (b).
          XXII.1 GONÇALO de Sousa syn Martima Afonso piątego senhora de Gouveia (zm. mł.).
XXII.2 FERNAO de Sousa syn Martima Afonso piątego senhora de Gouveia (ok. 1570-1635). Szósty senhor de Gouveia. Gubernator Angoli. 1 żona Ana de Ataide (ok. 1580-?), 2 żona Maria de Castro (ok. 1580-?). Dzieci: NN syn, Diogo, Gonçalo, Martim Afonso, Simao, Jerónimo, Tomé, Manuel, Gaspar, António, Helena, Joana, Margarida.
            XXIII.1 NN de Sousa syn Fernao szóstego senhora de Gouveia (zm. mł.).
XXIII.2 DIOGO de Sousa syn Fernao szóstego senhora de Gouveia (zm. 23.01.1678). Abp. Evory.
XXIII.3 GONÇALO de Sousa syn Fernao szóstego senhora de Gouveia (zm. 1635).
XXIII.4 MARTIM AFONSO de Sousa syn Fernao szóstego senhora de Gouveia (zm. prz. 1635). Generalny Kapitan Armady w Indiach.
XXIII.4 SIMAO de Sousa syn Fernao szóstego senhora de Gouveia. Kawaler Maltański.
XXIII.5 JERÓNIMO de Sousa syn Fernao szóstego senhora de Gouveia.
XXIII.6 TOMÉ de Sousa syn Fernao szóstego senhora de Gouveia (ok. 1615-1650). Ósmy senhor de Gouveia. Żona Francisca de Menezes Castelo-Branco. Dzieci: Fernao, Joao, Cecilia, Maria.
              XXIV.1 FERNAO de Sousa de Castelo-Branco Coutinho e Menezes syn Tomé ósmego senhora de Gouveia (ok. 1640-1707). Dziesiąty hr. de Redondo. Żona (ok. 1675) Luiza Simao de Portugal da Silveira (ok. 1640-?). Dzieci: Tomé (II), Rodrigo, Filipe Neri, Joao, Gonçalo, Diogo, Maria Rosa, Francisca, Filipa, Joana Gualberta.
                XXV.1 TOMÉ (II) de Sousa Coutinho Castelo-Branco e Menezes syn Fernao dziesiątego hr. de Redondo (1677-6.03.1717). Jedenasty hr. de Redondo. 1 żona (1695) Madalena de Noronha )1680-1707), 2 żona (1714) Margarida de Vilhena de Ataide (1690-?). Dzieci: Fernao, Fernando, Luiza, Filipa, Maria Francisca, Maria Joaquima, Josefa, Ana Xavier, Inęs Leonor Xavier.
                  XXVI.1 FERNAO de Sousa syn Tomé (II) jedenastego hr. de Redondo (1697-mł.).
XXVI.2 FERNANDO de Sousa Coutinho syn Tomé (II) jedenastego hr. de Redondo (27.10.1716-5.08.1791). Dwunaty hr. de Redondo. 1 żona (1745) Maria Antónia de Conceiçao Breyner de Menezes (8.12.1719-1780). Dzieci: Tomé (III), Maria Barbara, Margarida Josefa, Domingas Inęs Josefa.
                    XXVII.1 TOMÉ (III) Xavier de Sousa Coutinho de Castelo-Branco e Menezes syn Fernando dwunastego hr. de Redondo (22.07.1753-13.10.1813). Pierwszy markiz de Borba, trzynasty hr. de Redondo. 1 żona (1774) Maria José da Cunha (ok. 1755-1775), 2 żona (1775) Margarida Delfina Telles da Silva (26.11.1748-1817). Dzieci: Fernando Maria, Manuel José, Maria Eugenia, Maria Ana.
                      XXVIII.1 FERNANDO MARIA de Sousa Coutinho syn Tomé (III) pierwszego markiza de Borba (25.10.1776-5.03.1834). Drugi markiz de Borba, czternasty hr. de Redondo. Żona (1796) Eugénia Manoel de Noronha (30.12.1776-1846). Dzieci: José, António, Margarida, Duarte, Manuel, Francisca, Francisca Luisa, Maria.
                        XXIX.1 JOSÉ Luis Gonzaga de Sousa Coutinho Castelo-Branco e Menezes syn Fernando Marii drugiego markiza de Borba (14.10.1797-11.03.1863). Piętnasty hr. de Redondo. Żona (30.05.1819) Maria Luisa da Costa Carvalho Patalim Sousa e Lafeta hr. de Soure (26.08.1800-?). Dzieci: Maria Luisa, Fernando Luis.
                          XXX.1 MARIA LUISA de Sousa Coutinho córka José piętnastego hr. de Redondo (18.05.1821-24.04.1881). Mąż (2.10.1848) José Lobo da Silveira Quaresma czwarty markiz de Alvito (11.03.1826-1917).
XXX.2 FERNANDO LUIS de Sousa Coutinho Castelo-Branco e Menezes syn José piętnastego hr. de Redondo (10.07.1835-9.02.1928). Trzeci markiz de Borba, szesnasty hr. de Redondo. Żona (1858) Maria José de Rochas Francisca de Paula Baltazar de Portugal e Castro (30.05.1842-1929). Dzieci: José Luis, Maria Domingas, Maria Luisa, Francisco, Simao.
                            XXXI.1 JOSÉ LUIS de Sousa Coutinho Castelo-Branco e Menezes syn Fernando Luisa trzeciego markiza de Borba (7.10.1859-5.03.1930). Siedemnasty hr. de Redondo, czternasty hr. de Vimioso. Żona (26.06.1880) Eugenia Cecilia Burnay (22.09.1860-1915). Dzieci: Fernando, Constant, Luisa, José.
                              XXXII.1 FERNANDO José Luis Burnay de Sousa Coutinho Castelo-Branco e Menezes syn José Luisa siedemnastego hr. de Redondo (19.10.1883-11.04.1945). Szósty markiz de Valença. Żona (15.10.1922) Heduvige Maria Judite de Carvalho (7.05.1894-1961). Dzieci: Eugenia, António Luis.
                                XXXIII.1 EUGÉNIA de Carvalho de Sousa Coutinho córka Fernando szóstego markiza de Valença (ur. 8.09.1923). Mąż (1949) Raul Ernesto de Sousa Coutinho Empis ur. 8.11.1917).
XXXIII.2 ANTÓNIO LUIS de Sousa Coutinho syn Fernando szóstego markiza de Valença (ur. 10.06.1925). Czwarty markiz de Borba, osiemnasty hr. de Redondo, ósmy hr. de Soure, piętnasty hr. de Vimioso, siódmy hr. de Valença. Żona (24.05.1951) Maria Madalena Ven Zeller Guedes de Martel Patricio (ur. 15.05.1928). Dzieci: Luisa Maria, Maria Madalena, Fernando.
                                  XXXIV.1 LUISA MARIA Patricio de Sousa Coutinho córka António Luisa czwartego markiza de Borba (ur. 5.10.1952). Mąż (7.07.1973) Nuno Maria de Figueiredo Cabral da Camara Pereira (ur. 19.06.1951).
XXXIV.2 MARIA MADALENA Patricio de Sousa Coutinho córka António Luisa czwartego markiza de Borba (ur. 25.05.1954). Mąż António Vasco Correia de Da Taborda Ferreira (ur. 1950).
XXXIV.3 FERNANDO Patricio de Sousa Coutinho syn António Luisa czwartego markiza de Borba (ur. 12.05.1956). Dziewiętnasty hr. de Redondo, szesnasty hr. de Vimioso (od 12.06.1981). Żona Maria Teresa Teixeira de Abreu Belmar da Costa (ur. 1960). Dzieci: António Luis, Francisco Xavier, Afonso.
                                    XXXV.1 ANTÓNIO LUIS Belmar de Portugal de Sousa Coutinho syn Fernando dziewiętnastego hr. de Redondo (ur. 19.01.1982).
XXXV.2 FRANCISCO XAVIER Belmar da Costa de Portugal de Sousa Coutinho syn Fernando dziewiętnastego hr. de Redondo (ur. 3.12.1984).
XXXV.3 AFONSO Belmar de Portugal de Sousa Coutinho syn Fernando dziewiętnastego hr. de Redondo (ur. 23.06.1986).
                              XXXII.2 CONSTANT Burnay de Sousa Coutinho syn José Luisa siedemnastego hr. de Redondo (24.02.1890-28.02.1891).
XXXII.3 LUISA Burnay de Sousa Coutinho córka José Luisa siedemnastego hr. de Redondo (6.11.1891-?). Mąż (21.10.1914) Raul Julio Empis (28.02.1887-1960).
XXXII.4 JOSÉ Burnay de Sousa Coutinho syn José Luisa siedemnastego hr. de Redondo (12.12.1892-1962).
                            XXXI.2 MARIA DOMINGAS Luisa de Sousa Coutinho córka Fernando Luisa trzeciego markiza de Borba (20.04.1862-?). Mąż (15.06.1886) Jorge Artur Rebelo da Silva (17.11.1864-?).
                            XXXI.3 MARIA LUISA de Portugal de Sousa Coutinho córka Fernando Luisa trzeciego markiza de Borba (26.06.1864-25.01.1888). Mąż (15.08.1885) Guilherme Ferreira Pinto Basto (1.02.1864-?).
                            XXXI.4 FRANCISCO de Paula Luis de Sousa Coutinho syn Fernando Luisa trzeciego markiza de Borba (11.11.1866-13.08.1924). Pisarz. Żona (1888) Maria das Dores Centeno (2.11.1872-1947). Dzieci: Maria Consuela.
                              XXXII.1 MARIA CONSUELA Centeno de Sousa Coutinho córka Francisco de Sousa Coutinho (3.09.1889-po 1960).
                            XXXI.5 SIMAO das Rochas Luis de Sousa Coutinho Coutinho syn Fernando Luisa trzeciego markiza de Borba (5.06.1868-22.05.1937). Żona (2.05.1895-1912) Maria Henriqueta de Vasconcelos (2.05.1878-?). Dzieci: Maria Luisa Domingas (b).
                              XXXII.1 MARIA LUISA DOMINGAS de Sousa Coutinho naturalna córka Simao de Sousa Coutinho i Judite Marques (ur. 19.05.1918). 1 mąż (16.11.1937-1947) Manuel Luis de Carvalho Daun e Lorena (ur. 27.02.1908), 2 mąż (1949) Carlos Andresen da Costa.
                        XXIX.2 ANTÓNIO Luis de Sousa Coutinho Castelo-Branco e Menezes syn Fernando Marii drugiego markiza de Borba (8.10.1790-25.03.1872). Dziewiąty hr. de Oriola, piętnasty baron de Alvito. Żona (2.02.1824) Henriqueta Policarpa Lobo da Silveira Quaresma piętnasta baronowa de Alvito, dziewiąta hr. de Oriola (26.01.1796-1858). Dzieci: Eugénia, José, Fernando Estanislau, Isabel, Manuel, António, Margarida.
                          XXX.1 EUGÉNIA Lobo da Silveira córka Antónia dziewiątego hr. de Oriola (10.12.1824-20.05.1909).
XXX.2 JOSÉ Lobo da Silveira Quaresma syn Antónia dziewiątego hr. de Oriola (11.03.1826-15.11.1917). Czwarty markiz de Alvito, szesnasty baron de Alvito, dziesiąty hr. de Oriola. 1 żona (2.10.1848) Mariana Luisa de Sousa Coutinho (18.05.1821-1881), 2 żona Carolina Augusta Duarte (1876-1936). Dzieci: Fernando (b), António Manuel (b).
                            XXXI.1 FERNANDO Lobo da Silveira naturalny syn José czwartego markiza de Alvito i Sabiny das Dores Garcia (2.01.1867-1.03.1938). Żona (21.01.1892) Gertrudes do Carmo Chandelier de Sousa (23.03.1876-?). Dzieci: Manuela das Dores, José Fernando Joao, Maria do Carmo.
                              XXXII.1 MANUELA das DORES de Sousa Lobo da Silveira córka Fernando Lobo da Silveira (ur. 26.05.1903).
XXXII.2 JOSÉ FERNANDO de Sousa Lobo da Silveira syn Fernando Lobo da Silveira (ur. 17.09.1907). Żona (21.01.1943) Maria Cardoso de Brito Caldeira (ur. 13.05.1915). Dzieci: Maria Margarida.
                                XXXIII.1 MARIA MARGARIDA Caldeira Lobo da Silveira córka José Fernando de Sousa Lobo da Silveira (ur. 25.09.1943).
                              XXXII.3 JOAO Chandelier de Sousa Lobo da Silveira syn Fernando Lobo da Silveira (ur. 17.04.1909).
XXXII.4 MARIA do CARMO de Sousa Lobo da Silveira córka Fernando Lobo da Silveira (12.07.1913-29.10.1913).
                            XXXI.2 ANTÓNIO MANUEL Lobo da Silveira naturalny syn José czwartego markiza de Alvito i NN (8.08.1870-5.01.1935). Żona (28.03.1903) Barbara das Dores Pereira Lamba (9.01.1880-po 1946).
                          XXX.3 FERNANDO ESTANISLAU José António Lobo da Silveira syn Antónia dziewiątego hr. de Oriola (7.05.1827-10.05.1911). Żona (1871) Francisca Coelho (30.11.1850-1876). Dzieci: Henriqueta, António, Manuel.
                            XXXI.1 HENRIQUETA Lobo da Silveira córka Fernando Estanislau Lobo da Silveira (2.10.1872-1886).
XXXI.2 ANTÓNIO Lobo da Silveira syn Fernando Estanislau Lobo da Silveira (7.10.1873-16.05.1911). Żona (1898) Isolina Ferreira (1875-?). Dzieci: Dinora Henriqueta.
                              XXXII.1 DINORA HENRIQUETA Lobo da Silveira córka Antónia Lobo da Silveira (ur. 1900).
                            XXXI.3 MANUEL Lobo da Silveira syn Antónia Lobo da Silveira (8.02.1875-?). Żona Rosa dos Santos (ur. 1900). Dzieci: Fernando.
                              XXXII.1 FERNANDO Lobo da Silveira syn Manuela Lobo da Silveira (ur. 2.08.1935).
                          XXX.4 ISABEL Juliana Lobo da Silveira córka Antónia dziewiątego hr. de Oriola (19.06.1828-29.10.1907). Mąż (29.09.1849) António Maria de Brito Pereira Pinto Guedes Pacheco Leitao Sanhudo de Morais Supico de Vilhena e Castelo-Branco (29.09.1828-1916).
XXX.5 MANUEL Lobo da Silveira syn Antónia dziewiątego hr. de Oriola (17.11.1829-13.04.1881). Żona (3.06.1872) Adéline Georgeon (19.12.1844-1907). Dzieci: António, Manuel (II).
                            XXXI.1 ANTÓNIO Lobo da Silveira syn Manuela (1.03.1875-?). Żona (14.03.1913) Palmira Lopes Tavares (17.01.1881-1945).
                            XXXI.2 MANUEL (II) Lobo da Silveira syn Manuela (25.03.1881-21.09.1928). Żona (27.12.1905) Joana Teresa Alves de Carvalho (9.12.1882-po 1945). Dzieci: Maria José, Maria do Carmo, Manuel (III), Maria Adelina (b).
                              XXXII.1 MARIA JOSÉ Adelina do Carmo de Carvalho Lobo da Silveira córka Manuela (II) Lobo da Silveira (26.07.1909-?). Mąż (27.05.1926) Carlos Eduardo Bleck (ur. 23.05.1903).
XXXII.2 MARIA do CARMO Adelina Lobo da Silveira córka Manuela (II) Lobo da Silveira (ur. 1910). Mąż (4.04.1932) Joaquim Mascarenhas Fiuza Fronteira (ur. 8.02.1908).
XXXII.3 MANUEL (III) Lobo da Silveira syn Manuela (II) Lobo da Silveira (ur.2.12.1912). Żona (20.12.1941) Maria dos Prazeres Teixeira de Vasconcelos Carvahal (ur. 31.05.1909). Dzieci: Maria Manuel, Maria Manuel.
                                XXXIII.1 MARIA MANUEL Carvalhal Lobo da Silveira córka Manuela (III) Lobo da Silveira (30.10.1942-6.11.1942).
XXXIII.2 MARIA MANUEL Carvalhal Lobo da Silveira córka Manuela (III) Lobo da Silveira (ur. 4.11.1943).
                              XXXII.4 MARIA ADELINA Lobo da Silveira córka Manuela (II) Lobo da Silveira (ur. 16.12.1901). Mąż (2.05.1923) Jorge Olimpio Adriao de Sequeira (ur. 9.10.1898).
                          XXX.6 ANTÓNIO Clemente Lobo da Silveira syn Antónia dziewiątego hr. de Oriola (23.11.1830-30.01.1832).
XXX.7 MARGARIDA Lobo da Silveira córka Antónia dziewiątego hr. de Oriola (1835-20.09.1905).
                        XXIX.3 MARGARIDA Luisa de Sousa Coutinho córka Fernando Marii drugiego markiza de Borba (11.07.1805-21.08.1862). Mąż (11.01.1826) António Manuel de Noronha dziesiąty hr. de Atalaia (19.07.1803-1886).
                        XXIX.4 DUARTE Maria de Sousa Coutinho syn Fernando Marii drugiego markiza de Borba (17.08.1808-20.04.1834).
XXIX.5 MANUEL Luis de Sousa Coutinho syn Fernando Marii drugiego markiza de Borba (25.08.1809-?). Żona Maria José Cordes Brandšo (1810-?).
XXIX.6 FRANCISCA de Paula Luisa de Sousa Coutinho córka Fernando Marii drugiego markiza de Borba (5.04.1814-21.12.1888). Mąż (2.02.1830) Manuel Francisco das Misericórdias de Almeida e Vasconcelos drugi hr. da Lapa (30.11.1811-1898).
XXIX.7 Maria FRANCISCA LUISA de Sousa Coutinho córka Fernando Marii drugiego markiza de Borba (1.04.1815-4.01.1897). Mąż (26.08.1835) José Inacio de Castelo-Branco ósmy hr. de Pombeiro (25.07.1807-1867).
XXIX.8 MARIA de Jesus Luisa de Sousa Coutinho córka Fernando Marii drugiego markiza de Borba (7.03.1820-8.12.1849). Mąż (20.10.1843) Carlos de Abreu Bacelar Castelo-Branco 1810-?).
                      XXVIII.2 MANUEL JOSÉ de Sousa Coutinho syn Tomé (III) pierwszego markiza de Borba (27.07.1787-1815). Pierwszy hr. de Barreiro. Żona (1812) Francisca Quintina de Menezes da Silveira e Castro (31.10.1792-po 1824).
XXVIII.3 MARIA EUGÉNIA de Sousa Coutinho córka Tomé (III) pierwszego markiza de Borba (24.04.1778-24.11.1824).
XXVIII.4 MARIA ANA de Sousa Coutinho córka Tomé (III) pierwszego markiza de Borba (28.07.1781-?).
                    XXVII.2 MARIA BARBARA de Sousa córka Fernando dwunastego hr. de Redondo (16.11.1745-mł.).
XXVII.3 MARGARIDA JOSEFA de Sousa córka Fernando dwunastego hr. de Redondo (22.05.1747-?).
XXVII.4 DOMINGAS INĘS JOSEFA de Sousa córka Fernando dwunastego hr. de Redondo (2.05.1750-1769). Mąż (1769) Fernando José de Melo (2.07.1750-?).
                  XXVI.3 LUISA de Sousa córka Tomé (II) jedenastego hr. de Redondo (1698-1717).
