Conde de Porto Alegre

MANOEL MARQUES DE SOUZA FILHO BRIGADEIRO [Pais] nasceu em 21 novembro 1824 em . Ele faleceu.

Tenho lido algumas noticias sobre famílias Sousa passo a citar". ...Do ponto de vista heráldico há uma informação de que o primeiro Tenente-General Manoel Marques de Souza foi nomeado Fidalgo Cavaleiro da Casa Real por alvará de 14 de outubro de 1808, obtendo um brasão de armas registrado no Cartório da Nobreza do reino..."e tendo eu na família Sousa fidalgos com escudo Heráldico será que haverá alguém terá alguma indicação que me queira fornecer,ou como posso obter

Tenho os seguintes parentes:
1)Bernardino José de Mello e Sousa nascido em 1821 em Abragão Penafiel Porto Portugal
Fidalgo Cavaleiro da Casa Real e Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa
filho de Carlos José de Mello e Sousa e de Maria Joanna de Mello e Sousa
casado com Rita de Cassio Araújo

2)Manuel José de Mello e Sousa irmão

Solteiro Fidalgo Cavaleiro da Casa Real

3)Rodrigo José de Mello e Sousa nascido em 1829 irmão
Comendador ,Fidalgo Cavaleiro da Casa Real

4)Francisco José de Mello e Sousa nascido em 1816 e irmão foi para o Brasil falecendo la em 1887

Tenho alguma da minha ascendência ligada a Casa de Abragão se alguém tiver ligações agradeço o contacto

Miguel Santos
mpsantos@mail.telepac.pt
Lisboa-Portugal

http://annelaure.wanclik.free.fr/minha_avo_evangelina_marques_de_souza.htm

 

Ele tiveram os seguintes filhos:

Projeção histórica

O dia 13 Jun 2004 assinala o bicentenário de nascimento, na cidade de Rio Grande, do Tenente General Manoel Marques de Souza III, Conde de Porto Alegre.

Sua vida e obra se projetaram com relevo na História do Brasil, na do Rio Grande do Sul e na de Porto Alegre, como um bravo cabo de guerra que muito serviu à Independência, à Unidade, à Integridade e à Soberania do Brasil. À Independência ao ajudar na sua consolidação, na Província Cisplatina.

Combateu no Passo do Rosário em 20 Fev 1827, ao final da Guerra da Cisplatina, 1825/28; na Revolução Farroupilha, 1835/45; na Guerra contra Oribe e Rosas, 1851/52, onde comandou a 1ª Divisão Brasileira, que integrou o Exército Aliado, o qual derrotou forças do ditador argentino Rosas em Monte Caseros, a 2 Fev 1852. Combateu também na Guerra do Paraguai, 1865/68, em que foi o comandante brasileiro das forças que obrigaram os paraguaios, que invadiram o Rio Grande do Sul por São Borja, a se renderem em Uruguaiana, em 18 Set 1865, em presença do Imperador D. Pedro II e dos presidentes Bartolomeu Mitre e Venâncio Flores, respectivamente da Argentina e do Uruguai.

Participou do esforço na Guerra do Paraguai, à frente de seu 2º Corpo de Exército, à base de Cavalaria da Guarda Nacional gaúcha, tendo conquistado o forte de Curuzú, que usou por largo tempo como base do 2º Corpo.

Seu grande momento como líder de combate foi comandar pessoalmente a derrota inimiga na 2a Batalha de Tuiuti e com extrema e memorável bravura.

Seu título de Conde de Porto Alegre foi em razão de haver, com ousado golpe de mão, liderado a reconquista definitiva de Porto Alegre aos farrapos em 15 Jun 1836, depois de fugir do barco prisão Presiganga, onde fora preso pelos farrapos. Em conseqüência deste notável feito que liderou, Porto Alegre recebeu o titulo de "Leal e Valerosa" e exigiu, mais tarde, em memória do herói que a libertou e a defendeu nos três sítios farrapos a que foi submetida, de levantar-se estátua para o imortalizar. Estátua em mármore, que foi a primeira erigida em Porto Alegre e inaugurada pela Princesa Izabel em 1885, na Praça da Matriz e transferida em 1910 para a Praça Conde de Porto Alegre, junto do antigo Portão de entrada do complexo de fortificações que protegeram Porto Alegre dos três sítios farrapos que o herói enfrentara com valor e determinação.