XXVI.4 FILIPA de Sousa córka Tomé (II) jedenastego hr. de Redondo (1701-?).
XXVI.5 MARIA FRANCISCA de Sousa córka Tomé (II) jedenastego hr. de Redondo (1703-1726).
XXVI.6 MARIA JOAQUIMA de Sousa córka Tomé (II) jedenastego hr. de Redondo (1705-?). Zak.
XXVI.7 JOSEFA de Sousa córka Tomé (II) jedenastego hr. de Redondo (1707-mł.).
XXVI.8 ANA XAVIER de Sousa córka Tomé (II) jedenastego hr. de Redondo (1714-?).
XXVI.9 INĘS LEONOR XAVIER de Sousa córka Tomé (II) jedenastego hr. de Redondo (1715-1720).
                XXV.2 RODRIGO de Sousa Coutinho Castelo-Branco e Menezes syn Fernao dziesiątego hr. de Redondo (1680-1748). Baron de Santa Iria. Żona Maria Antonia de Sao Boaventura de Menezes Paim (ok. 1685-?). Dzieci: Vicente, Francisco, Roque, António, Fernando, Leonor, Maria da Graça.
                  XXVI.1 VICENTE Roque de Sousa Coutinho de Menezes Monteiro Paim syn Rodrigo barona de Santa Iria (1726-1772). 1 żona (14.03.1750) Teresa Rita da Camara (1734-?), 2 żona Luisa Isabel Inęs de Montboissier Beaufort de Canilliac (ok. 1730-?).. Dzieci: Isabel Juliana, Luis.
                    XXVII.1 ISABEL JULIANA de Sousa Monteiro Paim córka Vicente (1753-10.04.1793). Mąż (1779) Alexandre de Sousa Holstein hr. de Sanfre (zm. 1803).
XXVII.2 LUIS Roque de Sousa Coutinho Monteiro Paim syn Vicente (1.02.1783-5.04.1850). Pierwszy markiz de Santa Iria, trzeci hr. de Alva. Żona (5.05.1800) Mariana Vicęcia de Sousa Holstein (5.05.1784-?). Dzieci: Vicente (II), Leonor, Pedro, Maria das Dores, Ana.
                      XXVIII.1 VICENTE (II) de Sousa Coutinho Monteiro Paim syn Luisa pierwszego markiza de Santa Iria (7.04.1805-3.02.1841) Żona (6.02.1826) Leonor Juliana Luisa Mascarenhas (4.04.1804-?). Dzieci: Luis (II).
                        XXIX.1 LUIS (II) de Sousa Coutinho Monteiro Paim syn Vicente (II) (19.04.1827-?).
                      XXVIII.2 PEDRO Maria Bruno de Sousa Coutinho Monteiro Paim syn Luisa pierwszego markiza de Santa Iria (6.10.1808-30.07.1859). Żona (31.08.1839) Eugénia Maria de Assis Mascarenhas szósta hr. de Sabugal i de Óbidos (19.11.1813-?). Dzieci: Mariana, Manuel, Maria Teresa, Luis, José, Eugénia.
                        XXIX.1 MARIANA Eugénia Apólonia de Assis Mascarenhas Castelo-Branco da Costa e Lancastre de Sousa Coutinho córka Pedro de Sousa Coutinho Monteiro Paim (23.07.1840-7.07.1899). Mąż (27.06.1867) Joaquim Sebastiao Maria de Nelo (18.01.1833-?).
XXIX.2 MANUEL de Assis Mascarenhas de Sousa Coutinho syn Pedro de Sousa Coutinho Monteiro Paim (19.10.1841-29.07.1859). Siódmy hr. de Óbidos.
XXIX.3 MARIA TERESA de Assis Mascarenhas córka Pedro de Sousa Coutinho Monteiro Paim (17.09.1842-10.03.1878).
XXIX.4 LUIS António de Assis Mascarenhas Castelo-Branco de Sousa Coutinho syn Pedro de Sousa Coutinho Monteiro Paim (13.06.1844-4.07.1880). Ósmy hr. de Óbidos. Żona (7.05.1873) Ana Rufina de Melo Breyner (31.07.1846-?). Dzieci: Pedro, Frederica, Luis, Manuel.
                          XXX.1 PEDRO de Assis Mascarenhas syn Luisa ósmego hr. de Óbidos. Dziesiąty hr. de Palma.
XXX.2 FREDERICA de Assis Mascarenhas córka Luisa ósmego hr. de Óbidos (22.01.1876-23.02.1906).
XXX.3 LUIS de Assis Mascarenhas de Sousa Coutinho syn Luisa ósmego hr. de Óbidos (12.11.1877-14.07.1905).
XXX.4 MANUEL de Assis Mascarenhas de Sousa Coutinho syn Luisa ósmego hr. de Óbidos (21.11.1878-21.08.1904).
                        XXIX.5 JOSÉ Maria de Sousa Mascarenhas syn Pedro de Sousa Coutinho Monteiro Paim (29.07.1845-21.09.1846).
XXIX.6 EUGÉNIA de Assis Mascarenhas córka Pedro de Sousa Coutinho Monteiro Paim (24.07.1847-20.07.1880).
                      XXVIII.3 MARIA das DORES de Sousa Coutinho córka Luisa pierwszego markiza de Santa Iria (8.07.1813-21.12.1883).
XXVIII.4 ANA de Sousa Coutinho Monteiro Paim córka Luisa pierwszego markiza de Santa Iria (24.12.1820-11.06.1886). Mšż (22.05.1855) Joao José Maria de Melo Abreu de Vasconcelos Brito Barbosa e Palha trzeci hr. de Murça (30.08.1820-?).
                  XXVI.2 FRANCISCO Innocęncio de Sousa Coutinho syn Rodrigo barona de Santa Iria (1726-1781). Żona (Ana Luisa da Silva Teixeira Andrade (ok. 1725-?). Dzieci: Rodrigo, José, Domingos, Francisco.
                    XXVII.1 RODRIGO Domingos de Sousa Coutinho syn Francisca de Sousa Coutinho (4.08.1745-26.01.1812). Pierwszy hr. de Linhares. Żona (8.05.1789) Gabriela Maria Inacia Azinari de San Marsan (ok. 1760-?). Dzieci: Vitório, Joao, Francisco, José.
                      XXVIII.1 VITÓRIO Maria Francisco de Sousa Coutinho syn Rodrigo pierwszego hr. de Linhares (25.06.1790-30.06.1857). Drugi hr. de Linhares. Pierwszy minister (premier) rzšdu Portugalii. Żona (4.09.1820) Catarina Juliana de Sousa Holstein (28.03.1791-1871). Dzieci: Rodrigo (II), Alexandre, Gabriela, Pedro.
                        XXIX.1 RODRIGO (II) de Sousa Coutinho Teixeira de Andrada Barbosa syn Vitória drugiego hr. de Linhares (2.05.1823-1.09.1894). Trzeci hr. de Linhares. Żona (1846) Ana Carlota de Mendoça (27.12.1827-1893). Dzieci: Ana, Nuno, Vitório, Fernando, Catarina, Nuno, Rodrigo, Maria Carlota, Maria Ana Vitória, José, Agostinho, Isabel.
                          XXX.1 ANA de Sousa Coutinho de Mendoça córka Rodrigo (II) trzeciego hrabiego de Linhares (9.07.1847-13.02.1932).
XXX.2 NUNO de Sousa Coutinho syn Rodrigo (II) trzeciego hrabiego de Linhares (26.05.1848-26.05.1848).
XXX.3 VITÓRIO de Sousa Coutinho syn Rodrigo (II) trzeciego hrabiego de Linhares (26.05.1848-26.05.1848).
XXX.4 FERNANDO de Sousa Coutinho syn Rodrigo (II) trzeciego hrabiego de Linhares (5.04.1850-11.10.1897). Czwarty hr. de Linhares.
XXX.5 CATARINA de Sousa Coutinho córka Rodrigo (II) trzeciego hrabiego de Linhares (5.03.1853-13.01.1944).
XXX.6 NUNO de Sousa Coutinho syn Rodrigo (II) trzeciego hrabiego de Linhares (30.04.1854-3.10.1929). Piąty hr. de Linhares. Żona (30.04.1854) Maria Constança Simőes Lisboa (17.02.1860-1942). Dzieci: Amalia, Carlos, António, Rodrigo, Ana, Maria Gabriela.
                            XXXI.1 AMALIA de Sousa Coutinho córka Nuno piątego hr. de Linhares (22.04.1879-19.05.1966). Mąż (27.05.1901) Joao Teixeira de Queirós Vaz Guedes (24.06.1871-1926).
XXXI.2 CARLOS de Sousa Coutinho syn Nuno piątego hr. de Linhares (21.03.1880-1964). Szósty hr. de Linhares.
XXXI.3 ANTÓNIO de Sousa Coutinho syn Nuno piątego hr. de Linhares (31.08.1881-3.01.1956). Żona (5.07.1911) Maria Justina Judice Fialho (7.04.1883-1961). Dzieci: Maria Antónia, Maria Constança, Nuno, Joao.
                              XXXII.1 MARIA ANTÓNIA Fialho de Sousa Coutinho córka Antónia de Sousa Coutinho (11.04.1912-?). Mąż (15.04.1929) José Manuel Carvajal Teles da Silva (26.09.1913-1967).
XXXII.2 MARIA CONSTANÇA Fialho de Sousa Coutinho córka Antónia de Sousa Coutinho (13.04.1913-?). Mąż (3.06.1939) José Pulido Garcia (17.07.1898-?).
XXXII.3 NUNO de Sousa Coutinho syn Antónia de Sousa Coutinho (24.03.1914-?). Siódmy hr. de Linhares.
XXXII.4 JOAO António de Sousa Coutinho syn Antónia de Sousa Coutinho (25.03.1915-?). Żona (15.04.1953) Maria Sofia de Barros Leitao e Carvalhosa (ur. 22.10.1930). Dzieci: Maria Isabel, Maria Justina, Maria da Assunçao.
                                XXXIII.1 MARIA ISABEL Cardalhosa de Sousa Coutinho córka Joao de Sousa Coutinho (ur. 7.01.1955).
XXXIII.2 MARIA JUSTINA Cardalhosa de Sousa Coutinho córka Joao de Sousa Coutinho (ur. 7.12.1957).
XXXIII.3 MARIA da ASSUNÇAO Cardalhosa de Sousa Coutinho córka Joao de Sousa Coutinho (ur. 23.09.1962).
                            XXXI.4 RODRIGO de Sousa Coutinho syn Nuno piątego hr. de Linhares (30.11.1883-19.04.1929).
XXXI.5 ANA de Sousa Coutinho córka Nuno piątego hr. de Linhares (4.04.1887-?). Mąż (30.06.1910) Eduardo Pereira Caldas de Mendia (12.11.1875-1946).
XXXI.6 MARIA GABRIELA de Sousa Coutinho córka Nuno piątego hr. de Linhares (30.01.1892-?).
                          XXX.7 RODRIGO de Sousa Coutinho syn Rodrigo (II) trzeciego hrabiego de Linhares (27.08.1855-26.03.1880).
XXX.8 MARIA CARLOTA de Sousa Coutinho de Mendoça córka Rodrigo (II) trzeciego hrabiego de Linhares (18.09.1856-21.03.1940).
                          XXX.9 MARIA ANA VITÓRIA de Sousa Coutinho córka Rodrigo (II) trzeciego hrabiego de Linhares (23.10.1857-17.03.1946). Mąż (1878) Fernando de Serpa Leitao de Mansilhas Pimentel (20.06.1851-1928).
                          XXX.10 JOSÉ de Sousa Coutinho syn Rodrigo (II) trzeciego hrabiego de Linhares (24.06.1864-3.07.1927). Żona (1.11.1890) Sofia de Casteló y Veneroni (17.11.1862-1906). Dzieci: Lopo.
                            XXXI.1 LOPO de Sousa Coutinho syn José de Sousa Coutinho (24.05.1891-?). 1 żona (30.10.1913-1923) Ana Maria Montero Martinez (29.10.1895-?), 2 żona (rozw.) Mariana Adelajde de Freitas (1900-?), 3 żona (20.12.1930) Margarida Guedes de Cabral Correia de Queirós (7.03.18821956). Dzieci: Mercedes, Sofia, Catarina (b).
                              XXXII.1 MERCEDES Maria de Conceiçao Montero de Sousa Coutinho córka Lopo de Sousa Coutinho (11.10.1914-?). Mąż (20.08.1935) Pedro Augusto Libanio de Figueiredo Cabral da Camara (7.04.1910-1962).
XXXII.2 SOFIA de Jesus Maria de Sousa Coutinho córka Lopo de Sousa Coutinho (24.12.1915-?).
XXXII.3 CATARINA Juliana Castello de Sousa Coutinho naturalna córka Lopo de Sousa Coutinho i Sofia de Brito Correia Pinto de Almeida (7.10.1911-?). 1 mąż Clemente Gomes Guerra (1910-?), 2 mąż José dos Santos Ramos (1910-?).
                          XXX.11 AGOSTINHO de Sousa Coutinho syn Rodrigo (II) trzeciego hrabiego de Linhares (3.03.1866-22.12.1923). Trzeci markiz de Funchal. Żona (27.05.1895) Maria da Assunçao da Mata de Sousa Coutinho (23.08.1870-1951). Dzieci: Domingos, Manuel, Fernando, Maria da Assunçao.
                            XXXI.1 DOMINGOS António de Sousa Coutinho syn Agostinha trzeciego markiza de Funchal (19.10.1896-1984). Czwarty markiz de Funchal. Żona (15.04.1903) Maria Rita de Matos Fernandes (15.04.1903-?). Dzieci: Agostinho (II), Maria Luisa, Maria da Assunçao, Maria Rita, Miguel Nuno, Maria da Graça, Domingos, José, Maria Margarida, Rodrigo, Manuel Rodrigo, Francisco, Luis Fernandes.
                              XXXII.1 AGOSTINHO (II) de Sousa Coutinho syn Domingos czwartego markiza de Funchal (ur. 8.11.1923). Piąty markiz de Funchal. Żona (10.04.1954) Maria da Purificaçao Cabral de Azevedo e Bourbon (ur. 1.08.1932). Dzieci: Domingos (II), Ana, Pedro, Rodrigo, Gonçalo, Maria Teresa, Bernardo.
                                XXXIII.1 DOMINGOS (II) Manuel de Bourbon de Sousa Coutinho syn Agostinho (II) piątyego markiza de Funchal (ur. 6.02.1955). Żona Maria Joana Alvares Ribeiro (ur. 22.02.1956).
XXXIII.2 ANA Rita de Bourbon de Sousa Coutinho córka Agostinho (II) piątyego markiza de Funchal (ur. 10.01.1956) 1 mąż Vitor Manuel Hungria do Rego Bayan (ur. 7.06.1951), 2 mąż Joao Manuel Lagos Homem de Melo drugi hr. de Agueda (ur. 2.02.1955).
XXXIII.3 PEDRO de Bourbon de Sousa Coutinho syn Agostinho (II) piątyego markiza de Funchal (ur. 6.08.1959).
XXXIII.4 RODRIGO de Bourbon de Sousa Coutinho syn Agostinho (II) piątyego markiza de Funchal (ur. 17.10.1960). Żona (31.10.1987) Maria Luisa de Almeida Garrett (ur. 12.09.1957). Dzieci: Domingos (III).
                                  XXXIV.1 DOMINGOS (III) Maria de Sousa Coutinho syn Rodrigo (ur. 23.09.1988).
                                XXXIII.5 GONÇALO de Bourbon de Sousa Coutinho syn Agostinho (II) piątyego markiza de Funchal (ur. 23.10.1961). Żona Maria da Conceiçao Azevedo de Mell Corręa (ur. 5.12.1966).
XXXIII.6 MARIA TERESA de Bourbon de Sousa Coutinho córka Agostinho (II) piątyego markiza de Funchal (ur. 23.08.1964). Mąż Luis Leitao Ricciardi (ur. 15.11.1954).
XXXIII.7 BERNARDO de Bourbon de Sousa Coutinho syn Agostinho (II) piątyego markiza de Funchal (ur. 26.07.1965). Żona Marta Maria Lima Brasil Maia de Loueiro (ur. 3.02.1969). Dzieci: Francisca, Maria da Assunçao, Maria Teresa.
                                  XXXIV.1 FRANCISCA Maria de Loueiro de Sousa Coutinho córka Bernardo.
XXXIV.2 MARIA da ASSUNÇAO de Loueiro de Sousa Coutinho córka Bernardo.
XXXIV.3 MARIA TERESA de Loueiro de Sousa Coutinho córka Bernardo.
                              XXXII.2 MARIA LUISA Fernandes de Sousa Coutinho córka Domingos czwartego markiza de Funchal (ur. 19.09.1925). Mąż (15.04.1951) José Manuel Facco Viana Barreto (ur. 15.04.1903).
XXXII.3 MARIA da ASSUNÇAO de Sousa Coutinho córka Domingos czwartego markiza de Funchal (ur. 4.02.1927). Mąż (8.09.1950) José Luis Soares de Albergaria Diniz (ur. 15.12.1926).
XXXII.4 MARIA RITA de Sousa Coutinho córka Domingos czwartego markiza de Funchal (12.03.1929-15.10.1952). Mąż (21.12.1951) Marcos Salinas Caldeira de Castelo-Branco de Torres Vaz Freire (ur. 22.05.1928).
XXXII.5 MIGUEL NUNO de Sousa Coutinho syn Domingos czwartego markiza de Funchal (ur. 7.10.1930). 1 żona (9.01.1960) Verena baronowa von Beschwitz (ur. 13.10.1928), 2 żona Marinela Garati. Dzieci: Miguel, Felipe, Vasco, Bruno, Marcos.
                                XXXIII.1 MIGUEL von Beschwitz de Sousa Coutinho syn Miguela Nuno (ur. 16.06.1961).
XXXIII.2 FELIPE von Beschwitz de Sousa Coutinho syn Miguela Nuno (ur. 18.09.1962).
XXXIII.3 VASCO von Beschwitz de Sousa Coutinho syn Miguela Nuno (ur. 9.01.1964).
XXXIII.4 BRUNO de Sousa Coutinho syn Miguela Nuno.
XXXIII.5 MARCOS de Sousa Coutinho syn Miguela Nuno.
                              XXXII.6 MARIA da GRAÇA de Sousa Coutinho córka Domingos czwartego markiza de Funchal (ur. 16.08.1932). Mąż (25.05.1953) Francisco Manuel Vieira Rebelo de Andrade (ur. 16.10.1923).
XXXII.7 DOMINGOS de Sousa Coutinho syn Domingos czwartego markiza de Funchal (ur. 15.12.1934). Żona (25.11.1964) Sónia Benevides Taveira (ur. 20.10.1945). Dzieci: Maria Leonor.
                                XXXIII.1 MARIA LEONOR Benevides Taveira de Sousa Coutinho córka Domingos (ur. 7.11.1966).
                              XXXII.8 JOSÉ de Sousa Coutinho syn Domingos czwartego markiza de Funchal (ur. 9.02.1936). Żona (8.09.1961) Maria da Nazaré de Melo e Faro Passanha (ur. 13.07.1939). Dzieci: Ana Mafalda, José (II), Maria da Assunçao, Bernardo, Diogo, Maria Sofia.
                                XXXIII.1 ANA Mafalda Passanha de Sousa Coutinho córka José (ur. 8.07.1962).
XXXIII.2 JOSÉ (II) Maria Passanha de Sousa Coutinho syn José (ur. 19.10.1963). Żona Maria Sofia Nunes Ferreira Ramirez (ur. 18.03.1966). Dzieci: Rodrigo.
                                  XXXIV.1 RODRIGO Ramirez de Sousa Coutinho syn José (II) (ur. 29.05.1996).
                                XXXIII.3 MARIA da ASSUNÇAO Passanha de Sousa Coutinho córka José (ur.1.03.1965).
XXXIII.4 BERNARDO Passanha de Sousa Coutinho syn José (ur. 22.06.1966).
XXXIII.4 DIOGO Passanha de Sousa Coutinho syn José (ur. 25.05.1970).
XXXIII.5 MARIA SOFIA Passanha de Sousa Coutinho córka José (ur. 2.08.1976).