Os generais Manoel Marques de Souza I, II e III

Manoel Marques de Souza I, por homônimo de seu pai e de seu avô. Este, o Marechal de Campo Manoel Marques de Souza I, o patrono da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada sediada em Pelotas, a qual estudamos em obra específica, em parceria com o Cel Luiz Ernani Caminha Giorgis, dentro do projeto em curso, a História do Exército na Região Sul, em execução pela Academia de História Militar Terrestre do Brasil.

Ele ingressou no Exército aos 13 anos, como cadete do 1º Regimento de Cavalaria Ligeira da Divisão de Voluntários Reais em Montevidéu, após esta praça ser ocupada pela citada Divisão, em 20 Jan 1817, ao comando do General Carlos Frederico de Lécor.

E ali, ao lado de seu pai, General Manoel Marques de Souza II, participou de diversas ações de guerra até 1822, para a consolidação militar da posição de Portugal no atual Uruguai.

Em 1818, aos 14 anos, foi promovido a Alferes Ajudante de Campo do General Lecor, comandante dos Voluntários Reais vindos de Portugal para ocupar a Banda Oriental (atual Uruguai).

Terminadas as guerras contra Artigas em 1820, que culminaram com a incorporação do atual Uruguai ao Brasil, como sua Província, a Cisplatina, ali o herói permaneceu até a Independência, participando das guerras da Independência do Brasil, com vistas à sua consolidação naquela novel Província.

Participação na Guerra da Cisplatina, 1825/26

Cursou, no Rio, a Academia Militar do Largo do São Francisco em 1825, por curto período, retornando a Montevidéu para combater na Guerra da Cisplatina, 1825/28, Nesta guerra, integrando a 1ª Divisão, ao Comando do Marechal Sebastião Pereira Pinto, participou com destaque, como tenente do Estado - Maior desta Divisão, e foi citado por sua boa atuação por aquele chefe.

Capitão em 20 Mar 1827, um mês após a Batalha do Passo do Rosário, passou a Ajudante de Ordens do General Lécor, comandante do Exército do Sul. Finda a Guerra permaneceu em Montevidéu integrando a Divisão de Observação Brasileira.

Major em 29 Mar 1829, aos 24 anos assumiu o comando da 6ª Cia do 4º Regimento de Cavalaria Ligeira, unidade anteriormente comandada pelo avô e pelo pai e com ela retornou ao Rio Grande, onde passou a comandar a citada unidade, que por transformações, fusões, movimentações e denominações sucessivas é o 8º R C Mec- Regimento Conde de Porto Alegre, em Uruguaiana, fato abordado em livro pelo historiador da AHIMTB, Sargento Carlos Fonttes.

Participação na Revolução Farroupillha, 1835/45

Ao estourar a Revolução Farroupilha em 20 Set 1835, conservou-se fiel ao Império. E terminou por apresentar-se ao Rio, de onde retornou a Pelotas no comando de uma força de 80 homens, assumindo o comando desta cidade.

Ao general farrapo Antônio Neto tomar Pelotas, o Major Marques de Souza foi capturado e enviado preso para Porto Alegre onde lhe serviu de prisão o barco Presiganga, ancorado no meio do rio Guaíba.

E foi a partir do barco Presiganga, de onde conseguiu se evadir, que o Major Marques de Souza liderou a retomada de Porto Alegre aos farrapos em 15 Jun 1836 e passou a participar com destaque da defesa de Porto Alegre dos diversos ataques a que foi submetida durante os três sítios farrapos por nós estudados em Porto Alegre - Memória dos sítios farrapos e da administração de Caxias, Brasília : EGGCF, 1989.

Este feito o imortalizou na História de Porto Alegre e é a origem de seu título Conde de Porto Alegre, e da cidade, então títulada de Leal e Valerosa.

A sua saúde fora afetada por sua prisão por cerca de 2 meses no Presiganga. E entrou em licença de saúde por largo período. Assumiu comando do 2º Regimento de Cavalaria Ligeira só em 1840 e à sua frente participou de varias ações contra os farrapos sendo que, em 1844, Caxias o designou como coronel, para guardar importante posição em São Gabriel, o forte Caxias, como comandante de sua guarnição. Quase ao final da revolução foi enviado ao Rio em companhia de um irmão de Caxias e de Antônio Vicente da Fontoura a serviço da pacificação da revolução. Celebrada a paz, em Dom Pedrito atual, Caxias o encarregou de viajar mais uma vez ao Rio, agora para comunicar a pacificação ao governo imperial.

Ao se estudar a sua história e a do seu primo irmão e amigo, o futuro Almirante Tamandaré e mais a de Osório, se percebe os constrangimentos que revelavam em combater a revolução. O Tenente Osório a ela aderiu no primeiro momento, dela se retirando quando tomou o rumo de República.