                              XXXII.9 MARIA MARGARIDA de Sousa Coutinho córka Domingos czwartego markiza de Funchal (ur. 7.08.1937) Mąż (8.11.1963) José Pedro Thomasa Marcet Pizarro de Melo e Sampaio (ur. 1934).
XXXII.10 RODRIGO de Sousa Coutinho syn Domingos czwartego markiza de Funchal (ur. 24.08.1938). Żona (26.11.1966) Maria Noémia de Magalhaes Freitas (ur. 11.01.1942). Dzieci: Anastacia Maria, Barbara.
                                XXXIII.1 ANASTACIA MARIA Freitas de Sousa Coutinho córka Rodrigo (ur. 17.08.1967).
XXXIII.2 BARBARA Freitas de Sousa Coutinho córka Rodrigo (ur. 28.05.1969).
                              XXXII.11 MANUEL RODRIGO de Sousa Coutinho syn Domingos czwartego markiza de Funchal (ur. 18.03.1940). 1 żona (10.10.1963) Gilberte Humair (ur. 1940), 2 żona N Schlumbum. Dzieci: Miguel, Marina, Anne Marie.
                                XXXIII.1 MIGUEL Humair de Sousa Coutinho syn Manuela Rodriga (ur. 7.12.1963).
XXXIII.2 MARINA Cristina Verónica Humair de Sousa Coutinho córka Manuela Rodriga (ur. 14.01.1965).
XXXIII.3 ANNE MARIE Schlumbum de Sousa Coutinho córka Manuela Rodriga.
                              XXXII.12 FRANCISCO de Sousa Coutinho syn Domingos czwartego markiza de Funchal (ur. 13.03.1942). Żona (12.07.1973) Isabel Maria Osório de Antas Magre (ur. 12.12.1946). Dzieci: Maria Rita, Gonçalo, Duarte.
                                XXXIII.1 MARIA RITA Megre de Sousa Coutinho córka Francisco (ur. 16.05.1974). Mąż Nuno de Motta Veiga Rebelo de Sousa (ur. 8.08.1973).
XXXIII.2 GONÇALO Megre de Sousa Coutinho syn Francisco (ur. 31.05.1975).
XXXIII.3 DUARTE Megre de Sousa Coutinho syn Francisco (ur. 16.08.1976).
                              XXXII.13 LUIS Frenandes de Sousa Coutinho syn Domingos czwartego markiza de Funchal (ur. 19.04.1943). Zak.
                            XXXI.2 MANUEL Rodrigo de Sousa Coutinho syn Agostinha trzeciego markiza de Funchal (25.01.1898-1973).
                            XXXI.3 FERNANDO António de Sousa Coutinho syn Agostinha trzeciego markiza de Funchal (6.06.1901-?). Żona (1931) Marie Suzanne Reizian (1900-1961). fernansousa1901.jpg
                            XXXI.4 MARIA da ASSUNÇAO de Sousa Coutinho córka Agostinha trzeciego markiza de Funchal (14.12.1902-1967). Mąż (7.06.1926) Manuel Francisco de Barros e Saldanha da Dgama da Masquita de Macedo Leitao e Carvalhosa trzeci wicehr. de Santarém (22.07.1878-1971). msousa1902.jpg
                          XXX.12 ISABEL Maria de Sousa Coutinho córka Rodrigo (II) trzeciego hrabiego de Linhares (23.07.1868-16.01.1951). Mąż (27.11.1902) Miguel Arnaldo Soares de Albergaria Pereira (22.06.1865-1918).
                        XXIX.2 ALEXANDRE Domingos de Sousa Coutinho syn Vitória drugiego hr. de Linhares (2.06.1824-10.02.1866). Mąż Damiana N.
XXIX.3 GABRIELA Isabel de Sousa Coutinho córka Vitória drugiego hr. de Linhares. Druga markiza de Funchal.
XXIX.4 PEDRO Maria de Sousa Coutinho syn Vitória drugiego hr. de Linhares (17.03.1830-?). Żona Maria Emilia Lobo de Almeida de Melo de Castro (10.04.1828-?).
                      XXVIII.2 JOAO Carlos de Sousa Coutinho syn Rodrigo pierwszego hr. de Linhares.
XXVIII.3 FRANCISCO Afonso de Menezes de Sousa Coutinho syn Rodrigo pierwszego hr. de Linhares (2.02.1796-14.08.1834). Pierwszy markiz de Maceio. Żona (14.08.1824) Guilhermina Adelajda Carneiro Leao (2.01.1803-?).
XXVIII.4 JOSÉ Maria de Sousa Coutinho syn Rodrigo pierwszego hr. de Linhares.
                    XXVII.2 JOSÉ António de Menezes Coutinho syn Francisca de Sousa Coutinho. Regent Portugalii (1811).
XXVII.3 DOMINGOS António de Sousa Coutinho syn Francisca de Sousa Coutinho (1760-1833). Pierwszy markiz de Funchal.
XXVII.4 FRANCISCO Mauricio de Sousa Coutinho syn Francisca de Sousa Coutinho. Gubernator i Kapitan Generalny Grao Para.
                  XXVI.3 ROQUE José de Sousa Monteiro syn Rodrigo barona de Santa Iria (1727/28-?).
XXVI.4 ANTÓNIO de Sousa Monteiro Paim syn Rodrigo barona de Santa Iria (ur. i zm. 1729).
XXVI.5 FERNANDO de Sousa syn Rodrigo barona de Santa Iria (1732-mł.).
XXVI.6 LEONOR Josefa de Portugal córka Rodrigo barona de Santa Iria (1722-?). Mąż Luis António de Sousa (ok. 1715-?).
XXVI.7 MARIA da GRAÇA de Sousa Monteiro córka Rodrigo barona de Santa Iria (1730-?).
                XXV.3 FILIPE NERI de Sousa syn Fernao dziesiątego hr. de Redondo (1684-?). Ksiądz.
XXV.4 JOAO de Sousa da Silveira syn Fernao dziesiątego hr. de Redondo (1691-?). Ksiądz.
XXV.5 GONÇALO de Sousa Coutinho syn Fernao dziesiątego hr. de Redondo (1692-?). Ksiądz.
XXV.6 DIOGO de Sousa Coutinho syn Fernao dziesiątego hr. de Redondo (1695-po 1750). Zak.
XXV.7 MARIA ROSA de Portugal córka Fernao dziesiątego hr. de Redondo (1679-po 1710). Mąż Pedro de Castelo-Branco da Cunha Correia e Menezes trzeci hr. de Pombeiro (1679-?).
XXV.8 FRANCISCA de Portugal córka Fernao dziesiątego hr. de Redondo (1686-?).
XXV.9 FILIPA de Portugal córka Fernao dziesiątego hr. de Redondo (1688-?).
XXV.10 JOANA GUALBERTA de Portugal córka Fernao dziesiątego hr. de Redondo (1693-?). Zak.
              XXIV.2 JOAO de Sousa syn Tomé ósmego senhora de Gouveia (1647-1710). Abp. Bragi i Lizbony.
XXIV.3 CECILIA de Menezes córka Tomé ósmego senhora de Gouveia. Zak.
XXIV.4 MARIA de Menezes córka Tomé ósmego senhora de Gouveia. Zak.
            XXIII.7 MANUEL de Sousa syn Fernao szóstego senhora de Gouveia. Kawaler Maltański.
XXIII.8 GASPAR de Sousa syn Fernao szóstego senhora de Gouveia. Kawaler Maltański.
XXIII.9 ANTÓNIO de Sousa syn Fernao szóstego senhora de Gouveia.
XXIII.10. HELENA de Sousa córka Fernao szóstego senhora de Gouveia. Zak.
XXIII.11 JOANA de Sousa córka Fernao szóstego senhora de Gouveia. Zak.
XXIII.12 MARGARIDA (MADALENA) de Castro córka Fernao szóstego senhora de Gouveia. Zak.
          XXII.3 VASCO MARTINS de Sousa syn Martima Afonso piątego senhora de Gouveia.
XXII.4 JOAO RODRIGUES de Sousa syn Martima Afonso piątego senhora de Gouveia (zm. 1578). Kawaler Maltański. Zginšł pod Alcacer.
XXII.5 MARTIM AFONSO de Sousa Sousa syn Martima Afonso piątego senhora de Gouveia. Zak. Dzieci: Felipa (b).
            XXIII.1 FELIPA de Sousa naturalna córka Martima Afonso i Isabel Vieiro. Mąż António Soares de Ribeira de Agilde.
          XXII.6 MARIA Coutinho córka Martima Afonso pištego senhora de Gouveia (ok. 1560-?). Mąż Diogo de Lima (ok. 1560-?).
XXII.7 CECILIA de Castro córka Martima Afonso pištego senhora de Gouveia (ok. 1560-?). Mąż António hr. de Somaglie.
XXII.8 FRANCISCA de Castro córka Martima Afonso pištego senhora de Gouveia. Zak.
XXII.9 ISABEL de Castro córka Martima Afonso pištego senhora de Gouveia. Zak.
XXII.10 CLARA de Castro córka Martima Afonso pištego senhora de Gouveia. Zak.
XXII.11 CATARINA de Castro córka Martima Afonso pištego senhora de Gouveia. Zak.
XXII.12 ANTÓNIO naturalny syn Martima Afonso pištego senhora de Gouveia. Zak.
XXII.13 FRANCISCA de Vilhena naturalna córka Martima Afonso pištego senhora de Gouveia.
        XXI.3 BRANCA de Ataide córka Fernao czwartego senhora de Gouveia. Zak.
XXI.4 MARTIM AFONSO de Sousa naturalny syn Fernao czwartego senhora de Gouveia. Żona Isabel de Alvim. Dzieci: Fradique, Martim Afonso.
          XXII.1 FRADIQUE de Sousa syn Martima Afonso. Żona Isabel de Sousa. Dzieci: Joao, Heitor.
            XXIII.1 JOAO de Sousa syn Fradique.
XXIII.2 HEITOR de Sousa syn Fradique. Zak.
          XXII.2 MARTIM AFONSO de Sousa syn Martima Afonso.
      XX.2MARIA de Vilhena córka Antónia trzeciego senhora de Gouveia (ok. 1475-?). Mąż António de Araujo (ok. 1470-?).
    XIX.3 MARIA de Castro córka Fernao pierwszego senhora de Gouveia (ok. 1450-?). Mąż Joao Pereira senhor de Castro (ok. 1450-?).
XIX.4 GUIOMAR de Castro córka Fernao pierwszego senhora de Gouveia (ok. 1450-?). Mąż Gonçalo Vaz Pinto senhor de Ferreiros e Tendais (ok. 1440-?).
XIX.5 ISABEL córka Fernao pierwszego senhora de Gouveia (ok. 1460-?). Mąż Martim de Salzedo (ok. 1450-?).
XIX.6 VIOLANTE córka Fernao pierwszego senhora de Gouveia.
XIX.7 JOANA córka Fernao pierwszego senhora de Gouveia (ok. 1450-?). Konkubina biskupa Joao de Azevedo de Vasconcelos.
XIX.8 MARTIM AFONSO de Sousa naturalny syn Fernao pierwszego senhora de Gouveia (ok. 1450-ok. 1529). Drugi senhor de Gouveia. Żona Francisca Rodrigues (ok. 1450-?). Dzieci: Fernao Martins, Baltazar (b), Lopo (b), Joao (b), Rui (b), António (b).
      XX.1 FERNAO MARTINS de Sousa syn Martima Afonso drugiego senhora de Gouveia. Alcaide de Vila Pouca de Aguiar. Żona NN.
XX.2 BALTAZAR de Sousa syn Martima Afonso drugiego senhora de Gouveia.
XX.3 LOPO de Sousa syn Martima Afonso drugiego senhora de Gouveia (zm. po 1538). Żona Mécia N.
XX.4 JOAO de Sousa syn Martima Afonso drugiego senhora de Gouveia (ok. 1480-?). Żona Constança Vahia.
XX.5 RUI de Sousa syn Martima Afonso drugiego senhora de Gouveia.
XX.6 ANTÓNIO de Sousa syn Martima Afonso drugiego senhora de Gouveia (ok. 1497-ok. 1562). Kleryk. Dzieci: Fernao (b), Percival (b), Martim Afonso (b).
        XXI.1 FERNAO de Sousa syn Antónia (ok. 1535-ok. 1597). Żona Isabel Pereira de Lago (ok. 1540-?). Dzieci: António (II).
          XXII.1 ANTÓNIO (II) de Sousa Pereira syn Fernao (1574-?). Żona Helena de Sotomaior (ok. 1580-?). Żona Helena de Sotomaior (ok. 1580-?). Dzieci: Alexandre (b).
            XXIII.1 ALEXANDRE de Sousa Pereira naturalny syn Antónia (II) i Isabel Lamega (1594-?). Żona Angélica da Costa Veloso (ok. 1600-?). Dzieci: António (III), Baltazar, Francisco, Alexandre, Vicente, Ana, Maria, Joana.
              XXIV.1 ANTÓNIO (III) de Sousa Pereira syn Alexandra (1615-ok. 1667). Żona Mariana de Macedo. Dzieci: Alexandre, Alexandre (II) (b).
                XXV.1 ALEXANDRE de Sousa Pereira syn Antónia (III) (1640-1659).
XXV.2 ALEXANDRE (II) de Sousa Pereira naturalny syn Antónia (III) (1650-1713). Żona Mariana Joaquina de Oliveira e Costa (ok. 1650-?). Dzieci: António (IV), Fernando, Caetano, Vicente, Mariana, Angélica.
                  XXVI.1 ANTÓNIO (IV) de Sousa Pereira syn Alexandra (II) (1685-1738). Żona Genebra de Alvim Coutinho Guedes (ok. 1690-?). Dzieci: Alexandre (III), Fernando, Caetano, Luis, Vicente, Diogo, Baltazar.
                    XXVII.1 ALEXANDRE (III) de Sousa Pereira Coutinho syn Antónia (IV) (ok. 1720-1788). Żona Beatriz Agostinha de Yebra y Oca (1744-?). Dzieci: Joao António, Joaquim António, Maria Pulquéria, Maria Barbara.
                      XXVIII.1 JOAO ANTÓNIO de Sousa Pereira Coutinho syn Alexandra (III) (30.05.1771-25.05.1826). Żona Antónia Benedita de Macedo Morais Sarmento. Dzieci: António (V).
                        XXIX.1 ANTÓNIO (V) de Sousa Pereira Coutinho syn Joao Antónia (1805-1864). 1 żona Maria do Carmo da Cunha Osório Portocarreiro (ok. 1810-?), 2 żona Maria da Conceiçao Tenorio y Mosocozo de La Cerda (ok. 1810-?). Dzieci: Joao, Alexandre António, Maria da Graça, Beatriz Agostinha, Maria Madalena.
                          XXX.1 JOAO de Sousa Pereira Coutinho syn Antonio (V) (22.03.1823-1834).
XXX.2 ALEXANDRE ANTÓNIO de Sousa Pereira Coutinho syn Antonio (V) (22.10.1825-?).
XXX.3 MARIA da GRAÇA de Sousa Pereira Coutinho córka Antonio (V) (1832-12.12.1923). Mąż (12.08.1857) Jacinto Augusto Sant'Ana e Vasconcelos Moniz de Bettencourt drugi wicehr. de Nogueiras (7.10.1824-?).
XXX.4 BEATRIZ AGOSTINHA das Dores de Sousa Pereira Coutinho córka Antonio (V) (10.08.1835-10.1925). Mąż (14.02.1863) Augusto Pinto da Carvalho de Morais Sarmento (10.02.1819-?).
XXX.5 MARIA MADALENA de Sousa Pereira Coutinho córka Antonio (V).
                      XXVIII.2 JOAQUIM ANTÓNIO de Sousa Pereira Coutinho syn Alexandra (III) (15.01.1773-03.1830).
XXVIII.3 MARIA PULQUÉRIA de Sousa Pereira Coutinho córka Alexandra (III) (ok. 1775-?). Mąż António de Lacerda Pinto da Silveira Teixeira Guedes de Fonseca (ok. 1770-?).
XXVIII.4 MARIA BARBARA Damasceno de Sousa Pereira Coutinho córka Alexandra (III). Mąż Joaquim Teixeira de Barros de Araujo Lozada.
                    XXVII.2 FERNANDO de Sousa Pereira Coutinho syn Antónia (IV).
XXVII.3 CAETANO de Sousa Pereira Coutinho syn Antónia (IV). Żona NN.
XXVII.4 LUIS de Sousa Pereira Coutinho syn Antónia (IV).
XXVII.5 VICENTE de Sousa Pereira Coutinho syn Antónia (IV). Ksiądz.
XXVII.6 DIOGO de Sousa Pereira Coutinho syn Antónia (IV).
XXVII.7 BALTAZAR de Sousa Pereira Coutinho syn Antónia (IV).
                  XXVI.2 FERNANDO de Sousa Pereira syn Alexandra (II).
XXVI.3 CAETANO de Sousa Pereira syn Alexandra (II).
XXVI.4 VICENTE de Sousa Pereira syn Alexandra (II).
XXVI.5 MARIANA de Sousa Pereira córka Alexandra (II). Zak.
XXVI.6 ANGÉLICA de Sousa Pereira córka Alexandra (II). Mąż Duarte Teixeira Chaves.
              XXIV.2 BALTAZAR de Sousa Pereira syn Alexandra.
XXIV.3 FRANCISCO de Sousa Pereira syn Alexandra. Żona NN.
XXIV.4 ALEXANDRE de Sousa Pereira syn Alexandra. Żona Brites Vaz Teixeira.
XXIV.5 VICENTE de Sousa Pereira syn Alexandra.
XXIV.6 ANA de Sousa Pereira córka Alexandra. Mąż Gaspar Vaz Teixeira.
XXIV.7 MARIA de Sousa Pereira córka Alexandra.
XXIV.8 JOANA de Sousa Pereira córka Alexandra.
        XXI.2 PERCIVAL de Sousa syn Antónia.
XXI.3 MARTIM AFONSO de Sousa syn Antónia.
    XIX.9 JOAO de Sousa naturalny syn Fernao pierwszego senhora de Gouveia (ok. 1450-?). 1 żona Beatriz Pereira (ok. 1410-?), 2 żona Constança Bahia. Dzieci: Gonçalo, Duarte, Diogo, António, Isabel.
      XX.1 GONÇALO de Sousa syn Joao. Żona Isabela de Barros. Dzieci: Joao (II), NN córka, NN córka.
        XXI.1 JOAO (II) de Sousa syn Gonçalo. Żona Filipa Pires da Sa Bravo. Dzieci: Sebastiao.
          XXII.1 SEBASTIAO de Sousa syn Joao (II). Żona Isabel Dias de Carvalho Ribeiro. Dzieci: António.
            XXIII.1 ANTÓNIO de Sousa syn Sebastiao. Żona Maria Bravo de Vasconcelos. Dzieci: Joao (III).
              XXIV.1 JOAO (III) de Sousa syn Antónia. Żona Margarida de Sequeira de Fonseca. Dzieci: Joao (IV).
                XXV.1 JOAO (IV) de Sousa syn Joao (III). Żona N de Barboza.
        XXI.2 NN córka Gonçalo. Zak.
XXI.3 NN córka Gonçalo. Zak.
      XX.2 DUARTE de Sousa syn Joao.
XX.3 DIOGO de Sousa syn Joao.
XX.4 ANTÓNIO de Sousa syn Joao.
XX.5 ISABEL de Sousa córka Joao. Mąż Gonçalo Guedes senhor de Abelhao.
    XIX.10 PERCIVAL de Sousa naturalny syn Fernao pierwszego senhora de Gouveia. Bp. Evora.
XIX.11 RUI de Sousa naturalny syn Fernao pierwszego senhora de Gouveia.
  XVIII.2 RUI de Sousa syn Martima Afonso (1422/23-2.05.1498). Senhor de Beringel e Sagres (Por. gałąź Rui'a de Sousa).
XVIII.3 PEDRO de Sousa syn Martima Afonso (ok. 1425-?). Pierwszy senhor de Prado (Por. gałąź panów de Prado).
XVIII.4 VASCO MARTINS de Sousa Chicorro syn Martima Afonso (Por. gałąź Vasco Martinsa).
XVIII.5 JOAO de Sousa syn Martima Afonso. Czwarty senhor de Gouveia (Por. gałąź Joao pana de Gouveia).
XVIII.6 BRITES de Sousa córka Martima Afonso (ok. 1415-1460). Mąż Fernao de Sousa Camelo senhor de Baiao (ok. 1375-?). Konkubina Afonsa de Portugal-Bragança markiza de Valença.