Em 1846, Marques de Souza foi graduado brigadeiro e comandante da 2ª Brigada de Cavalaria.

Participação destacada em Monte Caseros contra Rosas

A guerra contra Oribe e Rosas em 1851/52 lhe reservou destacado papel, como brigadeiro graduado e depois efetivo ( Gen Bda), desde 14 Ago 1850.

Coube-lhe a honra de comandar a 1ª Divisão Brasileira que brilhou na Batalha de Monte Caseros, integrando a força aliada que terminou por derrubar o governo do ditador argentino Rosas.

Do Boletim do Exército Aliado sobre a Batalha se lê:

"O Sr. Brigadeiro Manoel Marques de Souza, chefe do centro aliado e das forças brasileiras, deu um dia de glória à sua pátria, acrescentando novos louros à sua fronte e granjeando o respeito e gratidão dos aliados".

Caxias, referindo-se à 1ª Divisão na batalha de Monte Caseros escreveu: "O Brigadeiro Manuel Marques de Souza, comandante da 1ª Divisão, mostrou no dia desta memorável batalha, muito tino e valor, dirigindo o combate no centro da linha inimiga, o seu ponto mais forte, prevenindo o ataque inimigo na ocasião oportuna. Nossos batalhões manobraram como se estivessem em parada. E isso aterrou considerávelmente o inimigo. Eu recomendo à sua Majestade, o Imperador, este oficial general, que faz honra ao Exército Brasileiro".

Em 18 Fev 1852, o Brigadeiro Marques de Souza desfilou com sua 1ª Divisão Brasileira pelas ruas de Buenos Aires, que ela ajudara aos irmãos argentinos a libertar do ditador Rosas.

Em 01 Mar 1852, Marques de Souza reuniu em Montevidéu a 1ª Divisão ao Exército ao Comando de Caxias onde foi elogiado "por sua coragem e sangue frio na batalha".

Foi então que o Império o agraciou por sua invejável conduta, com o título de Barão de Porto Alegre, com honras de grandeza e com a medalha de ouro de oficial general das campanhas do Uruguai e Argentina e com sua promoção a Marechal de Campo (General de Divisão).

Em 24 Set 1852 assumiu em Porto Alegre o comando da atual 3ª Região Militar que exerceu até 05 Mar 1853, continuando a residir na Leal e Valerosa, e terminando por pedir reforma em 20 Fev 1856, levado pelo sofrimento de doença crônica adquirida em campanha. Foi reformado como Tenente General (General do Exército) aos 52 anos. Havia contraído 2º casamento no ano anterior, com uma filha do Coronel Soares de Paiva herói da resistência imperial ao ataque farrapo de São José do Norte.

Reformado, passou a ter agitada carreira política. Em 1862 foi eleito deputado imperial, tendo sido Ministro de Guerra por 6 dias.

Participação na Guerra do Paraguai, 1865/68

Com a eclosão da guerra do Paraguai e conseqüente invasão do Rio Grande do Sul, foi nomeado em 21 Jul 1865, Comandante-em-Chefe do Exército Brasileiro em Operações no Rio Grande do Sul.

E coube-lhe comandar o sítio do invasor paraguaio em Uruguaiana, onde teve que assumir atitude firme e enérgica, junto com seu ilustre primo-irmão, o Almirante Tamandaré, para impedir que argentinos comandassem o sítio do inimigo em território brasileiro.

E na proclamação feita aos soldados brasileiros para o ataque ao invasor, a certa altura proclamou: "Tendes por companheiros nesta luta de honra, os valorosos soldados das nações aliadas e para testemunhas de vossos feitos, os chefes das mesmas nações que comigo vos guiarão na marcha gloriosa que vamos empreender".

E teve o Barão de Porto Alegre papel militar de destaque na rendição do invasor do Brasil em Uruguaiana em 18 Set 1865.

Após a rendição paraguaia, na Ordem do Dia nº 13, Porto Alegre ali escreveu entre outras coisas:

"Soldados da liberdade! Em nome do Imperador, o General-em-Chefe do Exército Imperial vos saúda, e vos conjura a que respeites a desgraça do inimigo vencido. O General-em-Chefe agradece a dedicação de cada um de vós esperando poder ainda uma vez orgulhar-se de haver-se achado à vossa frente.

Ass: Barão de Porto Alegre".

A seguir, passou a comandar o 2º Corpo de Exército que, a partir de São Borja foi lançado para combater no Paraguai em reforço ao 1º Corpo de Exército.

E sob sua liderança o 2º Corpo conquistou Curuzú em 03 Set 1866. E em 14 Set ele proclamou:

"Sobre as trincheiras de Curuzú tremula altivo o pavilhão nacional, que sustentado pelos bravos à cuja frente me acho, percorrerá triunfante este solo aonde ainda impera a tirania. A jornada do dia 3 foi brilhante prólogo da obra, de cujo desempenho a pátria nos incumbe.....

....Soldados! Vingar a honra vilmente ultrajada, o direito conculcado, e a liberdade oprimida foi, é, e será sempre a mais nobre missão que pode ter um exército de um país livre; ufanai-vos, porque tal é a nossa incumbência. Barão de Porto Alegre".

Em 22 Set 1866 teve lugar o malogrado ataque aliado a Curupaiti, sobre o qual três dias depois Porto Alegre escreveu a um amigo, carta publicada na Reforma, de 02 Fev 1885.

E na Ordem do Dia nº 88 de 10 Out de 1866, Porto Alegre declarou: "Em Curupaiti ficou ilesa a honra da Bandeira Brasileira".

Sob o comando de Caxias, Porto Alegre, muito doente, solicitou dispensa do comando do 2º Corpo. Retornou em 01 Mar 1867, reassumindo o seu comando. Pouco depois estabeleceu sua base em Tuiuti, onde foi atacado de surpresa por forças paraguaias e teve que as repelir, como líder de combate, como Caxias o havia feito em Itororó.

Nesta ação gloriosa, Porto Alegre, aos 63 anos, combateu com a mesma agilidade de um moço, não recebendo nenhum ferimento, apesar de terem sido crivados de balas os dois cavalos que montava. Houve um momento em que foi derrubado do cavalo e teve que combater a pé.

O Conde de Porto Alegre se retirou do Teatro de Operações em Jan 1868 por doente, sendo louvado por Caxias "pelo zelo, inteligência e valor com que sempre se houve no desempenho de suas funções".

Sem melhorar sua saúde terminou por falecer no Rio de Janeiro em 18 Jul 1875, aos 71 anos. Embalsamado, o seu corpo foi transportado com todas as honras em navio de guerra até Rio Grande e depois até Porto Alegre e ali foi sepultado em 05 Nov 1875 no cemitério da Santa Casa de Caridade.

Em 02 Fev 1885, com toda a pompa e circunstância foi inaugurada a sua estátua pela Princesa Izabel, presente seu esposo, o Conde D´Eu, Marechal Gastão de Orleans, autor da melhor memória sobre a Rendição de Uruguaiana, em sua "Viagem ao Rio Grande do Sul em 1865".

Entre seus biógrafos destaco Décio Vignoli das Neves em Vultos de Rio Grande. Santa Maria: Pallotti,1981.

A Academia de História Militar Terrestre do Brasil, além do seu Guararapes nº 41, através de sua Delegacia Gen Rinaldo Pereira da Câmara no Rio Grande do Sul, está trabalhando nas comemorações do bicentenário do Conde de Porto Alegre através de seu delegado e acadêmico Cel Luiz Ernani Caminha Giorgis que fará conferência em 17 Jun no Solar do Conde de Porto Alegre e da sócia efetiva daquela Delegacia jornalista Carmen Lúcia Ferreira da Silva, tetraneta do herói, que já o focalizou em O Gaúcho nº 23, de Mar 2004, informativo do Instituto de História e Tradições do RGS, a qual, associada ao IAB, CMPA, IHTRGS e AHIMTB, lavrarão no CMPA, no dia 13 Jun às 17 horas, um Protocolo de Intenções, com vistas a uma reedição comentada do livro Conde de Porto Alegre, editado pela BIBLIEx em 1952, por Carlos Maul, De Paranhos Antunes e Jaime Ribeiro da Graça.

Fontes consultadas

1.       ALMEIDA, Antônio Rocha, Vultos da Pátria. Porto Alegre: Ed. Globo, 961.v.1

2.       BENTO, Cláudio Moreira. História da 3ª Região Militar, 1808-1889 e Antecedentes. Porto Alegre: 3ªRM/SENAI,1994.

3.       FONTTES, Carlos. Regimento Conde Porto Alegre. Uruguaiana:ed/autor,1985.

4.       MAUL, Carlos et alli. Conde de Porto Alegre. Rio de Janeiro:BIBLIEx,1952.

5.       NEVES, Décio Vignoli das .Vultos de Rio Grande.Santa Maria:Pallotti,1981.

6.       PORTO ALEGRE, Conde de. Ordens do Dia do 2º Corpo de Exercito. Rio de Janeiro: Tip Francisco Alves,1877.( Cotem 103 ordens do Dia de 21 ago 1865 a 15 mai 1867 , com referências a nomes dos integrantes do Corpo e ordem alfabética pelo primeiro nome).