Conde de Porto Alegre

MANOEL MARQUES DE SOUZA FILHO BRIGADEIRO [Pais] nasceu em 21 novembro 1824 em . Ele faleceu.

Tenho lido algumas noticias sobre famílias Sousa passo a citar". ...Do ponto de vista heráldico há uma informação de que o primeiro Tenente-General Manoel Marques de Souza foi nomeado Fidalgo Cavaleiro da Casa Real por alvará de 14 de outubro de 1808, obtendo um brasão de armas registrado no Cartório da Nobreza do reino..."e tendo eu na família Sousa fidalgos com escudo Heráldico será que haverá alguém terá alguma indicação que me queira fornecer,ou como posso obter

Tenho os seguintes parentes:
1)Bernardino José de Mello e Sousa nascido em 1821 em Abragão Penafiel Porto Portugal
Fidalgo Cavaleiro da Casa Real e Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa
filho de Carlos José de Mello e Sousa e de Maria Joanna de Mello e Sousa
casado com Rita de Cassio Araújo

2)Manuel José de Mello e Sousa irmão

Solteiro Fidalgo Cavaleiro da Casa Real

3)Rodrigo José de Mello e Sousa nascido em 1829 irmão
Comendador ,Fidalgo Cavaleiro da Casa Real

4)Francisco José de Mello e Sousa nascido em 1816 e irmão foi para o Brasil falecendo la em 1887

Tenho alguma da minha ascendência ligada a Casa de Abragão se alguém tiver ligações agradeço o contacto

Miguel Santos
mpsantos@mail.telepac.pt
Lisboa-Portugal

http://annelaure.wanclik.free.fr/minha_avo_evangelina_marques_de_souza.htm

 

Ele tiveram os seguintes filhos:

Projeção histórica

O dia 13 Jun 2004 assinala o bicentenário de nascimento, na cidade de Rio Grande, do Tenente General Manoel Marques de Souza III, Conde de Porto Alegre.

Sua vida e obra se projetaram com relevo na História do Brasil, na do Rio Grande do Sul e na de Porto Alegre, como um bravo cabo de guerra que muito serviu à Independência, à Unidade, à Integridade e à Soberania do Brasil. À Independência ao ajudar na sua consolidação, na Província Cisplatina.

Combateu no Passo do Rosário em 20 Fev 1827, ao final da Guerra da Cisplatina, 1825/28; na Revolução Farroupilha, 1835/45; na Guerra contra Oribe e Rosas, 1851/52, onde comandou a 1ª Divisão Brasileira, que integrou o Exército Aliado, o qual derrotou forças do ditador argentino Rosas em Monte Caseros, a 2 Fev 1852. Combateu também na Guerra do Paraguai, 1865/68, em que foi o comandante brasileiro das forças que obrigaram os paraguaios, que invadiram o Rio Grande do Sul por São Borja, a se renderem em Uruguaiana, em 18 Set 1865, em presença do Imperador D. Pedro II e dos presidentes Bartolomeu Mitre e Venâncio Flores, respectivamente da Argentina e do Uruguai.

Participou do esforço na Guerra do Paraguai, à frente de seu 2º Corpo de Exército, à base de Cavalaria da Guarda Nacional gaúcha, tendo conquistado o forte de Curuzú, que usou por largo tempo como base do 2º Corpo.

Seu grande momento como líder de combate foi comandar pessoalmente a derrota inimiga na 2a Batalha de Tuiuti e com extrema e memorável bravura.

Seu título de Conde de Porto Alegre foi em razão de haver, com ousado golpe de mão, liderado a reconquista definitiva de Porto Alegre aos farrapos em 15 Jun 1836, depois de fugir do barco prisão Presiganga, onde fora preso pelos farrapos. Em conseqüência deste notável feito que liderou, Porto Alegre recebeu o titulo de "Leal e Valerosa" e exigiu, mais tarde, em memória do herói que a libertou e a defendeu nos três sítios farrapos a que foi submetida, de levantar-se estátua para o imortalizar. Estátua em mármore, que foi a primeira erigida em Porto Alegre e inaugurada pela Princesa Izabel em 1885, na Praça da Matriz e transferida em 1910 para a Praça Conde de Porto Alegre, junto do antigo Portão de entrada do complexo de fortificações que protegeram Porto Alegre dos três sítios farrapos que o herói enfrentara com valor e determinação.

Os generais Manoel Marques de Souza I, II e III

Manoel Marques de Souza I, por homônimo de seu pai e de seu avô. Este, o Marechal de Campo Manoel Marques de Souza I, o patrono da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada sediada em Pelotas, a qual estudamos em obra específica, em parceria com o Cel Luiz Ernani Caminha Giorgis, dentro do projeto em curso, a História do Exército na Região Sul, em execução pela Academia de História Militar Terrestre do Brasil.

Ele ingressou no Exército aos 13 anos, como cadete do 1º Regimento de Cavalaria Ligeira da Divisão de Voluntários Reais em Montevidéu, após esta praça ser ocupada pela citada Divisão, em 20 Jan 1817, ao comando do General Carlos Frederico de Lécor.

E ali, ao lado de seu pai, General Manoel Marques de Souza II, participou de diversas ações de guerra até 1822, para a consolidação militar da posição de Portugal no atual Uruguai.

Em 1818, aos 14 anos, foi promovido a Alferes Ajudante de Campo do General Lecor, comandante dos Voluntários Reais vindos de Portugal para ocupar a Banda Oriental (atual Uruguai).

Terminadas as guerras contra Artigas em 1820, que culminaram com a incorporação do atual Uruguai ao Brasil, como sua Província, a Cisplatina, ali o herói permaneceu até a Independência, participando das guerras da Independência do Brasil, com vistas à sua consolidação naquela novel Província.

Participação na Guerra da Cisplatina, 1825/26

Cursou, no Rio, a Academia Militar do Largo do São Francisco em 1825, por curto período, retornando a Montevidéu para combater na Guerra da Cisplatina, 1825/28, Nesta guerra, integrando a 1ª Divisão, ao Comando do Marechal Sebastião Pereira Pinto, participou com destaque, como tenente do Estado - Maior desta Divisão, e foi citado por sua boa atuação por aquele chefe.

Capitão em 20 Mar 1827, um mês após a Batalha do Passo do Rosário, passou a Ajudante de Ordens do General Lécor, comandante do Exército do Sul. Finda a Guerra permaneceu em Montevidéu integrando a Divisão de Observação Brasileira.

Major em 29 Mar 1829, aos 24 anos assumiu o comando da 6ª Cia do 4º Regimento de Cavalaria Ligeira, unidade anteriormente comandada pelo avô e pelo pai e com ela retornou ao Rio Grande, onde passou a comandar a citada unidade, que por transformações, fusões, movimentações e denominações sucessivas é o 8º R C Mec- Regimento Conde de Porto Alegre, em Uruguaiana, fato abordado em livro pelo historiador da AHIMTB, Sargento Carlos Fonttes.

Participação na Revolução Farroupillha, 1835/45

Ao estourar a Revolução Farroupilha em 20 Set 1835, conservou-se fiel ao Império. E terminou por apresentar-se ao Rio, de onde retornou a Pelotas no comando de uma força de 80 homens, assumindo o comando desta cidade.

Ao general farrapo Antônio Neto tomar Pelotas, o Major Marques de Souza foi capturado e enviado preso para Porto Alegre onde lhe serviu de prisão o barco Presiganga, ancorado no meio do rio Guaíba.

E foi a partir do barco Presiganga, de onde conseguiu se evadir, que o Major Marques de Souza liderou a retomada de Porto Alegre aos farrapos em 15 Jun 1836 e passou a participar com destaque da defesa de Porto Alegre dos diversos ataques a que foi submetida durante os três sítios farrapos por nós estudados em Porto Alegre - Memória dos sítios farrapos e da administração de Caxias, Brasília : EGGCF, 1989.

Este feito o imortalizou na História de Porto Alegre e é a origem de seu título Conde de Porto Alegre, e da cidade, então títulada de Leal e Valerosa.

A sua saúde fora afetada por sua prisão por cerca de 2 meses no Presiganga. E entrou em licença de saúde por largo período. Assumiu comando do 2º Regimento de Cavalaria Ligeira só em 1840 e à sua frente participou de varias ações contra os farrapos sendo que, em 1844, Caxias o designou como coronel, para guardar importante posição em São Gabriel, o forte Caxias, como comandante de sua guarnição. Quase ao final da revolução foi enviado ao Rio em companhia de um irmão de Caxias e de Antônio Vicente da Fontoura a serviço da pacificação da revolução. Celebrada a paz, em Dom Pedrito atual, Caxias o encarregou de viajar mais uma vez ao Rio, agora para comunicar a pacificação ao governo imperial.

Ao se estudar a sua história e a do seu primo irmão e amigo, o futuro Almirante Tamandaré e mais a de Osório, se percebe os constrangimentos que revelavam em combater a revolução. O Tenente Osório a ela aderiu no primeiro momento, dela se retirando quando tomou o rumo de República.

Em 1846, Marques de Souza foi graduado brigadeiro e comandante da 2ª Brigada de Cavalaria.

Participação destacada em Monte Caseros contra Rosas

A guerra contra Oribe e Rosas em 1851/52 lhe reservou destacado papel, como brigadeiro graduado e depois efetivo ( Gen Bda), desde 14 Ago 1850.

Coube-lhe a honra de comandar a 1ª Divisão Brasileira que brilhou na Batalha de Monte Caseros, integrando a força aliada que terminou por derrubar o governo do ditador argentino Rosas.

Do Boletim do Exército Aliado sobre a Batalha se lê:

"O Sr. Brigadeiro Manoel Marques de Souza, chefe do centro aliado e das forças brasileiras, deu um dia de glória à sua pátria, acrescentando novos louros à sua fronte e granjeando o respeito e gratidão dos aliados".

Caxias, referindo-se à 1ª Divisão na batalha de Monte Caseros escreveu: "O Brigadeiro Manuel Marques de Souza, comandante da 1ª Divisão, mostrou no dia desta memorável batalha, muito tino e valor, dirigindo o combate no centro da linha inimiga, o seu ponto mais forte, prevenindo o ataque inimigo na ocasião oportuna. Nossos batalhões manobraram como se estivessem em parada. E isso aterrou considerávelmente o inimigo. Eu recomendo à sua Majestade, o Imperador, este oficial general, que faz honra ao Exército Brasileiro".

Em 18 Fev 1852, o Brigadeiro Marques de Souza desfilou com sua 1ª Divisão Brasileira pelas ruas de Buenos Aires, que ela ajudara aos irmãos argentinos a libertar do ditador Rosas.

Em 01 Mar 1852, Marques de Souza reuniu em Montevidéu a 1ª Divisão ao Exército ao Comando de Caxias onde foi elogiado "por sua coragem e sangue frio na batalha".

Foi então que o Império o agraciou por sua invejável conduta, com o título de Barão de Porto Alegre, com honras de grandeza e com a medalha de ouro de oficial general das campanhas do Uruguai e Argentina e com sua promoção a Marechal de Campo (General de Divisão).

Em 24 Set 1852 assumiu em Porto Alegre o comando da atual 3ª Região Militar que exerceu até 05 Mar 1853, continuando a residir na Leal e Valerosa, e terminando por pedir reforma em 20 Fev 1856, levado pelo sofrimento de doença crônica adquirida em campanha. Foi reformado como Tenente General (General do Exército) aos 52 anos. Havia contraído 2º casamento no ano anterior, com uma filha do Coronel Soares de Paiva herói da resistência imperial ao ataque farrapo de São José do Norte.

Reformado, passou a ter agitada carreira política. Em 1862 foi eleito deputado imperial, tendo sido Ministro de Guerra por 6 dias.

Participação na Guerra do Paraguai, 1865/68

Com a eclosão da guerra do Paraguai e conseqüente invasão do Rio Grande do Sul, foi nomeado em 21 Jul 1865, Comandante-em-Chefe do Exército Brasileiro em Operações no Rio Grande do Sul.

E coube-lhe comandar o sítio do invasor paraguaio em Uruguaiana, onde teve que assumir atitude firme e enérgica, junto com seu ilustre primo-irmão, o Almirante Tamandaré, para impedir que argentinos comandassem o sítio do inimigo em território brasileiro.

E na proclamação feita aos soldados brasileiros para o ataque ao invasor, a certa altura proclamou: "Tendes por companheiros nesta luta de honra, os valorosos soldados das nações aliadas e para testemunhas de vossos feitos, os chefes das mesmas nações que comigo vos guiarão na marcha gloriosa que vamos empreender".

E teve o Barão de Porto Alegre papel militar de destaque na rendição do invasor do Brasil em Uruguaiana em 18 Set 1865.

Após a rendição paraguaia, na Ordem do Dia nº 13, Porto Alegre ali escreveu entre outras coisas:

"Soldados da liberdade! Em nome do Imperador, o General-em-Chefe do Exército Imperial vos saúda, e vos conjura a que respeites a desgraça do inimigo vencido. O General-em-Chefe agradece a dedicação de cada um de vós esperando poder ainda uma vez orgulhar-se de haver-se achado à vossa frente.

Ass: Barão de Porto Alegre".

A seguir, passou a comandar o 2º Corpo de Exército que, a partir de São Borja foi lançado para combater no Paraguai em reforço ao 1º Corpo de Exército.