7.       SILVA, Alfredo Pretextato Maciel da. Ten Gen Manoel Marques de Souza in: Os generais do Exército Brasileiro. Rio de Janeiro: M.Orosco, 1907.

8.       SILVA, Carmen Lúcia Ferreira da. Conde de Porto Alegre. O gaúcho, Mar 2004 (x) Presidente da Academia de História Militar Terrestre do Brasil e do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul

Manuel Marques de Sousa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 

Manuel Marques de Sousa, visconde e conde de Porto Alegre, (Rio Grande, 13 de junho de 1804 Rio de Janeiro, 18 de julho de 1875) foi um nobre e militar brasileiro.

Oriundo de uma família de fidalgos generais. Era filho de Manuel Marques de Sousa (2°) e neto de Manuel Marques de Sousa (1°) e, portanto, descendente das primeiras famílias povoadoras da vila de Rio Grande. Desde a sua infância demonstrava pendor para a carreira das armas. Combateu em Passo do Rosário em 20 de fevereiro de 1827, ao final da Guerra Cisplatina; na Revolução Farroupilha, nas tropas legalistas; na Guerra contra Oribe e Rosas, onde comandou a 1º Divisão Brasileira que integrou o Exército Aliado que derrotou forças ao ditador argentino Rosas; na Guerra do Paraguai, em que foi o comandante brasileiro das forças que obrigaram os paraguaios, que invadiram o Rio Grande do Sul por São Borja, a se renderem em Uruguaiana, em presença do Imperador Dom Pedro II e dos presidentes Bartolomeu Mitre e Venâncio Flores da Argentina e do Uruguai. Participou de esforço na Guerra do Paraguai a frente de seu 2º Corpo de Exército, a base de Cavalaria da Guarda Nacional gaúcha. Seu grande momento como líder de combate foi comandar pessoalmente a vitória do exército aliado na 2ª Batalha de Tuiuti, com extrema bravura.

Por estas, e por diversas outras passagens de sua vida, ficou conhecido como "Centauro de Luvas", alcunha que lhe foi concedida por alguns historiadores. É o patrono da tradicional unidade do exército em Uruguaiana, o 8º Regimento de Cavalaria Mecanizado Conde de Porto Alegre.

Dos títulos que recebeu, constam a Grã-Cruz da Ordem de Cristo, Dignitário do Cruzeiro, Cavaleiro de Avis e todas as medalhas das campanhas do Uruguai, Argentina e Paraguai. Foi eleito deputado à Assembléia Provincial por diversas vezes; foi Ministro e Secretário dos Negócios de Guerra da Província; foi Barão em 1852; Visconde em 1866 e Conde em 1868.

 

 

 

From: "Miguel Santos" < mop43662@mail.telepac.pt>
Subject: [PORTUGAL-L] Familia Sousa
Date: Sun, 19 Nov 2000 15:27:25 -0000


Caros colegas:

Tenho lido algumas noticias sobre famílias Sousa passo a citar". ...Do ponto de vista heráldico há uma informação de que o primeiro Tenente-General Manoel Marques de Souza foi nomeado Fidalgo Cavaleiro da Casa Real por alvará de 14 de outubro de 1808, obtendo um brasão de armas registrado no Cartório da Nobreza do reino..."e tendo eu na família Sousa fidalgos com escudo Heráldico será que haverá alguém terá alguma indicação que me queira fornecer,ou como posso obter

Tenho os seguintes parentes:
1)Bernardino José de Mello e Sousa nascido em 1821 em Abragão Penafiel Porto Portugal
Fidalgo Cavaleiro da Casa Real e Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa
filho de Carlos José de Mello e Sousa e de Maria Joanna de Mello e Sousa
casado com Rita de Cassio Araújo

2)Manuel José de Mello e Sousa irmão
Solteiro Fidalgo Cavaleiro da Casa Real

3)Rodrigo José de Mello e Sousa nascido em 1829 irmão
Comendador ,Fidalgo Cavaleiro da Casa Real

4)Francisco José de Mello e Sousa nascido em 1816 e irmão foi para o Brasil falecendo la em 1887

Tenho alguma da minha ascendência ligada a Casa de Abragão se alguém tiver ligações agradeço o contacto

Miguel Santos
mpsantos@mail.telepac.pt
Lisboa-Portugal