E sob sua liderança o 2º Corpo conquistou Curuzú em 03 Set 1866. E em 14 Set ele proclamou:

"Sobre as trincheiras de Curuzú tremula altivo o pavilhão nacional, que sustentado pelos bravos à cuja frente me acho, percorrerá triunfante este solo aonde ainda impera a tirania. A jornada do dia 3 foi brilhante prólogo da obra, de cujo desempenho a pátria nos incumbe.....

....Soldados! Vingar a honra vilmente ultrajada, o direito conculcado, e a liberdade oprimida foi, é, e será sempre a mais nobre missão que pode ter um exército de um país livre; ufanai-vos, porque tal é a nossa incumbência. Barão de Porto Alegre".

Em 22 Set 1866 teve lugar o malogrado ataque aliado a Curupaiti, sobre o qual três dias depois Porto Alegre escreveu a um amigo, carta publicada na Reforma, de 02 Fev 1885.

E na Ordem do Dia nº 88 de 10 Out de 1866, Porto Alegre declarou: "Em Curupaiti ficou ilesa a honra da Bandeira Brasileira".

Sob o comando de Caxias, Porto Alegre, muito doente, solicitou dispensa do comando do 2º Corpo. Retornou em 01 Mar 1867, reassumindo o seu comando. Pouco depois estabeleceu sua base em Tuiuti, onde foi atacado de surpresa por forças paraguaias e teve que as repelir, como líder de combate, como Caxias o havia feito em Itororó.

Nesta ação gloriosa, Porto Alegre, aos 63 anos, combateu com a mesma agilidade de um moço, não recebendo nenhum ferimento, apesar de terem sido crivados de balas os dois cavalos que montava. Houve um momento em que foi derrubado do cavalo e teve que combater a pé.

O Conde de Porto Alegre se retirou do Teatro de Operações em Jan 1868 por doente, sendo louvado por Caxias "pelo zelo, inteligência e valor com que sempre se houve no desempenho de suas funções".

Sem melhorar sua saúde terminou por falecer no Rio de Janeiro em 18 Jul 1875, aos 71 anos. Embalsamado, o seu corpo foi transportado com todas as honras em navio de guerra até Rio Grande e depois até Porto Alegre e ali foi sepultado em 05 Nov 1875 no cemitério da Santa Casa de Caridade.

Em 02 Fev 1885, com toda a pompa e circunstância foi inaugurada a sua estátua pela Princesa Izabel, presente seu esposo, o Conde D´Eu, Marechal Gastão de Orleans, autor da melhor memória sobre a Rendição de Uruguaiana, em sua "Viagem ao Rio Grande do Sul em 1865".

Entre seus biógrafos destaco Décio Vignoli das Neves em Vultos de Rio Grande. Santa Maria: Pallotti,1981.

A Academia de História Militar Terrestre do Brasil, além do seu Guararapes nº 41, através de sua Delegacia Gen Rinaldo Pereira da Câmara no Rio Grande do Sul, está trabalhando nas comemorações do bicentenário do Conde de Porto Alegre através de seu delegado e acadêmico Cel Luiz Ernani Caminha Giorgis que fará conferência em 17 Jun no Solar do Conde de Porto Alegre e da sócia efetiva daquela Delegacia jornalista Carmen Lúcia Ferreira da Silva, tetraneta do herói, que já o focalizou em O Gaúcho nº 23, de Mar 2004, informativo do Instituto de História e Tradições do RGS, a qual, associada ao IAB, CMPA, IHTRGS e AHIMTB, lavrarão no CMPA, no dia 13 Jun às 17 horas, um Protocolo de Intenções, com vistas a uma reedição comentada do livro Conde de Porto Alegre, editado pela BIBLIEx em 1952, por Carlos Maul, De Paranhos Antunes e Jaime Ribeiro da Graça.

Fontes consultadas

1.       ALMEIDA, Antônio Rocha, Vultos da Pátria. Porto Alegre: Ed. Globo, 961.v.1

2.       BENTO, Cláudio Moreira. História da 3ª Região Militar, 1808-1889 e Antecedentes. Porto Alegre: 3ªRM/SENAI,1994.

3.       FONTTES, Carlos. Regimento Conde Porto Alegre. Uruguaiana:ed/autor,1985.

4.       MAUL, Carlos et alli. Conde de Porto Alegre. Rio de Janeiro:BIBLIEx,1952.

5.       NEVES, Décio Vignoli das .Vultos de Rio Grande.Santa Maria:Pallotti,1981.

6.       PORTO ALEGRE, Conde de. Ordens do Dia do 2º Corpo de Exercito. Rio de Janeiro: Tip Francisco Alves,1877.( Cotem 103 ordens do Dia de 21 ago 1865 a 15 mai 1867 , com referências a nomes dos integrantes do Corpo e ordem alfabética pelo primeiro nome).

7.       SILVA, Alfredo Pretextato Maciel da. Ten Gen Manoel Marques de Souza in: Os generais do Exército Brasileiro. Rio de Janeiro: M.Orosco, 1907.

8.       SILVA, Carmen Lúcia Ferreira da. Conde de Porto Alegre. O gaúcho, Mar 2004 (x) Presidente da Academia de História Militar Terrestre do Brasil e do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul

Manuel Marques de Sousa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 

Manuel Marques de Sousa, visconde e conde de Porto Alegre, (Rio Grande, 13 de junho de 1804 Rio de Janeiro, 18 de julho de 1875) foi um nobre e militar brasileiro.

Oriundo de uma família de fidalgos generais. Era filho de Manuel Marques de Sousa (2°) e neto de Manuel Marques de Sousa (1°) e, portanto, descendente das primeiras famílias povoadoras da vila de Rio Grande. Desde a sua infância demonstrava pendor para a carreira das armas. Combateu em Passo do Rosário em 20 de fevereiro de 1827, ao final da Guerra Cisplatina; na Revolução Farroupilha, nas tropas legalistas; na Guerra contra Oribe e Rosas, onde comandou a 1º Divisão Brasileira que integrou o Exército Aliado que derrotou forças ao ditador argentino Rosas; na Guerra do Paraguai, em que foi o comandante brasileiro das forças que obrigaram os paraguaios, que invadiram o Rio Grande do Sul por São Borja, a se renderem em Uruguaiana, em presença do Imperador Dom Pedro II e dos presidentes Bartolomeu Mitre e Venâncio Flores da Argentina e do Uruguai. Participou de esforço na Guerra do Paraguai a frente de seu 2º Corpo de Exército, a base de Cavalaria da Guarda Nacional gaúcha. Seu grande momento como líder de combate foi comandar pessoalmente a vitória do exército aliado na 2ª Batalha de Tuiuti, com extrema bravura.

Por estas, e por diversas outras passagens de sua vida, ficou conhecido como "Centauro de Luvas", alcunha que lhe foi concedida por alguns historiadores. É o patrono da tradicional unidade do exército em Uruguaiana, o 8º Regimento de Cavalaria Mecanizado Conde de Porto Alegre.

Dos títulos que recebeu, constam a Grã-Cruz da Ordem de Cristo, Dignitário do Cruzeiro, Cavaleiro de Avis e todas as medalhas das campanhas do Uruguai, Argentina e Paraguai. Foi eleito deputado à Assembléia Provincial por diversas vezes; foi Ministro e Secretário dos Negócios de Guerra da Província; foi Barão em 1852; Visconde em 1866 e Conde em 1868.

 

 

 

From: "Miguel Santos" < mop43662@mail.telepac.pt>
Subject: [PORTUGAL-L] Familia Sousa
Date: Sun, 19 Nov 2000 15:27:25 -0000


Caros colegas:

Tenho lido algumas noticias sobre famílias Sousa passo a citar". ...Do ponto de vista heráldico há uma informação de que o primeiro Tenente-General Manoel Marques de Souza foi nomeado Fidalgo Cavaleiro da Casa Real por alvará de 14 de outubro de 1808, obtendo um brasão de armas registrado no Cartório da Nobreza do reino..."e tendo eu na família Sousa fidalgos com escudo Heráldico será que haverá alguém terá alguma indicação que me queira fornecer,ou como posso obter

Tenho os seguintes parentes:
1)Bernardino José de Mello e Sousa nascido em 1821 em Abragão Penafiel Porto Portugal
Fidalgo Cavaleiro da Casa Real e Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa
filho de Carlos José de Mello e Sousa e de Maria Joanna de Mello e Sousa
casado com Rita de Cassio Araújo

2)Manuel José de Mello e Sousa irmão
Solteiro Fidalgo Cavaleiro da Casa Real

3)Rodrigo José de Mello e Sousa nascido em 1829 irmão
Comendador ,Fidalgo Cavaleiro da Casa Real

4)Francisco José de Mello e Sousa nascido em 1816 e irmão foi para o Brasil falecendo la em 1887

Tenho alguma da minha ascendência ligada a Casa de Abragão se alguém tiver ligações agradeço o contacto

Miguel Santos
mpsantos@mail.telepac.pt
Lisboa-Portugal

 

Tomé de Sousa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 
 

Tomé de Sousa (Rates, 15031573 ou 1579) foi um militar e político português, governador-geral do Brasil chegado em 1549.

Descendente de Martim Afonso Chichorro e do rei Afonso III de Portugal. Em Rates, foi o primeiro titular da comenda da Ordem de Cristo em 1517, após a desorganização do mosteiro de Rates. No exército participou de questões internacionais como a guerra contra os mouros no Marrocos e em Arzila, recebendo em recompensa, em 1535, o título de fidalgo.

A fim de consolidar o domínio português no litoral, a 7 de Janeiro de 1549 Tomé de Sousa foi nomeado como primeiro governador-geral do Brasil, recebendo Regimento para fundar, povoar e fortificar a cidade de Salvador, na capitania real da Bahia. Manteve-se no cargo até 1553, sucedido por Duarte da Costa. Após seu mandato como governador-geral, em 1553, retornou a Portugal onde ocupou outros importantes cargos públicos.

Foi pai de Garcia d'Ávila.

Chegada de Tomé de Sousa à Bahia

Índice

[esconder]

[editar] Governo-geral

Com exceção de São Vicente e Pernambuco, fracassara a colonização tentada por Portugal pelo método das capitanias hereditárias, usado nas ilhas atlânticas da Madeira e de Cabo Verde. A vinda de Tomé de Sousa como governador-geral foi das decisões mais acertadas da metrópole, quando se considera retroativamente o sucesso do povoamento e colonização do Brasil.

A Carta Régia que o nomeou escolhia por sede a capitania da Baía de Todos os Santos, a mais central, já tendo sido comprada pela Coroa ao herdeiro do donatário Francisco Pereira Coutinho.

Antecedido por uma leva de colonos, aportou na Bahia em 29 de março de 1549. Vinha com colonos e seis jesuítas, chefiados pelo padre Manuel da Nóbrega, os primeiros mandados ao Brasil, sobre cujo destino tanto mais tarde deviam pesar.

[editar] Regimento

Norteava a administração o Regimento de 17 de dezembro de 1548, com 48 artigos, que disciplinava detalhadamente a instalação do governo, concessão de sesmarias, organização do comércio, medidas para a defesa, trato aos índios, invasores e outros mais.

[editar] Conselho deliberativo

Tinha o Governador-geral autonomia decisória na maioria dos assuntos. Entretanto, para os temas de maior gravidade, as decisões eram tomadas por uma espécie de conselho formado pelo Governador, pelo ouvidor-mor (Pero Borges), responsável pela justiça e pelo Provedor-mor (Antônio Cardoso de Barros), responsável pelos negócios da Fazenda.

Completava o alto escalão o encarregado pela defesa do território, capitão-mor da Costa, cargo ocupado pelo ex-donatário da capitania de São Tomé Pero de Góis, e um alcaide-mor que era o chefe da milícia, ou tropas de segunda linha.

[editar] Na Bahia

 
Tomé de Sousa explicando-se a um índio

Quando chegou, segundo o historiador Hélio Viana, Tomé de Sousa mandou que « afim de realizar uma viagem de correição, o ouvidor-geral Pero Borges e o provedor-mor da Fazenda, António Cardoso de Barros, levados pelo capitão-mor da Costa Pero de Góis, fossem visitar as capitanias de Ilhéus, Porto Seguro, Espírito Santo e São Vicente». Saíram em uma esquadrilha de duas caravelas e um bergantim.

Este doutor Pero Borges escreveu de Porto Seguro ao governador uma carta em fevereiro de 1550. Horrorizado com o que vê na terra, «bem parecia terra desamparada da vossa justiça», reclama que se ponham como ouvidores homens entendidos, já que não os encontrava na casa do cível. Os tabeliães de Ilhéus e Porto Seguro, os achara sem cartas de ofícios, nenhum tinha livros de querelas, nenhum tinha regimento, alguns serviam sem juramento, «e porque isto é uma pública ladroíce e grande malícia, porque cuidavam que lhe não haviam de tomar nunca conta, viviam sem lei nem conheciam superior, procedo contra eles porque me pareceu pecado no Espírito Santo passar por isto.» É o que conta Varnhagen no primeiro tomo de sua História Geral do Brasil... Reclama ainda o ouvidor: « Há nesta terra muitos homens casados lá no Reino os quais há muitos dias que andam cá e não granjeiam muitos deles ou os mais fazendas, senão estão amancebados com um par ao menos de gentias, fazem pior vida que os mesmos gentios, a estes é por bem por serviço de Nosso Senhor e por na terra que se agora começa a povoar não haver tanto gênero de pecados públicos que os manda ir para suas mulheres, não sendo deles degredados ou que mandam eles por elas. V. A. mande prover».

Talvez por informes assim tão coloridos, o Rei de Portugal mandará perdoar «todos os crimes cometidos antes da chegada do governador-geral, não havendo parte que acuse e residindo o criminoso algum tempo nas povoações. A anistia não abarcava os cinco casos de heresia, sodomia, traição, moeda falsa e morte de homem cristão.»

[editar] Salvador e Rio de Janeiro

Para instalar a sede do novo governo Tomé de Sousa fundou a cidade do Salvador, onde fez edificar a residência do Governador, a Casa da Câmara, a Igreja Matriz, Colégio dos Jesuítas e, aos poucos, outros edifícios.

Tendo, em 1552, procedido a uma inspeção da costa , ficou tão maravilhado com o Rio de Janeiro que escreveu ao rei: "Parece-me que V.A. deve mandar fazer ali uma povoação honrada e boa".

Os jesuítas vindos com o governador e o padre Manuel da Nóbrega haviam iniciado a catequese, como prova carta escrita por Nóbrega da Bahia em 9 de agosto de 1549. Dentre eles, ficou famoso como linguista o padre basco João de Azpilcueta Navarro.

Em retrospecto, vê-se que Tomé de Sousa ajudou assim a fundar o primeiro bispado do Brasil, assistiu à fundação do primeiro colégio (o da Companhia de Jesus), deu grande incentivo à agricultura e a pecuária e organizou expedições que saíam pelas matas a procura de metais preciosos, as famosas entradas.

Tomé de Sousa também doou a Garcia d'Ávila, seu filho, catorze léguas de terras de sesmaria que lhe haviam sido outorgadas pelo rei Dom Sebastião. Tais terras originaram a Casa da Torre, maior latifúndio das Américas.

Conde de Castelo Melhor

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 

Conde de Castelo Melhor, título criado pelo Rei Filipe II de Portugal, por carta de 21 de Março de 1611, a favor de Rui Mendes de Vasconcelos. Em 10 de Outubro de 1766, D. José I, criou o tíulo de Marquês de Castelo Melhor a favor de D. José de Vasconcelos e Sousa Caminha Câmara Faro e Veiga, 4ª Conde de Castelo Melhor. A partir daí, o título de conde de Castelo Melhor tem sido atribuído a alguns dos herdeiros presuntivos do Marquesado.


 

[editar] Condes de Castelo Melhor

  1. Rui Mendes de Vasconcelos
  2. João Rodrigues de Vasconcelos e Sousa, em 1649 nomeado Governador Geral do Brasil
  3. Luís de Vasconcelos e Sousa (1636 — 1720)

E Pedro de Vasconcelos de Sousa, em 1711 nomeado governador geral do Brasil?

  1. José de Vasconcelos e Sousa Caminha Faro e Veiga, depois 1º Marquês de Castelo Melhor
  2. Bernardo Manuel de Vasconcelos e Sousa, primogénito da 7ª Marquesa de Castelo Melhor
  3. Bernardo João da Silveira de Vasconcelos e Sousa, depois 9º Marquês de Castelo Melhor
  4. Luís Vicente de Sousa Queirós

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

     

    Luís Vicente de Sousa Queirós (São Paulo, 12 de junho de 184911 de junho de 1898) foi um proprietário de terras e agrônomo brasileiro. Era neto materno do brigadeiro Luís António de Sousa Queirós, o maior proprietário de terras da província de São Paulo, conhecido normalmente como "Brigadeiro Luís Antônio".

    Doou ao governo de São Paulo a fazenda "São João da Montanha" sob a condição que, em dez anos, ali fosse construída uma escola. Em 1892 a doação foi aceita e, em 3 de junho de 1901 foi inaugurada a "Escola Agrícola Prática de Piracicaba".

    Em 1934 foi criada a Universidade de São Paulo, à qual passa a integrar a Escola Superior de Agricultura Luís de Queirós


           Luiz Vicente de Souza Queiroz nasceu no ano de 1849 na cidade de São Paulo. Era neto do brigadeiro Luiz Antonio, que foi o maior proprietário de terras da Província, filho de Vicente de Souza (Barão de Limeira) e de Francisca de Paula Souza.
              Foi enviado pelos pais aos oito anos de idade para estudar na Europa acompanhado de seu irmão. Lá permaneceu 16 anos, na França e Suíça. Em 1873, com 24 anos de idade, retornou ao Brasil, onde herdou de seu falecido pai a fazenda Engenho d`Água, na antiga Vila de Constituição, hoje Piracicaba...
    Mais...

              A construção da casa do diretor da “Escola Agrícola”, que hoje comporta o museu “Luiz de Queiroz”, foi idealizada pelo professor José de Mello Moraes e amparada pela secretaria da agricultura do estado, como parte da reforma geral da ESALQ, entre os anos de 1943-45. Nesse período, o Brasil viveu sob regime populista de Getúlio Vargas, que possuía a proposta de modernizar a educação e incentivar a pesquisa. Mais...

               Renato Wagner nasceu na cidade de Piracicaba no ano de 1921. Artista renomado, possui obras espalhadas por vários países, como Japão, Estados Unidos e Argentina.
              Sua grande fonte de inspiração era estar ao ar livre, principalmente na ESALQ, um de seus locais favoritos para a produção artística. A beleza do local resultou em 1988 em uma de suas obras preferidas: “Parque da Escola Agrícola”.
              Seu censo de imaginação era grande, o artista utilizava em suas composições diversos materiais, entre eles o giz de cera, aquarela, carvão, papelão e pedaços de pano.
    Faleceu no ano de 1995. Suas virtudes lhe renderam o nome desta galeria: “Renato Wagner”.

               A característica central desse jardim é da concepção clássica Francesa, suas origens nos remetem a racionalidade proposta nos trabalhos de Lê Notrê no Palácio de Versalhes, no final do século XVII.
              Na perspectiva de representar “o poder e glória” da monarquia na época, esse tipo de solução objetivava demonstrar o domínio do homem frente à natureza, obedecendo a um plano composto por linhas geométricas e simetria do traçado, estando em harmonia com a arquitetura do edifício, que devia ser destacado.
    Mais...

     

     

    [editar] Ligações externas

     

    João de Sousa, o Novo
     
    Pais
    Casamentos
    Casamento I:
    Luisa Gomes

    Casamento II:
    Maria Valente da Costa

    Casamento III:
    Teresa Rodrigues dos Reis * 08.10.1681

     
    Filhos
    Filhos do Casamento I:
    Filhos do Casamento II:
    Filhos do Casamento III:
    • Não houve descendência deste casamento
    Notas Biográficas
    Informação disponível para consulta apenas no nível Geneall Plus.
    Ver condições de acesso.
    Cargos e Profissões
    Cronologia
Luisa Gomes
 
+ Arrifana 21.09.1703
Casamentos

João de Sousa, o Novo * 10.03.1673

 
Filhos
Vicente António de Paiva Manso
 
Pais
Casamentos

Maria Rosa Xavier Freire e Andrade * 13.09.1772 Descendente de D. Afonso Henriques

 
Filhos
Notas Biográficas
Informação disponível para consulta apenas no nível Geneall Plus.
Ver condições de acesso.
Cargos e Profissões
Ordens
Cronologia
Informação disponível para consulta apenas no nível Geneall Plus.
Ver condições de acesso.
Correcções / Actualizações

 

Luís António de Sousa Queirós

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 

Luís António de Sousa Queirós (Amarante, 174630 de maio de 1819) foi um militar luso-brasileiro, tendo atingido a patente de brigadeiro em 1818, quando entrou para a reforma.

O Brigadeiro Luís António foi também um grande negociante de fazendas do interior de São Paulo, proprietário do primeiro navio que saiu do Porto de Santos com mercadorias das fazendas com destino a Lisboa. Foi também um filantropo, tendo doado mais de um conto de réis à Santa Casa de São Paulo e diversas outras quantias para a construção dos edicícios de instituições como o Quartel da Legião de Voluntários Reais, o Hospital Militar, o Jardim Botânico etc.

Uma das principais avenidas da cidade de São Paulo é batizada com seu nome, a avenida Brigadeiro Luís Antônio.

Categoria:Família Sousa Queirós

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 

Esta categoria reúne artigos sobre membros da família Sousa Queirós.

 

 

Vicente de Sousa Queirós

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 

Vicente de Sousa Queirós, primeiro e único barão de Limeira, (São Paulo, 6 de março de 1813Baependi, 6 de setembro de 1872) foi um proprietário rural, nobre e político brasileiro.

Era filho do Brigadeiro Luís Antônio. Foi vereador da Câmara Municipal de São Paulo.

Données historiques

L’établissement des Portugais dans la région de São Paulo a commencé en 1532, lorsque Martin Alfonso de Souza a fondé la ville de São Vicente sur l’Atlantique à près de 400 km au sud de la baie de Rio de Janeiro. Dans cette partie du pays, la région côtière forme une plaine étroite au pied de l’escarpement de la Serra do Mar, avec peu de place pour l’expansion agricole. En 1554, les Jésuites, qui avaient déjà établi des missions dans le bassin supérieur du Tietê, ont fondé une ville dans l’intérieur, au-delà de la chaîne côtière ; São Paulo de Piratininga ou São Paulo dos Campos ( qui devait devenir tout simplement São Paulo ), était située sur une colline entre l’Anhangabau et le Tamanduatei, tributaires du Tietê ( Figure 4 ).

Au cours des XVIIe et XVIIIe siècles, la croissance de São Paulo fut liée à son rôle comme centre du commerce des esclaves destinés aux plantations de canne à sucre

Figure 4. Vude satellite de São Paulo ( Brésil ) et sa région environnante.

dans le nord-est et aux régions d’exploration minière dans l’intérieur ( particulièrement dans ce qui devait devenir l’État de Minas Gerais ). Plus tard, au XIXe siècle, la ville a joué un rôle dans la création des plantations de café, lequel devait devenir le principal article d’exportation de la région et du pays pendant plusieurs décennies.

Au cours du XXe siècle, et plus précisément ces dernières décennies, la ville s’est transformée en un puissant centre industriel, produisant des biens destinés autant à la consommation nationale qu’à l’exportation. Certaines des activités industrielles les plus importantes comprennent notamment la métallurgie, la construction automobile et les industries chimique, mécanique, textile et alimentaire.

Família Sousa Queirós

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

(Redirecionado de Sousa Queirós)
Marquesa de Valença e filhos, barões de Lorena, Geraldo de Resende e de Iporanga
Marquesa de Valença e filhos, barões de Lorena, Geraldo de Resende e de Iporanga

O apelido de família Sousa Queirós (na ortografia arcaica Souza Queiroz) pode referir-se a:


 

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Família_Sousa_Queirós"

 

CUBATÃO, UMA HISTÓRIA QUE REMONTA À COLONIZAÇÃO

 

 

A história de Cubatão remonta ao séc.XVI.

Em 1532, Martim Afonso de Souza desembarca em São Vicente para dar início ao   projeto de colonização portuguesa no Brasil. São feitas, então, as primeiras doações de terras à colonos portugueses (sesmarias). Doações, estas, que coincidem em grande parte com o atual território de Cubatão.

 

Cubatão era ponto de passagem obrigatório, devido a sua localização entre o planalto e o porto. Era o lugar onde tinha início a escalada da Serra do Mar.

Devido às grandes dificuldades para vencer as escarpas da Serra, os colonizadores, seguindo as pegadas dos indígenas, procuravam diversos pontos de subida, visando utilizar aquele que mais facilitasse a difícil caminhada. Todas as mercadorias e pessoas vindas do planalto desciam a serra em lombo de mula ou a pé, depois utilizavam os rios que cortavam a região para chegar ao porto, pois nessa época não havia estrada que ligasse Cubatão à Santos. 

 

Cubatão funcionava como ponto de transbordo, carga e descarga.

Em 1643, os padres jesuítas que aqui habitavam, dominavam grande parte das terras que margeiam o rio Cubatão. Em 1713, já tinham conseguido o arrendamento da Passagem do Cubatão (atual Praça Coronel Joaquim Montenegro), conhecido como Largo do Sapo. Haviam recebido o direito de explorar a baldeação de uma margem à outra. Mas os padres, estenderam esse privilégio a toda navegação até Santos e ainda tentaram impedir a concorrência de outros particulares. Assim, ali, funcionou uma espécie de alfândega, sendo obrigatório o pagamento de um pedágio (pessoas e mercadorias), além de alugarem botes e canoas.

         

Isso persistiu até 1759, quando os jesuítas foram expulsos de Portugal e de suas Colônias.

Tendo vindo para o Brasil alguns colonos da Ilha dos Açores, estabeleceram-se eles na referida fazenda dos extintos jesuítas e receberam os títulos das respectivas sesmarias. Eram eles: Manuel Antônio (o primeiro a vir, em 1814), Manuel do Conde, Manuel Espínola Bittencourt, Manuel Raposo e Manuel Corrêa.

 

Como pela Serra de Cubatão, era feito o transporte das mercadorias e pessoas que por aqui passavam, fazia-se necessário melhorias. Assim, devido às más condições de subida da serra, Bernardo José Maria de Lorena, então Governador da Capitania de São Paulo, determina que seja construída melhores vias de acesso entre o planalto de Piratininga e o Porto de Santos, inaugurando em 1792 a Calçada do Lorena, toda feita com pedras, sendo considerada a obra mais importante realizada no caminho de São Paulo- Cubatão na Era Colonial. É importante salientar que toda ação de Bernardo José Maria de Lorena, foi orientada no sentido de favorecer os agricultores de serra acima.

        

Em 1827 é concluída a construção do Aterrado ligando Cubatão ao Porto de Santos. Havia um interesse muito grande dos comerciantes de São Paulo e de Santos na execução dessa obra, pois com a travessia das mercadorias por rio, muitas vezes eram prejudicados por causa do mau tempo ou devido o tombamento de canoas.

         

Nos primeiros anos, após a construção do Aterrado e a progressiva diminuição do transporte fluvial, a região, embora inicialmente tenha sido pouca abalada, continuou em rápido progresso. O Aterrado também alterou a função secular de transbordo, fazendo que houvesse o deslocamento do povoado da Vila do Porto Geral, na margem esquerda do rio (atual Praça Coronel Joaquim Montenegro), para o longo desse caminho, atual Avenida 9 de Abril.  

 

Nessa época, Cubatão atingiu seu ponto mais alto de desenvolvimento antes da industrialização, iniciada em fins do séc.XIX. Em conseqüência, na sessão de 17 de Abril de 1833, o Senado aprovou a proposta para a elevação de Cubatão à Município.   Esta lei, decretada pela Regência, conhecida por lei nº24, marca uma etapa essencial na consolidação da povoação, que na verdade era muito antiga.

Porém, o progresso cubatense não continuou e o Município não chegou a ser instalado, sendo incorporado à Santos pela Lei Provincial nº167 de 1ºde março de 1841.

 

Não se pode deixar de levar em consideração, que esse fato aconteceu também, porque durante muito tempo, Santos foi tida como a praça onde um grupo de negociantes mancomunados com os de São Paulo, decidiram as atitudes a serem tomadas, não só com relação à baixada, mas também ao planalto. A elevação de Cubatão à Município certamente prejudicaria seus objetivos.

 

Em 1841, é construída a Estrada da Maioridade.

Em 1860, é construída a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí. Com essa obra, Cubatão entra em declínio, pois as mercadorias que saem do Planalto de Piratininga passavam direto para o porto, sem necessidade de parada em Cubatão.

 

Em 1925, a Estrada da Maioridade já está completamente asfaltada , recebendo o nome de Caminho do Mar e tornando-se a principal via de acesso à Capital. Esta é a primeira Estrada de Rodagem Brasileira revestida com concreto.

Em 1949 é inaugurada a Via Anchieta.

Na década de 80 há a inauguração da Rodovia dos Imigrantes.

Deve-se observar que o desenvolvimento de Cubatão, sempre esteve ligado às melhores condições de acesso ao planalto.

 

1722
CAMINHO DOS GOIASES

Com a passagem da bandeira do Capitão Bartolomeu Bueno da Silva é aberta a estrada para Goiás.

1731

 A Carta Régia de 9 de setembro de 1726, concede a Anhanguera o direito de passagens sobre os rios entre São Paulo e as minas de Goiás. E nesse ano de 1731, a Coroa lhe antecipou os direitos de passagens nos rios Jaguari, Atibaia, Jaguari-Açu, Jaguari-Mirím, Rio Pardo, Rio Grande ou Paraná, Rio das Velhas, Parnaíba e Corumbá.

 

AS ANDANÇAS PAULISTAS

1755

CAP. PEDRO FRANCO QUARESMA DESCOBRE OURO NO SERTÃO DO RIO GRANDE

DESCOBRIDOR

Há as andanças paulistas, nas quais giravam por toda a parte o Cap. Pedro Franco Quaresma, Francisco Vieira da Costa, Manoel Siqueira Gil, João do Prado Martins e Antônio Machado.

O Cap. Pedro Franco Quaresma entra no "Sertão do Rio Grande", e a 7 de outubro desse mesmo ano a Câmara de Jundiaí toma posse da paragem chamada "Borda do Mato" (situado no atual Município de Mococa), descoberto de minas de ouro, pelo mesmo Pedro Franco Quaresma, também descobridor do Arraial de Jacuí nesse mesmo ano. Estava ele assim, bem próximo da região de Caconde, sendo ele, citado nos documentos modernos como descobridor.

MORGADO DE MATEUS

 

1765

NOTÍCIA DA DESCOBERTA DE OURO NO BOM SUCESSO

É nomeado D. Luís Antônio de Souza Botelho e Mourão, Morgado de Mateus, para governador e capitão-general da Capitania de São Paulo. Foi no seu governo que se espalhou a notícia de ouro no Bom Sucesso, a 14 quilômetros do centro da atual cidade de Caconde.

A primeira notícia da descoberta de ouro no Bom Sucesso, foi dada pelo Sargento Jerônimo Dias Ribeiro, em 20 de agosto desse ano a D. Luís Alexandre de Souza Menezes, governador de Santos. Foi provavelmente em outubro que se efetuou a posse do descoberto por parte de São Paulo, através do Capitão Inácio da Silva Costa.

NOVA POSSE DO DESCOBERTO

 

 

NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO PADROEIRA DO NOVO DESCOBERTO

 

 

1772

 

A LUTA CONTRA OS “GERALISTAS”

 

 

REPARTIÇÃO DAS TERRAS DO NOVO DESCOBERTO

Os Oficiais da Câmara de Mogi Mirim, incorporados tomam posse no Descoberto de Nossa Senhora da Conceição do Rio Pardo e disso lavram ata, no dia 30 de novembro.

Descoberto o ouro no Bom Sucesso, deu-se imediatamente ao local o nome da Padroeira, que segundo o Regimento das Minas de 1769 (art. 2.º) devia receber o nome do santo da devoção do descobridor. O nome de Nossa Senhora da Conceição em tantas localidades do Brasil explica-se ao fato de D. João IV, primeiro rei da Dinastia de Bragança,  ter colocado a coroa real aos pés de N. Sra. da Conceição de Viçosa, elegendo-a Rainha e Padroeira de Portugal e todos os seus domínios.

A luta no sertão do Rio Pardo era árdua, as constantes contendas entre os mineiros (dos "geralistas", que queriam tomar posse até de Mogi-Guaçu) e os paulistas pela posse dos descobertos e sobre a questão das divisas das duas Capitanias, chegavam a gerar inúmeros conflitos violentos. Há a informação, que já nesse ano, os paulistas haviam postado uma guarda em São Mateus.

Por ordem de D. Luís Antônio de Souza, são repartidas as terras do Descoberto em 27 de fevereiro desse ano.

O ALFERES JERÔNIMO DIAS RIBEIRO

COMANDANTE DO

REGISTRO DO BOM SUCESSO

 

 

 

O PRIMEIRO LIVRO DE BATIZADOS

 

 

 

 

CRIAÇÃO DA FREGUEZIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DO BOM SUCESSO DO RIO PARDO

 

 

 

 

 

1775

 

 

 

A TRADIÇÃO CATÓLICA VERSADA EM UMBELINO FERNANDES

 

 

AS PRIMEIRAS DIVISAS DA NOVA FREGUEZIA

 

DESMEMBRAMENTO DA VIGARARIA E PAROQUIATO

 

O PRIMEIRO BATIZADO

Passa a comandar o Registro instalado no Descoberto de Nossa Senhora da Conceição do Bom Sucesso do Rio Pardo, sede da nova Freguezia, o Alferes Jerônimo Dias Ribeiro. Grande sertanista, por mais de 60 anos lutou na defesa da Capitania de São Paulo.

O primeiro códice cacondense, é o primeiro Livro de Batizados, que foi aberto em 02 de março desse ano no "Arraial do Rio Pardo", pelo primeiro pároco, Padre Francisco Bueno de Azevedo, fundador da Freguezia, por ordem de Dom Manuel da Ressurreição, 3.º Bispo de São Paulo. Segundo o historiador Adriano Campanhole, esta é a data em que deve ser considerada como dia da Fundação da Freguezia: 02 de março de 1775. Foi criada com o nome de "Freguezia de Nossa Senhora da Conceição do Bom Sucesso do Rio Pardo", como consta na Provisão que foi dada pelo dito Bispo. (Já na documentação oficial, diferentemente da eclesiástica, costumava-se denominar "Freguezia de Nossa Senhora da Conceição do Bom Sucesso das Cabeceiras do Rio Pardo").

A Tradição Católica celebra e considera a data da fundação da Freguezia no dia 19 de março. (Data citada pelo Comendador Umbelino Fernandes, como o dia em que tomou posse no seu cargo na nova Freguezia, o Padre Francisco Bueno de Azevedo).

As primeiras divisas foram traçadas pelo mesmo Bispo em 5 de novembro. A primeira Igreja Matriz, ficava nas proximidades do córrego do Bom Sucesso, distante 14 quilômetros da atual.

A Freguezia de Nossa Senhora da Conceição do Bom Sucesso do Rio Pardo, foi desmembrada da vigararia de Mogi-Mirim e quanto ao paroquiato de Mogi-Guaçu.

O primeiro batizado que se tem notícia data de 11 de junho desse ano. Chamava-se Ana, a batizada, filha de Rosa, escrava do guarda-mor.

1778

REGISTRO DE SÃO MATEUS

NÚCLEOS POPULACIONAIS
 

Deslocação do Registro do Bom Sucesso para São Mateus, para o qual se dirige a comandar o Alferes Jerônimo Dias Ribeiro.

É evidente que houve núcleo populacional no Bom Sucesso, outro em São Mateus e ainda outro no Bom Jesus, mas a Igreja Matriz sempre esteve no Bom Sucesso.

1781

DESCOBRIMENTO DE OURO NA BARRA DO BOM JESUS

Neste ano, o alferes das Ordenanças da Companhia de Mogi-Guaçu, Inácio Preto de Morais foi um dos descobridores de ouro na Barra do Bom Jesus no lugar chamado Itaipavas do Rio Pardo.

No ano seguinte, em 15 de fevereiro, o Pe. Francisco toma posse dos barrancos do Rio Pardo, pelo poder Eclesiástico.

1785

PE. JOSÉ FERRAZ
 

Segundo arquivo paroquial, é pároco nesse ano, a partir de 12 de agosto o Pe. José Ferraz. (*)

1788
 

Último batizado assinado pelo Pe. Francisco a 24 de dezembro.

 

FALECIMENTO DO PE. FRANCISCO BUENO DE AZEVEDO

 

1789

 

FALECIMENTO

DE INÁCIO PRETO DE MORAIS

 Provavelmente depois de ter ser enfermado, faleceu nesse ano o Pe. Francisco B. Azevedo. O Pe. Francisco era um incansável ministro de Deus. Era natural de São Paulo, nasceu por volta de 1735 ou 1736, sendo filho de Maria Albuquerque e João do Prado Azevedo, descendia da família de Amador Bueno que foi aclamado rei de São Paulo em 1º de abril de 1641, e que rei não quis ser.

 Falece a 21 de janeiro, Inácio Preto de Morais, descobridor de ouro na Barra do Bom Jesus. Precedeu a Jerônimo Dias Ribeiro no comando do Registro de São Mateus.

FREGUEZIA E ANEXAÇÃO À PARÓQUIA DE CABO VERDE

 

 

  1799/1807

 

 

 

PE. ANTÔNIO JOÃO DE CARVALHO

 

FIM DO CICLO DO OURO E INÍCIO DO CICLO AGRO-PASTORIL

 

 

PE. INÁCIO DO PRADO RIBEIRO E SIQUEIRA

 

FALECIMENTO DE JERÔNIMO DIAS RIBEIRO

 

REQUERIMENTOS DE SESMARIAS

 

 INICIATIVA DE RESTAURAÇÃO DA FREGUEZIA

 

1820

 

PROVISÃO DE RESTAURAÇÃO DA FREGUEZIA E CONSTRUÇÃO DA NOVA IGREJA MATRIZ NO LOCAL ONDE SE ENCONTRA ATUALMENTE

 

É DADA PROVISÃO AO PADRE CARLOS LUÍS DE MELO

DATA CORRETA DA RESTAURAÇÃO DE CACONDE

Tendo falecido o padre Bueno de Azevedo e esgotadas as faisqueiras do ouro que fora apenas uma ilusão, a Freguezia entra em decadência. Eram poucos os mineradores e a maioria se dedicava ao cultivo das terras.

A Freguezia nunca se extinguiu nem mudou de lugar por causa da descoberta de ouro na Barra do Bom Jesus, como pensavam alguns.

A Freguezia e a Matriz ficaram eclesiásticamente vinculada à Paróquia de Cabo Verde (Capitania de Minas Gerais), como bairro do Bom Sucesso. Data de 27 de junho de 1820 o último óbito no Bom Sucesso, com sepultamento em Cabo Verde. É a última referência a "enterramentos" no Cabo Verde e no Bom Sucesso.

Segundo o arquivo paroquial, é pároco nesta época a partir de agosto o Pe. Antônio João de Carvalho. (*)

Vê-se da documentação existente que a Freguezia não desapareceu, mas ao mesmo tempo em que entrava em decadência efetuavam-se a posse e a compra de terras de cultura, iniciando-se logo o ciclo agro-pastoril.

Segundo o arquivo paroquial, é pároco no ano de 1807 a partir de 16 de maio o Pe. Inácio do Prado Ribeiro e Siqueira.

Falece em 18 de julho de 1808, em São Mateus o Alferes Jerônimo Dias Ribeiro. Grande homem e sertanista, é uma das figuras mais importantes na História antiga de Caconde.

Entre os anos 1810 e 1811 há inúmeros requerimentos de sesmarias.

A iniciativa da restauração da Freguezia é do alferes Manoel Alves Moreira Barbosa e do capitão Alexandre Luís de Melo, que devem ter pedido ao visitador diocesano padre Antônio Marques Henrique, quando este passou em 8 de agosto de 1818 na Paróquia de Cabo Verde. Também, enviaram carta em 29 de fevereiro de 1820, ao capitão-mor de Mogi-Mirim, José dos Santos Cruz, pedindo patrocínio para obtenção de licença de construção de nova capela.

A Provisão de Restauração da antiga Freguezia e construção da Nova Matriz é dada por Dom Mateus de Abreu Pereira, Bispo de São Paulo, em 28 de junho de 1820. Na mesma Provisão encomenda ao padre Carlos Luís de Melo, que recebeu ordens em 1819, de celebrar os ofícios divinos em uma casa particular até o término da construção da Matriz. Segundo o historiador Adriano Campanhole a data da restauração de Caconde no local onde se encontra é da Provisão: 28 de junho de 1820, ao invés de 24 de dezembro de 1824 como afirma Umbelino Fernandes.

1822


DOAÇÃO DAS TERRAS DO PATRIMÔNIO À

NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

POR MIGUEL DA SILVA TEIXEIRA

 E SUA MULHER MARIA ANTÔNIA DOS SANTOS

 

 

 

 

 

 

 

 

PRIMEIRA CASA DO PATRIMÔNIO

JUNTO AO CÓRREGO DO CEMITÉRIO

No dia 28 de dezembro, na Fazenda do Bom Jesus, o casal Miguel da Silva Teixeira e Maria Antônia dos Santos fazem a doação de um quarto de légua em quadra (na légua antiga de 6.600 metros ou 3.000 braças são 51, 5 alqueires de 48.000 m² - na légua atual de 6.600 metros, são 103 alqueires) à Padroeira Nossa Senhora da Conceição, para o Patrimônio da construção da Nova Matriz e restauração da Freguezia. Os doadores possuíam 1.022 alqueires. Miguel da Silva teve o mérito de ser o doador do Patrimônio, seu nome devia estar incluído entre os que assinaram a petição para restauração da Freguezia, é ele um dos fundadores e não o único fundador.

Foi feito um recenseamento pelo alferes Manoel Alves Moreira Barbosa. Verifica-se a existência de 110 fogos e 636 habitantes.

A primeira casa construída no Patrimônio de Caconde situava-se à margem direita do Córrego do Cemitério, no local então conhecido por Samambaia. Outras casas devem ter sido erguidas no local, pois a água facilitava a sobrevivência. A Casa pertenceu a Joaquim da Silva (alcunhado com apelido de “Guerra”), cujo mesmo diziam ser parente de Miguel da Silva. A edificação era de pau-a-pique, mas coberta de telhas.

AS MISSAS EM CASA PARTICULAR

CONSTRUÇÃO DA IGREJA

 

 

 

 

CAPITÃO DOMICIANO JOSÉ DE SOUZA

 

 

 

 1824

PRIMEIRA MISSA

SEGUNDO A TRADIÇÃO 

(Inauguração do Altar-Mor da Igreja Matriz)

Doado o terreno inicia-se a construção da nova Igreja Matriz. A provisão de funcionamento da Igreja é de maio de 1824. As missas e ofícios divinos até então, eram celebrados em casa particular pelo padre Carlos Luis de Melo.

Patente de Domiciano José de Souza a capitão das Ordenanças em 23 de novembro. É provável que ele tenha assistido a Missa de Natal na nova Freguezia.

Segundo a Tradição a primeira Missa em Caconde foi celebrada nas vésperas do Natal, em 24 de dezembro de 1824. Essa data é errônea, pois as missas eram celebradas em casa particular. Essa Missa das vésperas de Natal desse ano, a qual o historiador Umbelino Fernandes discorre longamente na sua resenha histórica de 1924, chamada "Poliantéia", foi sim, a Missa de inauguração do Altar-mor da Igreja Matriz e não a primeira missa celebrada na Freguezia ressurrecta.

1825

 

PADRE ANTÔNIO OLIVEIRA CARVALHO

 

ENTERROS NO ADRO DA IGREJA

(JARDIM DA PRAÇA)

A Matriz não estava inteiramente concluída, mas já abrigava os fiéis.

Segundo o arquivo paroquial, é pároco nesse ano o Pe. Antônio Oliveira Carvalho. (*)

O padre Carvalho, benzeu o cemitério no lugar da nova edificação da matriz, passando os sepultamentos a serem feitos no adro da Igreja, ou seja, na área ocupada pelo jardim atual.

1828

INÍCIO DA VIDA POLÍTICA

A Igreja Matriz já obtivera provisão e Benção, compunha-se unicamente de capela-mor. Contava o núcleo inicial com regular números de casas, sendo algumas cobertas de telhas. A população do povoado orçava por cem habitantes, sendo 1.600 em toda a Freguezia.

Início da vida política da Freguezia.

A Câmara de Mogi-Mirim nomeou em 6 de abril, o capitão Domiciano José de Souza para exercer o cargo de Juiz de Paz, e para suplente José Barbosa Guimarães, sendo eleito e provido no cargo de escrivão Joaquim Alves Moreira.

Em sessão extraordinária de 3 de maio a Câmara deferiu juramento às primeiras autoridades locais. Deu também a mesma Câmara à Freguezia de Caconde três eleitores paroquiais.

A 8 de dezembro realizaram-se na Igreja Matriz as primeiras eleições paroquiais, presidida a mesa pelo Juiz de Paz Domiciano de Souza e pelo padre Carlos Luís de Melo.

1830

PE JOSÉ BARBOSA DO NASCIMENTO

 

Segundo o arquivo paroquial, é pároco a partir de 20 de março o Pe. José Barbosa do Nascimento.

1832

Caconde possuía 283 fogos e 1.954 habitantes.

1833

FALECIMENTO DE MARIA ANTONIA DOS SANTOS, ESPOSA DE MIGUEL DA SILVA TEIXEIRA

Os eleitores paroquiais foram elevados ao número de 5.

 

A 12 de julho falece em Caconde, Maria Antônia dos Santos, esposa de Miguel da Silva Teixeira, doadora com ele dos terrenos para o Patrimônio da Nova Matriz.

1835

SEGUNDO ADRIANO CAMPANHOLE

O NOME CACONDE,

TEM ORIGEM NO NOME CACONDA DADO AOS NEGROS,

TAMBÉM CHAMADOS CACUNDAS, QUE SE ENCONTRAVAM NA REGIÃO

A denominação da Freguezia era instável na documentação oficial, enquanto na eclesiástica não variava muito. Vejam-se os recenseamentos de Mogi-Mirim a partir de 1778 e outros documentos do Governo e notar-se-á variação constante da denominação oficial, a par da intercalação da antonomásia: 1765 - Descoberto de Nossa Senhora da Conceição; 1775 - Descoberto de N. S. do Bom Sucesso das Cabeceiras do Rio Pardo; 1786 - Cacunda; 1797 - Caconda; 1798 - Arraial de N. S. do Bom Sucesso; 1799 - Paróquia de N. S. do Bom Jesus das Cabeceiras do Rio Pardo; - 1786 - Paróquia do Arraial de N. S. do Bom Sucesso das Cabeceiras do Rio Pardo; 1823 - Caconde; 1825 - Distrito da Freguezia de N. S. da Conceição de Caconde; 1826 - Freguezia de N. S. da Conceição do Rio Pardo; 1829 - Freguezia de N. S. da Conceição do Rio Pardo de Caconde; 1830 - idem; 1832 - Freguezia de Caconde. De 1835 em diante passa a ser apenas Caconde.

 

A par da instabilidade da grafia oficial, o nome popular vai ganhando terreno e se mistura, cada vez mais, a ponto de sobrepor-se ao primeiro. A palavra "Caconda", que deu "Caconde", não devia ser corrente por ocasião do descobrimento de ouro na região. O nome foi dado pelo branco conquistador ao encontrar ali os negros cacundas (também chamado "caconda", eram bons carregadores daí a palavra "cacunda" vir a significar "costas").

PRIMEIRA AUTORIDADE MUNICIPAL

MANOEL ALVES MOREIRA BARBOSA

 

1836

A 20 de janeiro, tomou posse perante a Câmara de Mogi-Mirim, a primeira autoridade municipal de Caconde, o vice-prefeito Manoel Alves Moreira Barbosa.

A Freguezia de Caconde passa a constituir de novo um único distrito, pelo que, em 12 de dezembro, procede-se a nova eleição para Juizes de Paz.

1838

A BENÇÃO DO CEMITÉRIO ANTIGO CITADA PELO COMENDADOR JOSÉ UMBELINO, EM  SUA RESENHA HISTÓRICA SOBRE CACONDE

 

Segundo o Comendador Umbelino, foi em 1º de março desse ano, que o Pe. José Barbosa do Nascimento benzeu o cemitério antigo no local chamado "Samambaia da Capela Nova". Adriano Campanhole, não diz nada a respeito desta data, apenas diz que  em 1879 ele já se encontra no local atual, mas é provável que esta data seja verídica, pois José Umbelino teve acesso ao Livro Tombo da Paróquia e nele devia constar a benção do cemitério que nessa época ficava sob a jurisdição da Igreja. Assim, o cemitério antigo tem atualmente 168 anos (*).

1840

O número de eleitores paroquiais é elevado a 8, e posteriormente para 9.

1841

DESMEMBRAMENTO DE MOGI-MIRIM E INCORPORAÇÃO À CASA BRANCA

Pela lei n.º 10, de 25 de fevereiro, a Freguezia foi desmembrada de Mogi-Mirim e incorporada à Casa Branca, elevada a vila pela mesma lei.

1842

FALECIMENTO DE MIGUEL DA SILVA TEIXEIRA, DOADOR DO PATRIMÔNIO DA NOVA MATRIZ

Provavelmente nesse ano, ou 1843, faleceu em Caldas Miguel da Silva Teixeira, doador com sua primeira mulher, Maria Antônia dos Santos, do Patrimônio da Nova Matriz. Ao falecer Miguel era proprietário da Fazenda do Engano, além do Rio Pardo.

1854

PROCLAMAÇÃO DO DOGMA DA IMACULADA CONCEIÇÃO POR PIO IX

No dia 8 de dezembro o Santo Padre Papa Pio IX proclama solenemente o Dogma da profissão de fé na Imaculada Conceição da Beatíssima Virgem Maria. (*)

1859

PE. MANOEL JOAQUIM DAS DORES

Segundo o arquivo paroquial, a partir de 8 de outubro é pároco o Pe. Manoel Joaquim das Dores. (*)

1860

PE. ÂNGELO ALVES DA ASSUNÇÃO

Segundo o arquivo paroquial, a partir de 24 de setembro até o ano de 1869 é pároco o Pe. Ângelo Alves da Assunção. (*)

1861

FALECIMENTO DO CAPITÃO DOMICIANO JOSÉ DE SOUZA

Figura política de grande importância na História de Caconde, faleceu a 28 de outubro o Capitão Domiciano José de Souza, proprietário da Casa Grande da Soledade e irmão de Vigilato José de Souza (que foi juiz de paz em Caconde), os dois devem ter assinado a petição para a restauração da Freguezia de Caconde e devem ter assistido a Missa do Natal de 1824 em Caconde. Foi sepultado na primitiva Capela do Cemitério de Caconde.

1864

INSTALAÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL E ELEVAÇÃO À CATEGORIA DE VILA

No dia 21 de janeiro de 1864 instalou-se a Câmara Municipal em sessão solene.

A lei n.º 6, de 5 de abril elevou a Freguezia de Caconde à categoria de Vila.

A 7 de setembro foi constituída na Igreja Matriz, a Mesa Paroquial da Nova Vila de Nossa Senhora da Conceição de Caconde, em sessão realizada na Igreja Matriz.

 

CRIAÇÃO DA AGÊNCIA DE CORREIO

 

GUERRA DO PARAGUAI

 

1865

 

PRIMEIRA PESSOA A EXERCER A MEDICINA EM CACONDE

Registra a ata da Câmara, que em 29 de abril, foi oficiado ao Presidente da Província e junto com o qual, foram sete cidadãos se alistar como Voluntários da Pátria, na Guerra contra o Paraguai.

Em 29 de abril por Portaria Imperial é criada a Agência de Correio em Caconde, sendo o primeiro agente indicado João Pereira da Silva e substituto Joaquim Pereira de Souza.

A 23 de janeiro foi nomeado o primeiro secretário da Câmara Municipal, Antônio Roque de Souza Rodrigues.

 

A lei n.º 25, de 28 de março incorporou à Caconde o distrito de Sapecado (Divinolândia).

 

A primeira pessoa a exercer medicina em Caconde foi Manuel Augusto Alves Barbosa.

1867

PROFESSORES PÚBLICOS

Em 2 de setembro haviam tomado posse Bernardino de Almeida Gouveia Prata e Eufrosina Eugênia de Almeida como professores públicos e lecionavam na Vila ainda em 21 de outubro de 1869.

1868

 

A lei n.º 55, de 15 de abril incorporou à Caconde o distrito de Mococa.

1869

PE. JOÃO DA FONSECA MELO

PE. FRANCISCO CÂNDIDO CORREA

 

Segundo o arquivo paroquial, é pároco a partir de 30 de dezembro o Pe. João da Fonseca Melo. E a partir de dezembro desse mesmo ano o Pe. Francisco Cândido Correa. (*)

 

1870

PRIMEIRO ADVOGADO

PE. EVARISTO BRUNO DE CARVALHO

 

O primeiro advogado que se tem notícia em Caconde (não formado) foi o Professor Bernardino de Souza Gouveia Prata.

 

Segundo o arquivo paroquial, é pároco a partir de 22 de março o Pe. Evaristo Bruno de Carvalho. (*)

1871

PE. ANTÔNIO SANCHES DE LEMOS

A partir de 08 de março é pároco o Pe. Antônio Sanches de Lemos. (*)

1874

CRIAÇÃO DA “COMARCA DE CACONDE” COM SEDE EM SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA (ATUAL MOCOCA)

A 24 de março é sancionada a lei n.º 10, criando a Comarca de 1.ª Entrância de Caconde, compreendendo os termos de Caconde e São Sebastião da Boa Vista (atual Mococa). Criada a Comarca com o nome de “Comarca de Caconde”, porém a sede desta era em Mococa. A Comarca sempre foi Comarca de Caconde, a de Mococa é que foi desmembrada em 1892. A instalação da mesma se realizou no dia 14 de dezembro desse ano.

 

A 25 de setembro é aprovada uma denominação de nomes às ruas da cidade.

 

A Casa Grande da Soledade, onde funcionou como sede da Câmara Municipal e o Colégio Imaculada, já estava concluída nesse ano.

1875

FALECIMENTO DE JOAQUIM ALVES MOREIRA

Em 17 de janeiro Caconde possuía 15 quarteirões eleitorais e 315 eleitores.

 

A 16 de julho falece Joaquim Alves Moreira, um dos primeiros a entrar na região depois da decadência da velha Freguezia de 1775, achava-se instalado na Fazenda da Conceição. Acompanhou de perto a evolução da idéia de reerguer a povoação. Foi o primeiro escrivão da vigararia da Vara. Serviu no cargo de primeiro Juiz de Paz, tendo feito parte da primeira Câmara Municipal eleita em 1864.

1879

CEMITÉRIO ANTIGO

PROVISÃO DA EREÇÃO DA CAPELA DO ROSÁRIO

Segundo Campanhole, o cemitério (antigo) já se encontra no local em que está atualmente.

 

Doado o terreno em 25 de março por Antônio José Ramos e sua mulher Esméria Maria de Jesus, foi dada em 9 de setembro a Provisão para ereção da Capela do Rosário por Dom Lino Deodato.

1880

IMIGRANTES ITALIANOS

 

Antes mesmo desse ano as primeiras famílias de imigrantes italianos se radicaram em Caconde.

1882

ILUMINAÇÃO PÚBLICA

(LAMPIÕES DE RUA)

Foi inaugurada a iluminação pública no dia 4 de junho às 19 horas. A iluminação era feita por trintas lampiões.

ELEVAÇÃO DE CACONDE À CATEGORIA DE CIDADE

 

PE. JOSÉ TOMÁS ANCASUERD

 

DIVISÃO DA FREGUEZIA EM DOIS TERMOS

 

 

 

 

1883

 

COMENDADOR UMBELINO

 

 

 

A lei n.º 10, de 9 de março eleva a Vila de Caconde à categoria de cidade.

A partir de 16 de abril é pároco o Pe. José Tomás Ancasuerd. (*)

A 23 de maio, a Câmara de Mogi-Mirim delibera que "a Freguezia de Caconde que compreende o termo de seis léguas em quadra dividida pelo Rio Pardo a meio, é dividida em dois termos".

 

A “Revista Ilustrada” do Rio de Janeiro, ano 13, n.º 529, de 29 de dezembro publica os seguintes versos, assinados pelo Padre Correia de Almeida:

 

“O governo deu comenda

por serviços relevantes

a um herói de Caconde,

herói digno de Cervantes.

Foi-lhe feita essa encomenda

 por intermédio de um Conde.

Mas quando o condecorou

até o conde corou.

 

Provavelmente a partir desse ano que José Umbelino Fernandes Júnior recebeu a sua comenda. Daí por diante passa a ser conhecido apenas por "Comendador" e assim também se assinava.

1884

DESMEMBRAMENTO DA PARÓQUIA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO (DIVINOLÂNDIA)

É desmembrada da Paróquia de Caconde, a Paróquia do Divino Espírito Santo (Divinolândia) a 25 de janeiro. (*)

1886

PENA DE MORTE

A população é estimada em 9.177 habitantes.

Em 25 de junho o juiz municipal 1.º suplente comunica que o júri da Vila condenara os réus Domingos, escravo do cap. Vicente Ferreira Pinto à pena de morte.

1887

 RELÓGIO DA MATRIZ

A lei n.º 40, de 8 de maio incorporou à Caconde o distrito de São José do Rio Pardo.

 

Lê–se na ata da Câmara de 14 de maio que o relógio da Igreja Matriz estava desconcertado, para o qual a Câmara dispensa a ajuda à Fábrica da Igreja, de dez mil réis para conserto.

1888

LEI ÁUREA

 

A libertação dos escravos não teve nenhuma repercussão na Câmara, nem manifestações alegres ou tristes.

1889

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A República é proclamada em 15 de novembro.

Em 23 de novembro toma posse os republicanos elegendo o Governo Provisório, que constituiu-se ato arbitrário e nulo. Sendo a Câmara reposta em suas funções normais pelo governo.

1890

A REPÚBLICA

INSTALAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE INTENDÊNCIA

A população é estimada em 9. 988 habitantes. Em 3 de julho eram 666 eleitores, divididos em 30 quarteirões.

Dissolvida a Câmara, pelo decreto estadual n.º 13, de 15 de janeiro de 1890, realiza-se a posse do Conselho de Intendência em 27 janeiro.

1ª MISSA NA CAPELA DE SANTO ANTÔNIO DA BARRA

1893

PRIMEIRA ESCOLA DO SEXO MASCULINO

A 2 de julho teve lugar a Consagração da Capela de Santo Antônio da Barra, pelo Rev. Padre Elias Álvaro de Morais Navarro, vigário de Cabo Verde que ali celebrou a 1ª missa na Capela.

 

A 2 de agosto é instalada a primeira escola para o sexo masculino em Caconde pelo professor municipal Joaquim Pereira de Souza, que começou a funcionar na sala da casa de Domiciano de Souza Dias.

1894

BENÇÃO DA CAPELA DO ROSÁRIO

Em 15 de maio, foi dada a Provisão de benção à Capela do Rosário, benta em 29 de maio do mesmo ano.

VISITA PASTORAL DE DOM JOAQUIM ARCOVERDE

 

 

PE LUIZ GONZAGA ALOCCHI

 

1896

 

 

 

 

De 21 a 25 de maio, visita pastoral à Caconde, de Dom Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti, Bispo de São Paulo.

 

A partir de 27 de setembro é pároco o Pe. Luiz Gonzaga Alocchi. (*)

 

A lei n.º 452, de 12 de novembro incorporou à Caconde o distrito de Grama (São Sebastião da Grama).

A lei n.º 1.028 de 12 de novembro incorporou à Caconde o distrito de Tapiratiba.

1897

DR. CÂNDIDO LOBO

Passa a clinicar em Caconde o Dr. Francisco Cândido da Silva Lobo, formado pela Faculdade de Medicina da Bahia.

1898

PE. MANOEL BENTO GONÇALVES

A partir de 17 de abril é pároco o pe. Manoel Bento Gonçalves. (*)

1900

 

ÁGUA ENCANADA

A atual Praça Cel. Joaquim José já era denominada Largo da Cadeia Nova.

 

Em principio deste ano, o abastecimento de água em Caconde já estava encanado.

MARTIM AFFONSO DE SOUSA E A COLONIZAÇÃO DA CAPITANIA DE SÃO VICENTE
Marco Antunes de Lima
marco@klepsidra.net
3º Ano - História/USP
saovicente.doc - 57KB

INTRODUÇÃO

Neste trabalho iremos mostrar como se deu a colonização na capitania de São Vicente, uma das mais conhecidas capitanias hereditárias existentes no Brasil no século XVI.

O Brasil só começou a ser realmente explorado a partir de 1530, principalmente com as lavouras de cana que se tornaram um dos grandes negócios do mercantilismo, mas, não foi apenas engenhos de canas que existiram no Brasil em seus primeiros anos de colônia; a grande produção de cana ficou mais voltada para a região Nordeste do país enquanto havia outras regiões que também sobreviviam. É o caso da capitania de São Vicente, que por questões a serem discutidas neste trabalho sobreviveram também da exploração da cana de açúcar mas também devido a outras atividades econômicas.

O que discutiremos neste trabalho será isso: Como se deu a colonização da capitania de São Vicente? E mais, Por que se deu esta colonização? Iremos aqui discutir os fatores da colonização da capitania de São Vicente, onde foram fundados vários núcleos populacionais do país muito famosos até hoje em dia, como por exemplo a cidade portuária de Santos, e o centro econômico do país, a cidade de São Paulo, isso tudo em meados do século XVI.
 

AS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS

As capitanias hereditárias foram doações de terras por parte da corte portuguesa a donatários com recursos para usos destas terras. As capitanias não surgiram no Brasil, e sim já eram utilizadas na ilha da Madeira. No Brasil as capitanias começaram a ser doadas a partir de março de 1532, a partir de cartas de doação do rei D. João III de Portugal aos seus donatários; no total, as terras brasileiras, ainda traçadas a partir do tratado de tordesilhas, foram divididas em 15 capitanias, pertencentes estas a 12 donatários diferentes. As capitanias mais famosas que existiram no território brasileiro foram as capitanias de Pernambuco, de Duarte Coelho; e a capitania de São Vicente, de Martim Affonso de Sousa.

Em um primeiro momento da história brasileira, as capitanias hereditárias foram inventadas para que a coroa portuguesa pudesse melhor estabelecer os seus domínios sobre a nova terra descoberta, que por 30 anos, ficou a mercê de todos sem que a coroa se importasse com ela. Mas surge a preocupação da coroa portuguesa com as suas terras descobertas, já que corsários de outras nações européias começam a explorar as novas terras, como os franceses que exploravam o pau-brasil no nosso país. Ou seja, as terras brasileiras foram divididas em capitanias e estas doadas a nobres portugueses para que estes, com seus recursos, em um primeiro momento pudessem defender as terras portuguesas ultra-mar.

As capitanias também deveriam ser partidas por seus donatários, ou seja, estes deveriam doar terras de suas capitanias a outros, chamadas estas terras de sesmarias. Essa divisão de terras dentro da própria capitania ocorreu devido a necessidade de colonização que precisava a coroa portuguesa nas terras do Brasil, para que esta fosse melhor defendida contra os invasores de outras nações européias. Uma das capitanias mais conhecidas foi a capitania de São Vicente, a qual veremos a seguir como se desenvolveu e quais suas origens.
 
 

Martim Affonso de Sousa
A CAPITANIA DE SÃO VICENTE

A capitania de São Vicente foi doada pelo Rei de Portugal, D. João III a Martim Affonso de Sousa à 28 de Setembro de 1532. Mas esta não surgiu no momento de sua doação; já que as terras de São Vicente já existiam antes da chegada de seu fundador, Martm Affonso de Sousa. Bem antes de 1531(quando Affonso de Sousa chegou à São Vicente) já existiam portugueses que habitavam esta região junto com os índios.

Muito antes da chegada da armada de Affonso de Sousa já alguns portugueses habitavam a região da capitania de São Vicente, como por exemplo, João Ramalho e Antônio Rodrigues. Estes homens provavelmente eram náufragos portugueses que vieram parar nestas terras nos primeiros anos após a descoberta da nova terra por parte de Cabral.

Estes homens formaram pequenas vilas (ainda não denominadas como vilas) nas regiões da capitania, e viviam junto com os índios destas regiões. Seus primeiros trabalhos na nova terra era um trabalho de agricultura, pois estes homens vinham de regiões agrícolas de Portugal. A caça de escravos índios também era utilizada por esses primeiros homens em terras brasileiras, já que o porto de São Vicente (antes da chegada de Martin Affonso) era conhecido como um porto de escravos. Esses homens que habitavam não só a região de São Vicente, mas também outros portos mais ao sul provavelmente vieram de naus clandestinas que vinham em busca de terras e procuravam chegar ao rio da Prata, tanto que em alguns portos da mesma época também residiam náufragos espanhóis, que provavelmente buscavam o caminho do rio da Prata.

A chegada de Martim Affonso de Sousa, e também sua instalação na nova terra foi facilitada devido a esses portugueses que já viviam a anos na nova terra e tinham relações mais concretas com os índios da região. Acreditamos que, já na saída de Portugal, Martim Affonso de Sousa já sabia da existência de homens portugueses nas terras que iria explorar e colonizar.

Em 21 de Janeiro de 1532, Marim Affonso de Sousa desembarca em São Vicente e com ajuda de João Ramalho funda a primeira vila brasileira, derivada do antigo porto existente, a vila de São Vicente. Com a ajuda também de João Ramalho, Martim Affonso de Sousa funda também a vila do Piratininga no alto da serra (atual serra do mar).

Martim Affonso de Sousa não permaneceu no Brasil e voltou a Portugal, mas deixou muitos de seus homens em terras brasileira, como por exemplo Braz Cubas que depois se tornou capitão-mor da capitania. Esses homens que ficaram foram aqueles que realmente começaram a colonizar mais intensificamente a capitania de São Vicente, pois começaram a comandar e a organizar a nova terra descoberta.
 

A IMPORTÂNCIA DOS JESUITAS

Os jesuítas tiveram um papel importante na colonização da capitania de São Vicente, estes podiam ser considerados como um "elemento moderador entre as pretensões dos colonos e as prerrogativas ancestrais dos gentios" (HOLANDA, 1960:69), então, como vemos, os jesuítas facilitavam as relações entre os portugueses colonizadores e os índios. Os jesuítas eram aqueles que catequizavam os índios, e, de alguma forma, colocavam os índios na sociedade colonial para ajudar na colonização de São Vicente.

Foram também os jesuítas que fundaram muitas vilas pelo interior da capitania, como por exemplo, a mais famosa de todas, a vila de São Paulo, fundada pelo Padre José de Anchieta em 1554. Os jesuítas fundavam essas vilas, tanto para serem pontos de concentração de colonos mas também para sempre pontos de catequese dos índios nativos. Então, como vemos, os jesuítas tiveram um papel muito importante na colonização da capitania de São Vicente e também na colonização das terras brasileiras.
 

A DEFESA DAS TERRAS DESCOBERTAS

A colonização da capitania de São Vicente e de todo o resto do Brasil se deu muito devido a necessidade de defesa por parte dos portugueses contra as outras nações européias que tentavam conquistar terras no novo mundo. Muitos dos que vieram colonizar e povoar a capitania de São Vicente vieram a mando da coroa portuguesa para também defender as terras. Os franceses se localizavam nas terras onde hoje fica o Rio de Janeiro, e a proteção contar esse era muito importante, como vemos no trecho a seguir: "Embora naquela época se cogitasse do levantamento de fortificações em vários pontos do litoral brasileiro, foram especialmente as Capitanias de Santo Amaro e de São Vicente, próximas ao Rio de Janeiro, onde se haviam instalado os franceses, os locais mais visados pelos cuidados bélicos da administração lusitana." (CORDEIRO, 1951:157) Os espanhóis se localizavam mais ao sul, isso fazia que a região da capitania sofresse sempre ataques principalmente as vilas portuárias, que também eram atacadas por corsários ingleses. A proteção das terras da coroa era tão importante que fortes foram construídos para melhor assegurar as defesas.

A colonização não serviu apenas para se defender das outras nações européias mas também para se defender dos índios, que, como por exemplo os tamoios atacavam os povoados portugueses em terras brasileiras. Infinitas guerras aconteciam entre os portugueses e os índios, e estes últimos, quando derrotados eram geralmente escravizados e utilizados nas vilas e até mesmo vendidos, se tornando a escravização dos índios um grande negócio existente na Capitania de São Vicente. A escravização indígena era um negócio existente antes até da chegada de Martim Affonso de Sousa à São Vicente.
 

O OURO E A PRATA

O mito do El Dorado sempre fascinou os europeus por toda a sua história, crescendo ainda mais após a descoberta da América e ainda mais após os espanhóis acharem ouro e prata no Peru e no México. O sonho do El Dorado não ficou apenas no lado espanhol mas também apareceu no lado português e a capitania de São Vicente tem grande importância na procura do ouro e da prata na América. Muitos dos colonos que povoaram a capitania de São Vicente vieram em busca do ouro, que era relatado como achado por alguns pelo sertão da capitania. A busca pelo ouro e pela prata foi muito importante para o povoamento e para colonização de São Vicente e toda sua região. Essa busca serviu também para que a colonização e povoamento das novas terras não ficassem apenas na faixa litorânea e sim para que esta se estendesse pelo sertão, criando novas vilas e assim crescendo a população brasileira.
 

CONCLUSÃO

A Capitania de São Vicente foi uma das mais conhecidas da história brasileira, foi nela que a primeira vila brasileira foi fundada e foi nesta região que grandes cidades brasileiras surgiram.

O povoamento desta capitania já existia antes desta existir oficialmente e antes que o Rei de Portugal ordenasse a colonização desta área, por parte daqueles, náufragos provavelmente, que fundaram os seus pequenos portos, principalmente para comercialização de escravos.

A colonização e povoamento da Capitania de São Vicente se deu por dois fatores principais muito importantes; o primeiro é o fator de que as terras brasileiras precisavam ser defendidas de ataques de outras nações européias, e para se defender uma terra é necessário que exista pessoas nesta terra. São Vicente era ainda um ponto de perigo de perda para os portugueses, pois esta capitania ficava perto das áreas de domínio espanhol e também próxima ao Rio de Janeiro, onde os franceses se instalaram, e também era uma zona de passagem para o Rio da Prata. O segundo fator importante para a colonização, e mais importante, povoamento desta capitania é o da busca pelo ouro e pela prata, em suma, a busca pelo el dorado; trazendo muitos portugueses que se aventuravam pelos sertões da capitania em busca do ouro.

A capitania de São Vicente foi uma das poucas capitanias em que a colonização não se deu apenas na faixa litorânea, mas também no sertão, já que a sua existência não se deu para a plantação de cana-de-açúcar como nas capitanias nordestinas. A colonização e povoamento na Capitania de São Vicente foi muito diferente das outras capitanias brasileiras.
 

resultado de pesquisas

maria rita da conçeiçao

Camara

Maria da Assuncao de Lancastre e Tavora, *Sintra 1962; F4. Maria da Conceicao de Lancastre e Tavora, *Lisbon 1963; F5. Rita de Lancastre e Tavora, ...
Maria da Conceição Botelho Garcia Maria da Estrela Costa Maria da Glória Linhares Rita Maria da Graça de Medeiros Lalanda Gonçalves ...

Publicações

SILVA, Maria Rita Sena de Vasconcelos Reis e (1955) - Golegã. ... SILVA, Maria da Conceição de Vasconcelos Reis e (1967) - A actividade marítima do pescador ...

DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE N. 153 — 1 de Julho de 2004 ...

Format de fichier: PDF/Adobe Acrobat
Cisaltina Maria Sousa Pinto. Conceição Maria Vieira Andrade Câmara. .... Maria Rita Santos Oliveira. Maria Rodrigues Marques S. A. Ferreira. ...
www.srsdocs.com/parcerias/pessoal/2004/horario_acrescido_lista.pdf - Pages similaires

PORTARIA Nº 2

MARIA REGINA TOME RODRIGUES. LXXVI. MARIA RITA DE OLIVEIRA. LXXVII. ... ZULMARA CONCEIÇÃO RODRIGUES. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua ...
www.areado.mg.gov.br/exibe.php?legislacao_id=2440&cat=4 - 112k -
PDF]

(138 SERVIDORES PR\323-UNISER 2007.2.xls)

Format de fichier: PDF/Adobe Acrobat - Version HTML
Maria Cristina Feitosa Batista. 81. Maria da Conceição Pereira Ribeiro ... Rita de Cássia de Jesus. 114. Rita de Cássia de Oliveira Alves ...
www.feiradesantana.ba.gov.br/admin/prouniser/relacao220807.pdf - Pages similaires